Como o açúcar é transportado no sangue e o que ele tem a ver com o diabetes

Como o açúcar é transportado no sangue e o que ele tem a ver com o diabetes

Um veículo precisa de gasolina, nossa casa precisa de energia elétrica e o nosso corpo precisa de glicose para funcionar.

Mas esse combustível que dá energia, também chamado de açúcar, em doses exageradas, acaba provocando o diabetes.

O diabetes é a elevação dos níveis de açúcar existentes na nossa corrente sanguínea e essa elevação ocorre quando o pâncreas, órgão responsável por quebrar e enviar a substância para o corpo, não consegue regular e produzir a quantidade necessária de insulina, hormônio que controla esses níveis de açúcar.

Ou seja, para entender bem o surgimento do diabetes, é preciso entender o que é açúcar e a sua importância no nosso organismo.

Como o açúcar é transportado no sangue e o que ele tem a ver com o diabetes

O que é açúcar?

Glicose e açúcar são a mesma coisa e apesar de que sua quantidade varia, ela pode ser encontrada em todo e qualquer alimento.

Doces possuem glicose, salgados possuem glicose, frutas possuem frutose, que também é um componente para esse tipo de substância.

Ou seja, nosso corpo recebe energia o tempo inteiro de diversas fontes de alimentos e todas elas formam a mesma coisa no nosso corpo.

Carboidratos, lactose, sacarose, etc. Todas essas substâncias se transformam em energia para o ser humano.

A importância do pâncreas

Assim que essa substância passa pelo nosso sistema digestivo, ela é absorvida e lançada na corrente sanguínea.

O pâncreas é responsável pela produção de insulina, que é um hormônio responsável pela absorção e depósito de glicose no corpo.

Uma vez no nosso sangue, o açúcar nos dá energia e ainda estimula a produção da serotonina, que é o nosso hormônio responsável por regular o humor.

O que acontece com o corpo quando os níveis de açúcar estão elevados?

A princípio, o nosso pâncreas consegue lidar bem com o excesso de glicose. Ele começa a trabalhar em dobro para produzir insulina e regular o quanto dessa substância deve permanecer circulando no sangue ou absorvida pelas células ou acumulada em alguns tecidos.

Porém, devido a vários fatores, mas principalmente a herança genética, o pâncreas não é capaz de produzir insulina suficiente para realizar o adequado controle do açúcar, permitindo que ele se acumule, levando a altos níveis no sangue.

E é aí que entra o diabetes.

O que é diabetes?

Diabetes é uma doença crônica e significa a elevação dos níveis de açúcar no sangue de forma constante, pois o pâncreas não consegue mais regular e produzir os níveis de insulina.

Classificada em tipos, essa doença provoca a destruição das células beta pancreáticas (Tipo I), a resistência à insulina (Tipo II) e, em casos mais raros, pancreatite, tumores e hipertireoidismo.

No tipo I, há a completa ausência da produção de insulina, pois o próprio sistema imunológico (nosso sistema de defesa), acaba atacando as células e as destruindo. Os sintomas variam entre fome e sede excessiva, emagrecimento e desidratação. Se não for cuidado, pode evoluir para desidratação severa e até mesmo o coma.

No tipo II, a produção de insulina fica comprometida e o corpo encontra resistência à substância e, ao contrário da outra, há aumento de peso e obesidade. Seus sintomas incômodos demoram mais para aparecer e, embora possam levar à desidratação e coma, os pacientes, por vezes, não descobrem a tempo de iniciar um tratamento com antecedência.

Diabetes gestacional

O diabetes gestacional, como o próprio nome já diz, ocorre durante a gravidez.

É caracterizada pela sobrecarga de glicose durante a gestação e pode ir embora assim que ocorre o nascimento da criança.

Para isso, a gestante deve ser acompanhada pelo médico desde o pré-natal para acompanhar seus níveis de glicose, predisposição genética, e evitar problemas para ela e para o bebê

Quais os níveis ideais de açúcar no sangue?

Os níveis de açúcar variam durante o dia, então, dependendo da hora em que eles foram medidos, valores de referência diferentes devem ser observados.

Em jejum: 70 a 99 mg/dL 

Aleatório ou após sobrecarga: até 140mg/dL. 

Esses resultados podem ser obtidos no consultório ou no medidor de glicose.

Se os níveis em jejum ficam acima de 100 e os após alimentação ou sobrecarga ultrapassam os 140 mg/dL, o paciente é diagnosticado com diabetes.

Lembrando que, se qualquer um desses valores indicativos de diabetes for medido em um dia, ele deve ser confirmado em outro para, assim, o diagnóstico ser confirmado.

Convivendo com o diagnóstico

Controlar a glicemia é o principal objetivo de toda pessoa que convive com o diabetes, uma vez que a doença não tem cura.

Dependendo do tipo de diabetes, as doses de insulina são diferentes e outros medicamentos podem ser receitados. Mas uma coisa é inevitável, o cuidado com a pressão arterial, alimentos e exercícios físicos.

Além de intensificação nos monitoramentos da saúde dos olhos, rins, coração, pulmão e coração.

Porém, é possível, sim, ter uma vida de qualidade e plena.

Prevenir é melhor do que remediar

Para prevenir o diabetes é fácil. Cuide da sua alimentação e evite o açúcar refinado, pois ele é pobre em nutrientes e apenas sobrecarrega o pâncreas.

Beba água e realize exercícios físicos.

Evite a obesidade e visite o médico para exames de rotina.

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