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Quem tem covid pode ter trombose?

Um dos maiores medos de quem teve ou teme ter a covid-19 é saber se estará suscetível a sofrer com a trombose.

Muitos estudos foram e ainda estão sendo realizados para entender a relação entre as duas doenças.

Como sabemos, covid-19 é um vírus que afeta predominantemente o sistema respiratório.

Mais perigoso para pessoas com problemas respiratórios prévios ou de idade avançada, quando são internados acabam tendo que tomar remédios anticoagulantes para evitar que trombos se formem tanto nas extremidades quanto aleatoriamente pelo corpo.

Por quê? Quando um coágulo de sangue se desprende da perna, por exemplo, e viaja até o pulmão que no caso da covid-19 já está comprometido, se torna mais um complicador na covid-19.

Quem tem covid pode ter trombose?

Toda e qualquer pessoa pode ter trombose.

Algumas são mais suscetíveis por fatores como trombofilia, obesidade, tabagismo, etc.

No caso da covid-19, a trombose está relacionada a fatores ainda não muito esclarecidos, porque na maioria dos casos relatados de pacientes que tiveram trombose, uma grande porcentagem nem se enquadrava nos grupos de risco.

Pacientes sem histórico de diabetes, trombose na família ou hipertensão, após o período de cura da doença, voltaram para o médico relatando sintomas e quase em risco de vida.

Esses distúrbios da coagulação podem ser consequência do nosso sistema imunológico trabalhando para nos defender.

O corpo está lidando com um vírus totalmente novo, logo, nosso sistema de cascata da coagulação pode ser comprometido.

Explicamos mais sobre o que isso significa em outro texto de nosso blog. Aqui.  “Injeção para trombose”

O que se sabe de fato, porém, é que a covid-19 deixa sequelas no nosso organismo.

Algumas que passam com o tempo, outras que ainda são indefinidas (como, por exemplo, a síndrome da covid prolongada) e fibrose no pulmão.

Fibrose no pulmão

Fibrose é o surgimento de tecido proveniente de cicatrização de processos inflamatórios nos tecidos.

No caso dos pulmões afetados pela covid-19, a fibrose é uma dificuldade para respirar naqueles que foram mais afetados pela doença.

A nível de internação.

Trombose por estar muito tempo parado

A trombose tem vários fatores e um deles e mais comum que acontece até depois de cirurgias é a trombose por imobilização.

Sua parente muito próxima é a trombose de viagem.

Aquela que pode surgir em pessoas que passaram muitas horas em uma viagem sentadas sem mover os membros inferiores.

Nesses casos, e até mesmo nos de cirurgia ou internados pela covid, é recomendado o uso de meias de compressão.

Essas meias exercem pressão em graus diferentes, dependendo da necessidade e condições prévias do paciente.

No caso dos que estão internados com covid-19, pode ser uma aliada, junto com os medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos para evitar que tromboses surjam nas pernas ou que as que estão lá viajem para membros superiores.

 

Diferença entre trombolítico e anticoagulante

Os anticoagulantes funcionam para impedir que trombos se formem.

Os trombolíticos funcionam desmanchando o trombo.

Os anticoagulantes são utilizados em tratamentos pós-cirúrgicos para impedir que pacientes que passam muito tempo internados venham a ter trombose, pessoas que já tiveram trombose e se descobriu trombofilia, grávidas também fazem uso do medicamento.

Já os trombolíticos são administrados em pacientes que chegam com AVC, infartos, etc.

É sabido que o vírus da covid-19 age ativando as plaquetas do nosso sangue, entre outros tantos mecanismos essenciais e de defesa.

As plaquetas são parte essencial da formação de coágulos para conter sangramentos e feridas.

Esse fator também pode estar relacionado.

 

O que fazer depois da covid-19?

A Covid-19 passou? Então é hora de tomar cuidado e prestar atenção aos sintomas da trombose.

Rigidez na perna e inchaço, acompanhados ou não de palidez e calor podem ser indicativos de trombose venosa profunda.

Dor súbita em qualquer região do corpo, mas mais comumente relatadas nos braços e ombros, acompanhadas de dor ao toque e mudança na coloração da pele, podem ser sintomas de trombose arterial.

Em qualquer um dos casos, o tempo é seu maior aliado e também inimigo.

Ou seja, o pronto-socorro deve ser procurado imediatamente para evitar acidentes vasculares cerebrais, infartos e embolias pulmonares o quanto antes.

Fique de olho nos sinais do seu corpo, eles podem indicar que você precisa de ajuda médica e acompanhamento de um profissional vascular.

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O que causa a obstrução da veia porta

A trombose de veia porta acontece quando um coágulo obstrui o fluxo sanguíneo da maior veia do sistema gastrointestinal que passa pelo fígado. 

Já falamos em outro texto sobre os sintomas, tratamentos e um pouco de como essa veia porta é importante para o nosso organismo.

Agora, em um texto um pouco mais aprofundado, vamos falar sobre a maioria das causas por trás da obstrução da veia porta.

Trombofilia

A trombofilia é uma predisposição adquirida ou hereditária a ter trombose devido a viscosidade do sangue.

Essa alteração no sangue torna o surgimento de trombos mais comuns.

Quando adquirida, suas causas estão conectadas ao uso de anticoncepcionais, câncer e terapias de reposição hormonal.

Cirrose

Cirrose são alterações inflamatórias na estrutura do fígado. 

É uma doença crônica e que a longo prazo impede a regeneração do órgão.

Essas cicatrizes impedem o fígado de exercer sua função e como é uma doença muito séria, ela tem diversos tipos. 

Existe a cirrose alcoólica e as provindas de resultados de hepatites diversas. B, C, medicamentosa e autoimune mais especificamente. 

Câncer de fígado

Hepatite e cirrose levam a processos inflamatórios constantes do fígado e essa inflamação que está por trás do câncer de fígado.

Um ou vários nódulos podem crescer no órgão e à medida que ele cresce pode afetar diversas partes do tecido.

Os seus tipos são classificados em colangiocarcinoma, carcinoma hepatocelular ou hepatocarcinoma e carcinoma hepático.

Anticoncepcionais

Anticoncepcionais são velhos conhecidos como fatores de risco para o surgimento de trombose. 

Usamos a palavra anticoncepcional, pois é a maneira mais genérica de se referir a eles, mas a trombose está ligada a um hormônio específico na composição da maioria dos anticoncepcionais, o estrogênio. 

Esse hormônio possui múltiplas funções e uma delas é interferir no funcionamento normal de alguns fatores de coagulação, como o aumento da fibrina e trombina (pró-coagulantes) e diminuição da antitrombina e proteína-C (anti-coagulantes). 

Pancreatite

O álcool e as colelitíases são os grandes causadores da pancreatite. 

Assim como no fígado, a pancreatite é a inflamação do órgão. 

Acontece que a veia porta, passa muito próximo deste órgão, e sua inflamação pode chegar até essa veia, induzindo sua trombose. 

Doenças hepáticas

Hepatites também são inflamações no fígado, mas elas recebem uma atenção especial por serem extremamente comuns, possuírem vacina (para alguns de seus tipos).

A hepatite A é contagiosa e é transmitida pela água não sanitarizada, fezes e alimentos mal cozidos. Existe vacina para ela, mas a melhor prevenção é hábitos higiênicos. 

Hepatites B e C são virais, possuem vacina e são transmitidas por seringas compartilhadas e até mesmo através de relações sexuais. 

As hepatites B e C podem acabar se transformando em câncer de fígado ou cirrose. 

Hipertensão portal

Um aumento da pressão na veia porta é chamado de hipertensão portal.

Essa hipertensão pode ser consequência de outras complicações, como a cirrose.

Com mais volume de sangue, as paredes se tornam frágeis e medicamentos para pressão podem se tornar necessários.

Em alguns casos, até mesmo o transplante de fígado.

Vasculite

A vasculite é o estreitamento e inflamação das paredes dos vasos sanguíneos. 

Esse engrossamento acaba ativando nosso sistema de defesa que para nos proteger acumulam substâncias em suas paredes. 

Essas substâncias podem facilitar o surgimento de trombos.

Como tratar a veia porta?

Medicamentos trombolíticos e anticoagulantes são utilizados como tratamento para os casos de trombose de veia porta.

Os casos de origem de hipertensão portal podem ser tratados com cirurgia. 

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Trombose de veia porta

A trombose de veia porta acontece quando um coágulo obstrui o fluxo sanguíneo desta veia que liga os intestinos ao fígado.

Sistema esse que pode ser facilmente explicado por serem ramificações da veia para os órgãos do sistema porta-hepático. 

Fazem parte desse sistema, os órgãos:

  • Fígado;
  • Baço;
  • Pâncreas;
  • Estômago;
  • Intestinos.

Esse também é o maior sistema do corpo humano. 

Sendo a combinação das veias denominadas mesentérica superior e mesentérica inferior e esplênica, que drenam os órgãos mencionados acima. 

No fígado, tudo é processado e depois levado para o organismo a fim de ser aproveitado.

Nos intestinos, aquilo que não é processado é preparado para ser excretado.

Trombose de veia porta

Trombose da veia porta é a formação do coágulo, por vários motivos, nessa região tao importante. 

Descubra: O que causa a obstrução da veia porta 

Quando este tipo de trombose é descoberta, geralmente ela já está em estágio avançado já que não costuma apresentar muitos sintomas.

 

Sintomas

Por ser, na maioria das vezes, assintomática, é geralmente um diagnóstico tardio. 

Apresenta-se dessa forma, pois a maioria das causas da trombose, são doenças cronicas que levam a um instalação arrastada da trombose. 

Quando apresenta sintomas, eles são inespecíficos como dor abdominal difusa. 

 

Diagnóstico

Ultrassom doppler é muito utilizado para realizar o diagnóstico da obstrução da veia porta, geralmente em exames de rotina.

Por isso é essencial a atenção a saúde com exames periódicos, pois, durante a análise das imagens é possível identificar a tempo se o baço ou fígado estão alterados e se é necessário fazer maiores verificações. 

Embora raro, tem altas taxas de mortalidade.

Trombose portal maligna

Tromboses geralmente são o surgimento de trombos de sangue por fatores genéticos ou adquiridos. 

Mas existem também aqueles relacionados ao câncer.

A trombose por células malignas está relacionada ao carcinoma hepatocelular, ou câncer de fígado.

Estima-se que a maioria dos pacientes diagnosticados com câncer de fígado, tenham suscetibilidade a trombose de veia porta.

 

Tratamentos para trombose de veia porta

Medicamentos trombolíticos e anticoagulantes são utilizados como tratamento para os casos de trombose de veia porta.

Causas da trombose de veia porta

As causas mais desse tipo de trombose, são as seguintes:

  • Cirrose;
  • Apendicite;
  • Trombofilia;
  • Pancreatite;
  • Anticoncepcionais;
  • Cirurgias abdominais.

 

Fatores que predispõem a trombose

Trombofilia: uma predisposição adquirida ou hereditária a ter trombose devido a viscosidade do sangue.

Essa alteração no sangue torna o surgimento de trombos mais comuns de acontecer.

Quando adquirida, suas causas estão conectadas ao uso de anticoncepcionais, câncer e terapias de reposição hormonal.

Obesidade: a obesidade é um fator de risco para o surgimento de trombose, pois altera a composição química do sangue o tornando mais suscetível a inflamações. 

Imobilização: a trombose pode surgir após um período muito longo sem movimentação do corpo, viagens muito longas ou períodos superiores a 3 dias de cama sem qualquer estímulo muscular. 

 

É possível prevenir a trombose?

É sim.

Coágulos menores costumam ser naturalmente dissolvidos pelo corpo humano, mas existem casos em que é necessário se adequar a alguns hábitos para ajudar o nosso corpo a tanto manter esse mecanismo inteligente de defesa sempre alinhado ou nunca precisar dele. 

Aqui vão algumas dicas para prevenir a trombose:

  • Mantenha uma alimentação equilibrada;
  • Realize exercícios físicos;
  • Evite fumar;
  • Realize exames de rotina com frequência;
  • Beba bastante água.

Raramente, casos de trombose venosa necessitarão de intervenção cirúrgica. 

Então, além de contar com a lista acima, aposte em conhecimento. 

Sempre estaremos postando artigos com assuntos relevantes como este no site. 

Para saber mais e se manter bem informado, visite o instagram. Link no rodapé.

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Injeção para trombose

Já falamos aqui sobre os problemas responsáveis por criar coágulos no sangue e uma grande dúvida que se segue depois da leitura é saber se é necessária a injeção para trombose.

Aliás, o assunto dos anticoagulantes se tornou muito mais famoso nos últimos dois anos por conta da covid-19.

Por definição, anticoagulantes funcionam como medicamentos capazes de prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Esta coagulação natural do corpo é necessária quando nos ferimos para evitar que percamos sangue, mas no lugar errado, pode bloquear a passagem de sangue para órgãos essenciais como o coração, o pulmão e o cérebro.

Os medicamentos anticoagulantes funcionam interrompendo o processo de coagulação do sangue, não totalmente, mas na medida certa.

Tratamento de trombose arterial 

A cascata de coagulação

Quando um ferimento atinge nosso sistema vascular, as plaquetas, substâncias e células do sangue, formam um “tampão na ferida” para que ela não jorre sangue.

Essas plaquetas, ativadas na ferida, induzem a formação de fatores de coagulação que disparam a cascata de coagulação e formação do trombo.

Um desses fatores de coagulação é a pro-trombina que se transforma em trombina que reage formando a fibrina, que é uma rede que fortalece o coágulo.

Esta fibrina se “embolará” e em um cenário perfeito, a fibrina fechará a lesão e em pouco tempo ela estará cicatrizada.

No entanto, como estamos falando de trombose, alguma coisa acaba dando errado nessa cascata, não é mesmo?

Esse mesmo sistema, criado para gerar trombos em situações de risco de sangramento, pode ser ativado erroneamente, levando a formação indesejada de trombos, que podem bloquear a passagem do sangue ou migrar para lugares distantes.

A heparina

A administração da heparina é uma das formas mais antigas de prevenir a coagulação maléfica.

Ela funciona inibindo a trombina dentro do processo chamado cascata de coagulação.

A injeção para trombose

Essa injeção para trombose é a aplicação da heparina.

Que atualmente tem duas apresentações, a não fracionada e a de baixo peso molecular, apesar de algumas diferenças, as duas possuem o mesmo mecanismo de atuação.

Porém, outras substâncias, dependendo da forma como elas atuam e da doença do paciente, podem ser administradas.

Porém não existe apenas a heparina como anticoagulante, atualmente temos várias medicações que agem na cascata de coagulação, como a varfarina, rivaroxabana, dalteparina, enoxaparina.

 

Controle da coagulação

A descoberta da trombofilia, por exemplo, que é a hipercoagulabilidade sanguínea, é feita na maioria das vezes através de exames de sangue.

Estes exames também se tornam necessários quando o paciente passa a tomar anticoagulantes, principalmente os de via oral inibidores da vitamina K.

O médico vai saber indicar a regularidade dos exames, já que é de conhecimento geral que pacientes com predisposição a formar trombos também possuem predisposição a ter sangramentos.

Estes exames de monitoramento evitam sangramentos e monitoram o surgimento deles.

É comum que quem se utilize de tratamentos com anticoagulante acabe tendo sangramentos no nariz e na gengiva.

O pior é quando eles acontecem dentro do corpo, por isso os exames e uma dieta orientada (para controlar a ingestão da vitamina K) são necessários.

 

Diferença entre trombolítico e anticoagulante

Os anticoagulantes funcionam para impedir que trombos se formem.

Os trombolíticos funcionam desmanchando o trombo.

Os anticoagulantes são utilizados em tratamentos pós-cirúrgicos para impedir que pacientes que passem muito tempo internados venham a ter trombose, pessoas que já tiveram trombose e se descobriu trombofilia, grávidas também fazem uso do medicamento.

Já os trombolíticos são administrados em pacientes que chegam com AVC, infartos, etc.

Outros tratamentos para trombose

Os tratamentos para trombose venosa envolvem a administração de trombolíticos, ou anticoagulantes.

Já para a trombose arterial, os tratamentos são muito variáveis.

Em quadros leves, onde houve uma trombose progressiva, dando tempo pro corpo ir se adaptando, o tratamento pode ser apenas clínico, com uso de medicamentos e mudança do estilo de vida.

Já nos casos mais graves onde existe o risco de perder um membro ou lesão de algum órgão importante como intestino, coração e cérebro, pode ser necessário algum tratamento intervencionista, como a remoção do trombo, dissolução deste com medicamentos, angioplastias com implante de stent e revascularização.

Outro procedimento bem conhecido também é a Endarterectomia, e o local mais famoso de se fazer ela é na carótida, onde o médico vai cirurgicamente remover a placa de gordura e o coágulo, através de uma incisão no pescoço.

Saiba como prevenir a trombose, aqui. 

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