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Entenda um pouco mais sobre o pé diabético

Todos nós já sabemos o que é o diabetes. Mas, para entender o pé diabético, precisamos recapitular alguns sinais e sintomas dessa doença que afeta cerca de 1 em 11 pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Diabetes é uma doença de origem crônica que não tem cura. Ela é classificada em vários tipos e significa que a insulina não é corretamente absorvida ou produzida pelo corpo.

As complicações do diabetes são muitas e podem levar a morte. O pé diabético é uma infeção ou machucado no pé e tornozelos que geram feridas que não cicatrizam e ainda podem levar à amputação, se não tratadas ainda no início. 

Sintomas do pé diabético

Quem tem diabetes precisa sempre estar controlando os níveis de glicemia do organismo, pois quando eles desregulam geram complicações. O pé diabético é uma dessas complicações e ele surge quando os níveis de açúcar no sangue não estão normais. 

Os sintomas são: fraqueza nas pernas e pés, mudança na temperatura e sensações, como por exemplo formigamento e queimações. Ainda pode surgir feridas sem dor que quando percebidas, devida a dormência e a falta de sensibilidade no local.

Esses sintomas podem piorar durante a noite. 

Como tratar

Assim que percebidos os sintomas, o primeiro passo é regular os níveis de glicose no sangue e procurar um médico vascular ou algum posto de atendimento básico de saúde. Ali, será realizado o exame clínico e os exames, para identificar a causa da lesão.

Com a abordagem correta do médico é possível evitar em até 50% as chances de amputamento do membro. Limpeza da ferida, estudo da natureza da ferida e o correto manejo na hora de aplicar os medicamentos e orientações para não infecção da ferida, são essenciais. 

Como todo cuidado é pouco, os maiores esforços estão nas formas de prevenir quaisquer possíveis feridas.

5 passos para construir hábitos saudáveis sem frescuras

Como prevenir

O diabetes exige muitos hábitos de controle e cuidado com a saúde. Com o médico vascular, será realizada a análise dos pés e a sensibilidade deles, além de outros fatores que podem favorecer o surgimento de infecções, como por exemplo a pressão arterial. 

Para isso existe o exame vascular, onde o médico avalia o pé e qualquer outra doença arterial. Um pé diabético costuma não crescer pelos e a pele é mais clara e menos sensível aos estímulos. Sendo um dos sinais bem conhecidos a falta da sensibilidade na sola dos pés que podem estar feridas e a pessoa nem perceber.

Essa prevenção também exige um time de profissionais que geralmente acompanham o paciente com diabetes, que desde o nutricionista até o médico vascular indicam alimentos, hábitos e exercícios que ele pode estar fazendo para evitar sérias consequências.

Parte da prevenção do pé diabético está na união de hábitos e posturas saudáveis e atenciosas com o próprio corpo. São eles: sapatos adequados, cortar as unhas com especialistas podólogos qualificados, higiene e cremes que adequados para a pele seca, qualquer mínimo corte deve ser analisado por profissional com aptidão e os exames devem estar todos em dia. 

Fatores de Risco

Alguns dos fatores de risco que propiciam o surgimento do pé diabético, são: insuficiência vascular, diabetes desregulada, predisposição a infecção, obesidade, uso de sapatos inadequados e péssima higiene com os pés. 

O que se entende por uso inadequado de sapatos? Quem tem diabetes precisa sempre calçar sapatos às vezes feitos sob medida e que principalmente sejam confortáveis. O pé de charcot, por exemplo, é uma deformação na articulação e modelo ósseo dos pés que surge em pacientes com hanseníase e diabetes. 

Nesses casos, a atenção deve ser redobrada para evitar complicações futuras. 

Dicas para cuidar dos pés

Agora vamos dar algumas dicas que podem ajudar a evitar o pé diabético. 

Dica 1: Mantenha o peso sempre adequado. Obesidade é um fator de risco e ainda mais com diabetes, pode ser bastante complicado lidar com ele. Ao lado da nutricionista, montar uma alimentação com foco nos alimentos antiinflamatórios. Beber bastante água e exercícios físicos que não forcem as articulações. 

Dica 2: Sempre se mover. Já que falamos sobre exercícios, deixar os pés sempre parados é um grande inimigo. A circulação e oxigenação dessa região deve estar sempre em dia. 

Dica 3: Exames regulares. Sim! Procurar o médico e realizar exames de toque e laboratoriais é um aliado importante na manutenção da saúde dos pés. 

Dica 4: Sapatos feitos sob medida. Que devemos usar sapatos confortáveis, todos nós sabemos. É um detalhe importante até mesmo para quem não tem diabetes. No caso dos diabéticos, um sapato que não aperta e que protege é algo que se deve ter sempre para trabalhar, para ficar em casa, etc.

Dica 5: Higiene. Boa higiene nos pés sempre! Isso evita micoses, fungos e que sujeiras possam entrar em pequenas feridas que a princípio sejam imperceptíveis. 

Dica 6: Falando em higiene, cuidado com a temperatura da água! Água muito quente pode queimar a pele e provocar úlceras e as frias demais atrapalham a circulação. 

Dica 7: Evite deixar os pés de molho. Nós sabemos que é bem relaxante deixar os pés descansarem na água morninha, mas para quem tem diabetes é um perigo. Podem surgir fungos e se não for bem secado então, a pele fica bem mais frágil e suscetível a problemas.

O pé diabético é uma complicação que pode ser evitada com uma boa rotina de vida e hábitos saudáveis. Na dúvida ainda? Procure um médico vascular. Com certeza ele poderá responder todas as suas perguntas. 

E aqui vai uma pergunta: Como anda a sua saúde? Tem diabetes e está cuidando direitinho e seguindo as recomendações médicas? Nós sabemos que muitas dúvidas surgem e por isso criamos este tipo de conteúdo para ajudar e orientar as pessoas antes de ir ao consultório.

Porém, lembre-se: nenhuma pesquisa na internet substitui a consulta com o médico especialista e se você estiver precisando, basta clicar no botão do WhatsApp aqui no cantinho da tela. 

Nós temos um time de atendimento que está preparado para te ouvir e marcar a sua consulta o quanto antes. 

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Tudo o que você precisa saber sobre a hipertensão

No ano de 2018, 32% da população brasileira adulta, ou seja, 36 milhões de pessoas, ficaram hipertensas. Dessa quantidade de pessoas, apenas 50% sabem disso, logo, só 50% tratam a doença e mantém a pressão controlada.

Em 2013, foram 1,2 milhão de óbitos, onde cerca de 340 mil decorreram de doenças cardiovasculares, onde a hipertensão é apontada como o maior fator de risco. Em palavras simples, a cada 3 brasileiros, um é hipertenso.

Esses números são bem preocupantes, principalmente pelo fato de a doença ser bem silenciosa, sendo diagnosticada quando o caso se agrava um pouco mais do que deveria, o que atrapalha o bom funcionamento do corpo.

Pensando nisso, separamos alguns fatos sobre a hipertensão para te manter informado.

O que é a hipertensão?

Talvez, se falar hipertensão arterial, pode surgir dúvida do que seja, embora todos saibam que é uma doença. Mas se citar pressão alta, com certeza todo mundo saberia falar algo sobre o assunto, certo? Para quem ainda não sabe, a hipertensão e a pressão alta, são a mesma coisa.

A doença ocorre quando há um aumento desproporcional e rápido, por um longo período, da pressão que o sangue exerce para poder circular normalmente pelas artérias (veias) do corpo.

O coração, obviamente, é o órgão mais afetado pela hipertensão, embora ela também prejudique outros órgãos. Isso ocorre porque a circulação fica prejudicada pela má circulação sanguínea nas artérias coronárias e pelo coração precisar fazer mais “força” para bombear o sangue. Logo, há o impedimento da boa circulação do oxigênio e do sangue, sobrecarregando o coração, o que pode levar a um infarto.

A hipertensão também pode gerar um acidente vascular cerebral (AVC), pelo mesmo motivo, gerando sequelas que podem se tornar irreversíveis para o corpo.

Obviamente, a explicação não é tão simples, no entanto, a má circulação de oxigênio e sangue faz com que as artérias sejam sobrecarregadas e obstruídas, e se essa condição permanece, ocorre o estopim que varia muito dependendo do órgão que foi afetado.

Sintomas da hipertensão

Como já mencionado, a hipertensão costuma ser assintomática nos estágios iniciais e intermediários. Logo, é muito difícil o diagnóstico precoce, uma vez que o paciente sequer procura um médico, afinal, não apresenta nenhum sintoma preocupante ou que lhe cause desconforto.

Os sintomas só costumam aparecer de forma expressiva, quando a pressão sanguínea sobe muito e de forma frequente. Com isso, ocorrem dores de cabeça constantes, dor no peito, zumbido no ouvido, fraqueza, tonturas, visão embaçada e, a depender da situação, até mesmo sangramento nasal.

Por isso que fazer exames de rotina são tão importantes, pois eles podem ajudar a detectar o início da hipertensão antes que algo mais grave aconteça.

Leia também: o que é e como tratar a insuficiência venosa? 

Grupo de risco

Existe, sim, um grupo de risco quando o assunto é a hipertensão.

Fumantes, pessoas obesas, idosos, quem já possui uma pré-disposição genética para desenvolver a doença… Todas essas pessoas fazem parte da lista de pessoas que podem desenvolver a doença com mais facilidade.

Mas não se engane, só porque você não faz parte do grupo de risco, não significa que está isento dos exames de rotina, okay?

Hábitos destrutivos

Muito além do que o grupo de risco, os hábitos devem ser levados em consideração. Mesmo que não exista essa pré-disposição genética, se o indivíduo enraíza hábitos destrutivos e não cuida da sua saúde, pouco a pouco a doença pode criar raízes até chegar ao seu estopim.

Ingestão excessiva de bebida alcoólica, uso de entorpecentes, uso abusivo de energéticos, alimentação ruim, falta de exercícios… Pode não parecer em primeiro momento, mas são hábitos terríveis para quem quer ter uma vida longa e saudável.

E o pior é que até mesmo os jovens, que têm todo o acesso à informação possível, não estão se cuidando como deveriam. E como a doença demora para, de fato, apresentar sintomas expressivos, acabam se acomodando em uma rotina inerte.

Se você se considera uma pessoa saudável e não faz parte do grupo de risco, mantenha sua saúde com a prática regular de exercícios, um estilo alimentar equilibrado e sem exageros, além de boas noites de sono. 

Manter-se afastado de entorpecentes, álcool e do tabagismo é essencial não só para a questão da hipertensão, mas para todo o seu organismo. 

Conclusão

Se você tem suspeitado de estar apresentando sintomas relacionados a hipertensão, não espere, procure um médico especializado com urgência. 

O quando antes você for, melhor, pois é muito mais fácil controlá-la no início do que em estágios mais avançados, que se mesclarão a outros problemas de saúde.

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Tratamentos de Varizes

Hoje já existem inúmeros tratamentos de varizes, sendo eles: o clínico, o cirúrgico e a escleroterapia, cabendo ao médico vascular responsável indicar o melhor tratamento para o paciente. Mas, antes de nos aprofundarmos em cada tipo de tratamento, vamos explicar rapidamente o que são varizes.

O que são varizes?

As varizes são dilatações e/ou tortuosidades das veias mais superficiais do corpo. Elas se formam, em sua grande maioria, debaixo da pele, mas podem surgir de forma mais profunda.

Elas não são um grande problema no início, mas podem trazer sintomas negativos, como fadiga, dores locais e uma constante sensação de “pressão” na região afetada. 

É um problema bem comum, existindo relatos desde a antiguidade. No Brasil, cerca de 30% da população sofre com as varizes, e esse número tem se tornado cada vez maior devido aos maus hábitos alimentares e falta de cuidados com o corpo dos brasileiros.

O que são varizes?

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico das varizes é realizado através de exame clínico. O meio auxiliar mais utilizado é a ultrassonografia com Doppler. Esse procedimento é indolor e muito rápido, não sendo necessário nenhum pré-requisito para que seja realizada uma sessão do exame.

Quais são os tratamentos de varizes?

É importante ressaltar que, atualmente, existem inúmeras formas de se tratar as varizes. O que vai determinar qual o melhor tratamento, é a região afetada pela lesão e a avaliação do médico vascular.

Os tratamentos de varizes mais conhecidos são: o clínico, o cirúrgico e a escleroterapia. 

Tratamento clínico: Eles são recomendados em casos mais simples ou iniciais de varizes. Vale ressaltar que, mesmo que os medicamentos e as pomadas ajudem nos sintomas e aliviem o desconforto causado pela lesão, eles não fazem as varizes desaparecerem. 

Medicamentos: os medicamentos proporcionam um alívio imediato das dores ocasionadas pelas varizes. O remédio também ajuda no cansaço e no inchaço das pernas. 

Também tem a opção de cremes tópicos, que são recomendados para eliminar as manchas que aparecem devido ao vazamento do sangue quando ocorre a ruptura dos vasos afetados pelas lesões.

Meias de compressão: elas são prescritas pelo médico responsável pelo tratamento. São recomendadas como um dos tratamentos de varizes, pois ajudam no alívio da pressão das pernas, facilitando a circulação do sangue e diminuindo o inchaço ocasionado pela lesão.

Tratamento cirúrgico: A cirurgia é, sem sombra de dúvidas, o tratamento de varizes mais popular e com alto índice de eficácia. Uma vez que a veia é retirada, não dará problemas de novo, mas ainda pode ocorrer de outras veias serem afetadas se o paciente não trabalhar bem a questão da prevenção. 

Os procedimentos cirúrgicos mais comuns são:

Microcirurgia: são realizadas micro incisões na região afetada, onde o profissional insere um dispositivo de dissecção venosa para a extração da veia danificada.

Extração da veia safena: como o próprio nome já diz, nesse procedimento, há a remoção da veia de safena nos casos de varizes mais perigosas e profundas. Embora pareça uma solução radical, não é, há inúmeras outras veias e vasos sanguíneos que auxiliam na circulação do sangue sem problema algum.

Cirurgia a laser: utiliza-se a técnica endovenosa (por dentro das veias), onde é inserido uma fibra que carrega o laser, que será responsável para transmitir o impulso do laser e cauterizar o interior da veia, fazendo com que o sangue não circule mais pelo local. Ou seja, a veia não é retirada por completo.

Creme trata varizes? 

Escleroterapia: A escleroterapia é o tratamento de varizes mais conhecido atualmente. Ela consistente na aplicação de substâncias esclerosantes – responsáveis por obstruir a passagem do sangue -, ocasionando a inutilização das veias tratadas. Com isso, o sangue procura outro local para poder circular.

Há a escleroterapia líquida, onde o medicamento líquido, sem nenhum preparo especial, é aplicado na veia causando uma irritação que leva ao fechamento. 

E a há a escleroterapia com espuma, que é indicada no tratamento de varizes maiores, como a veia safena. Nesse procedimento, a obstrução ocorre de forma progressiva após a aplicação da espuma na veia.

Apenas um médico vascular poderá diagnosticar e indicar o melhor tratamento de varizes para cada paciente.

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Tratamento de Trombose Arterial

A trombose é definida pela formação de coágulos sanguíneos no interior de um vaso do sistema circulatório (artérias e veias), o que impede a passagem de sangue que deveria ocorrer de forma livre. 

Esses coágulos podem surgir mesmo em caso de vasos que não estejam danificados, pois os mecanismos que levam a formação dos coágulos são muito variáveis. 

A trombose arterial ocorre quando a doença bloqueia uma artéria através dos “trombos”, por isso mesmo recebe esse nome. Essa modalidade da trombose costuma ter um alto risco à saúde do indivíduo, pois afeta de forma intensa a distribuição do sangue no local afetado, e pode causar, até mesmo, a necrose, que é a morte tecidual, já que esses tecidos deixam de ser irrigados.

Saiba quais os tipos de trombose que existem.

Sintomas da trombose arterial

É muito difícil identificar a trombose antes dela já estar em um nível um pouco mais avançado, o que dificulta o tratamento. É sempre bom ressaltar que, quanto mais cedo a trombose for diagnosticada e tratada, melhores são as chances de se evitar sequelas.

São vários os sintomas comuns de trombose, e eles variam se a trombose é venosa ou arterial. No caso da trombose arterial de membros, os mais conhecidos são: dor intensa, rigidez da musculatura, palidez, ausência de pulso e frialdade.

Quais são os tratamentos da trombose arterial?

Embora a trombose arterial seja uma doença preocupante, existem tratamentos efetivos que te ajudarão a voltar ter uma vida normal. 

O paciente pode se submeter a revascularização ou angioplastia, e somente o médico vascular poderá indicar qual o melhor tratamento para cada paciente.

Revascularização: a revascularização é um procedimento cirúrgico e é indicada nos casos mais graves, quando os coágulos se encontram em artérias mais importantes. Nesse procedimento é comum a utilização de pontes bypass, que consistem na criação de um “novo caminho” para que o fluxo sanguíneo siga pelas artérias sem obstruções. 

O procedimento pode ser realizado com uma parte das veias (como ocorre com a ponte safena), ou próteses vasculares sintéticas, que vão ser posicionadas sobre a parte afetada, para se criar o “desvio” para a circulação sanguínea fluir.

 

Angioplastia: a angioplastia também é um procedimento cirúrgico, mas diferente da revascularização, ela é minimamente invasiva. A sua finalidade é desobstruir as artérias que estão com o fluxo sanguíneo prejudicado pelos trombos.

A angioplastia é indicada como tratamento de trombose arterial quando somente o tratamento clínico já não é mais efetivo, não sendo suficiente para controlar os sintomas da doença. 

Ela é realizada através de imagens radioscópicas, onde se utilizam cateteres para que ocorra uma punção na pele; também são utilizadas próteses endovasculares. 

O cateter é equipado com um pequeno “balão” na ponta e é inserido para que ocorra a punção. Esse cateter com o balão é posicionado no local da artéria que está obstruída, onde será inflado reabrindo o local.

Isso faz com o que a placa que está obstruindo a artéria seja comprimida, normalizando o fluxo sanguíneo. Após o procedimento, o balão é totalmente esvaziado e retirado.

Mas lembre-se: em caso de qualquer um dos sintomas da trombose arterial, procure um médico vascular imediatamente.

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