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Trombose intestinal

Trombose é o surgimento de coágulo nas veias ou artérias que impede o fluxo sanguíneo e como já relatado anteriormente neste mesmo site, pode surgir em qualquer parte do corpo humano. 

Hoje, portanto, vamos falar sobre a trombose intestinal, ou trombose mesentérica.

Trombose intestinal

Primeiramente, é preciso saber que três veias drenam e transportam sangue cheio de nutrientes do intestino constantemente. 

Elas se comunicam com o pâncreas, o duodeno, intestino grosso e com o fígado. 

Qualquer obstrução em uma dessas veias provoca a isquemia da região. 

Isquemia é a falta de oxigenação, levando até sua necrose, ou seja, morte do tecido. 

Sintomas de infarto intestinal 

O infarto intestinal é extremamente raro e de difícil prognóstico, o que significa que é bem complicado perceber sua evolução para poder conter a tempo. 

Seus sintomas são bem genéricos e às vezes confundidos com outras condições. 

A dor súbita na região abdominal e forte intensidade que se mantém por horas seguidas é seu mais identificável sinal de alerta. 

Diagnóstico

Devido a sua complexidade, o diagnóstico muitas vezes é feito no centro cirúrgico, no momento da cirurgia. 

Outro risco importante da doença, é que não tratada rapidamente, com o enfraquecimento das alças intestinais, 

No intestino estão concentradas as maioria das bactérias do nosso corpo, o que leva a um risco importante relacionado a essa doença, pois caso não tratada rapidamente, com o enfraquecimento da parede das alças intestinais as bactérias podem viajar pela corrente sanguínea afetando outros órgãos. 

O cirurgião ali acaba descobrindo a origem daquela isquemia e é capaz de atuar. 

Umas das apresentações da trombose mesentérica é a obstrução da veia porta.

Fatores de risco

Doenças hereditárias ou adquiridas de coagulação tornam os portadores mais suscetíveis a ter trombose intestinal.

Pessoas obesas, que já tiveram trombose, que fumam ou que passaram por cirurgia abdominal, que possuem doença de Crohn e pancreatite correm mais risco de sofrer este infarto. 

Pacientes com aterosclerose podem ser acometidos por vários tipos de obstruções, incluindo a trombose intestinal.

Por isso, fique atento aos sintomas citados abaixo e peça logo ao seu médico exames de imagens que possam identificar se há problemas na região que precisam ser identificados mais a fundo. 

  • Fezes com sangue;
  • Dor abdominal intensa. 

 

Tratamento

O tratamento para a trombose intestinal é majoritariamente cirúrgico. 

Infelizmente, devido ao diagnóstico difícil, boa parte dos casos, no momento da cirurgia, já ocorreu a necrose da região afetada e resta apenas retirar essa parte do intestino.

Quando o diagnóstico é feito por arteriografia, pode ser possível dissolver o coágulo com algumas medicações ou até mesmo inserir um stent para dilatar o local que impedia a passagem do sangue. 

Em alguns casos, após retirada de parte do intestino, não é possível manter o caminho normal até o ânus, então é necessário criar uma saída pela barriga que é dali que vai sair as fezes em uma bolsa própria.

 

Recuperação

A recuperação da cirurgia é bastante específica aos cuidados, dependendo da gravidade enfrentada. 

Dependendo da quantidade retirada, o paciente pode ficar com síndrome do intestino curto, o que torna bastante difícil a absorção dos nutrientes.

Nesses casos se faz necessária uma mudança na alimentação e ainda o uso de suplementos vitamínicos.

Prevenção

A prevenção dessa doença, assim como a maioria das doenças envolvendo nosso sistema circulatório inclui uma alimentação saudável, a prática frequente de exercícios, controle do peso e evitar o cigarro. 

Uma visita ao médico vascular ajuda a descobrir se se tem predisposição a problemas com a coagulação do sangue (trombofilia) ou até mesmo aterosclerose (que é o acúmulo de gordura na parede das veias). 

O controle da pressão arterial também é grande aliado, pois artérias sem estreitamento são mais difíceis de impedir o fluxo natural do fluxo dos sangue.

Aprenda também: O que é a reconstrução vascular?

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Compressa para trombose existe?

Você deve estar se perguntando: como aliviar o inchaço com compressa para trombose?

Talvez você reconheça as vantagens da aplicação das compressas quentes e frias para diminuir inchaços, ajudar a conter processos inflamatórios e até mesmo diminuir as dores.

Porém, quando se trata de trombose, você pode estar confundindo o termo compressão com compressa. 

Não entendeu? Nós vamos explicar. 

A trombose é o surgimento de um coágulo no sistema circulatório que pode interromper o fluxo de sangue para algum órgão ou tecido do corpo humano.

Mesmo podendo ocorrer em qualquer parte do nosso organismo, a trombose é mais comum nos membros inferiores.

Nossas pernas são as partes mais influenciadas pela força da gravidade, fazendo com que as válvulas dentro das nossas veias precisem fazer força dobrada para devolver o sangue para o nosso coração.

E como a trombose também pode surgir pela falta de movimento durante uma viagem de avião, por exemplo, as meias de compressão se tornam grandes aliadas na hora de ajudar o sistema venoso a não se sobrecarregar.

Compressa quente

É muito comum não sabermos em que casos usar compressa.

Ainda mais quando não conhecemos os sinais e sintomas de trombose e não sabemos diferenciar esta doença de outros traumas corriqueiros que podemos ter no dia dia.

A compressa quente ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, ajudando a aumentar o fluxo sanguíneo em regiões onde estão ocorrendo processos inflamatórios.

Com o fluxo de sangue elevado, substâncias que ficariam acumuladas são levadas para serem purificadas e a inflamação e dor diminuem. 

Compressa fria

Ao contrário da compressa fria, mas com o mesmo efeito analgésico, pois também diminui a dor, a aplicação de compressa fria comprime os vasos sanguíneos.

Esse tipo de compressão é ideal para evitar e/ou diminuir inchaços provocados por lesões físicas como quedas e torções. 

Esses tipos de acidente provocam rompimento dos vasos e com sua aplicação sua recuperação se torna mais rápida. 

 

Compressa para varizes

O incômodo provocado pelas varizes vai além da sensação de peso e as veias aparentes. 

Elas também provocam inchaço nas pernas e esse inchaço é consequência direta da dilatação dos vasos sanguíneos e se torna quase que uma necessidade aplicar algum tipo de compressa.

Mas apesar de a compressa aumentar o fluxo sanguíneo, em relação a varizes, elas estariam sobrecarregando ainda mais as veias que já não funcionam no seu fluxo normal.

Por isso, as compressas frias são mais indicadas, pois elas meio que exercem uma pressão nas paredes das veias. 

Creme trata varizes?

E talvez por isso que muitas pessoas se questionam se elas é quem são indicadas para prevenir ou ajudar no inchaço provocado da trombose.

 Meias de compressão

As meias de compressão para trombose são meias elásticas especificas e que podem ser indicadas até mesmo para pessoas saudáveis, pois elas fazem isso, uma pressão que ajuda o retorno venoso. 

E até existem pessoas que tem tendência a ter trombose ou que já tiveram e que não precisam usar. 

Estudos mostram, porém, que o uso adequado de meias de compressão junto com os remédios anticoagulantes diminuíram significativamente o surgimento de novos trombos. 

Quem precisa usar as meias de compressão

Meias de compressão podem ser usadas por pessoas que vão viajar por muitas horas sentadas. Viagens com 8 a 12 horas de duração. Quando a trombose surge nesses casos, ela é chamada de trombose dos viajantes e pode acontecer com qualquer pessoa, mas claro, obesos e pessoas com varizes são mais suscetíveis.

Essas meias também são indicadas para quem já teve flebite ou acabou de sair de uma cirurgia. 

O que é flebite e como tratar? 

Corredores podem fazer uso da meia de compressão para evitar lesões nos músculos. 

Grávidas costumam precisar de meias de compressão para ajudar com o acúmulo de líquidos e ainda minimizar os efeitos da pressão que o bebê faz nas paredes das veias abdominais. 

Cuidados com as meias de compressão

O primeiro e principal cuidado com as meias de compressão é que elas precisam ser indicadas pelo médico. 

Não é qualquer um que pode utilizar, existem algumas contra indicações ao seu uso e somente com uma avaliação e exame físico é possível saber se ela existe. 

O médico quem vai avaliar qual a meia necessária para o nível de pressão que o paciente precisa.

Meias de compressão utilizadas de forma errada podem acabar provocando um efeito contrário e complicando a circulação. 

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Sinais e sintomas de trombose

Tendo o conhecimento de que as artérias levam o sangue do coração para o corpo e as veias trazem o sangue das regiões periféricas de volta, é possível entender que os sinais e sintomas de trombose são diferentes.

Quando dizemos isso é porque embora existam semelhanças, a trombose arterial é diferente da trombose venosa. 

É muito difícil a trombose venosa profunda acontecer, por exemplo, nas veias do braço, ela é mais comum nas pernas.

Mas é muito corriqueiro que as mesmas sensações de inchaço, avermelhamento e perda de sensibilidade da região afetada se repitam nos dois casos.

a phlebologist does an ultrasound of the veins of a patient with varicose veins.phlebology – study of venous pathologies of the lower extremities

Sinais e sintomas de trombose venosa profunda

O primeiro entre os sinais e sintomas de trombose venosa profunda é o inchaço nas pernas.

É um inchaço regular que se comparado com a outra perna é possível ver uma considerável aumento de tamanho

Um outro sinal que muitas vezes pode vir acompanhado de sensação de formigamento é a mudança da cor da pele para uma mais avermelhada, às vezes azulada ou rosada. 

Nestes casos, o paciente deve imediatamente se encaminhar ao médico, pois a trombose pode aumentar, acometer outras veias ou deslocar um fragmento chegando até o pulmão, causando a embolia pulmonar. 

O segundo sinal é a dor.

Essa dor aparece da noite pro dia e piora gradativamente durante 2 a 3 dias que se seguem e também dói com o toque. 

É bom ficar atento também para o fato de que outros tipos de ferimentos podem causar vermelhidão. 

Então se a dor súbita não estiver relacionada a inchaço e os outros sintomas citados acima provavelmente não é trombose.

Recapitulando:

  • Inchaço;
  • Perda de sensibilidade ou sensação de formigamento;
  • Vermelhidão;
  • Dor que só piora ao passar de dias e é sensível ao toque. 

Estes sinais, juntos, são indicativos de trombose venosa profunda.

Outros sinais que podem acompanhar os casos de trombose venosa, são: sensação de peso, rigidez muscular e alterações na textura da pele e sensação de calor.

 

Sinais e sintomas de trombose arterial

Muito se fala da trombose venosa profunda por ela ser a mais comum e a que mais sofre influências pela falta de atividade física, uso de medicações, hormônios, gravidez, fatores genéticos, etc.

Porém, a trombose arterial é mais perigosa, podendo levar a morte do local afetado e está mais relacionada à hipertensão, cigarro, diabetes, que facilitam a formação de placas de gordura ou placas de aterosclerose. 

Seu primeiro sintoma é a dor, dor imediata e intensa no membro ou órgão.

A pele fica gelada e muito dolorida, essa dor é chamada de isquemia que é consequência direta da redução do fluxo sanguíneo. 

Essa redução do fluxo ainda não é o infarto, por isso, o paciente necessita buscar ajuda médica imediata aos sintomas.

Pois, quando o fluxo é absolutamente interrompido por um longo período, ocorre uma gangrena ou como também é chamada, necrose tecidual. 

O órgão morre. 

Também é por isso que muitos pacientes depois informam que foi preciso retirar uma parte do braço, ou da perna ou algum segmento do intestino. 

Recapitulando:

  • Dor muito intensa, súbita, que piora nas próximas horas
  • Pele pálida e fria 

Esses sintomas, por serem mais imediatos, nem sempre são acompanhados por inchaço e podem indicar uma trombose arterial.

Entenda mais sobre a diferença entre trombose arterial e venosa, aqui

Outros sinais que podem acompanhar os quadros de trombose arterial são: falta de pulsação, coloração azulada nos dedos (principalmente os das mãos).

 

Quais os tratamentos?

Para a trombose arterial, os tratamentos são muito variáveis. 

Em quadros leves, onde houve uma trombose progressiva, dando tempo pro corpo ir se adaptando, o tratamento pode ser apenas clínico, com uso de medicamentos e mudança do estilo de vida. 

Já nos casos mais graves onde existe o risco de perder um membro ou lesão de algum órgão importante como intestino, coração e cérebro, pode ser necessário algum tratamento intervencionista, como a remoção do trombo, dissolução deste com medicamentos, angioplastias com implante de stent e revascularização. 

Outro procedimento bem conhecido também é a Endarterectomia, local mais famoso de se fazer é na carótida, onde o médico vai cirurgicamente remover a placa de gordura e o coágulo, através de uma incisão no pescoço. 

Já na trombose venosa, antes que o coágulo se desprenda e viaje até o pulmão, o tratamento geralmente envolve a administração de drogas anticoagulantes ou trombolíticos (que destroem o coágulo).

Saiba como prevenir a trombose, aqui.

 

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Como saber se tenho tendência a ter trombose

O nosso corpo é uma máquina complexa e muito inteligente que possui um encanamento intrínseco e muito bem articulado, chamado de sistema circulatório. 

Esse sistema circulatório leva sangue e seus nutrientes para os órgãos, tecido em tecido e diante de qualquer ferimento, ele tem a capacidade de coagular o seu sangue para evitar intensa perda sanguínea. 

Porém, da mesma forma que essa capacidade coagulante pode nos salvar, ela também pode se transformar em uma grande dor de cabeça.

Coágulos podem se formar onde não há ferimentos e saber se se tem tendência a ter trombose é uma grande arma de prevenção e cuidado.

Como saber se tenho tendência a ter trombose

Você jogou a pergunta “como saber se tenho tendência a ter trombose” na caixa de pesquisa do google e precisa de respostas. 

Primeiramente, por qual motivo procurou saber essa informação? Você já ouviu falar de algum caso de trombose na família? Ou já ouviu falar sobre a relação que trombose tem com a covid-19? 

Ou talvez você esteja com sobrepeso e mantém uma alimentação rica em substâncias maléficas para seu corpo que auxiliam no acúmulo de gordura, ou ainda possa ter uma doença crônica que transforma a coagulação do seu sangue em momentos inoportunos algo possível. 

Está vendo? Só nesta primeira introdução é possível identificar que a trombose pode vir a ter inúmeras origens. 

Então para você ter a resposta à pergunta “como saber se tenho tendência a ter trombose?”, convidamos a permanecer nesse texto e ir entendendo as correlações entre trombose, seu corpo, o sistema circulatório fatores externos, etc.

Trombose vem do termo do grego trhómbos

A palavra trombose vem do termo grego thrómbos  que significa coágulo, e o sufixo -ose que a determina como doença. 

Esses trombos impedem a passagem do sangue que antes deveria ocorrer livremente.

Nas artérias, é chamada de trombose arterial e ocorre quando a doença bloqueia uma artéria e isso poderia ser considerado um dos acontecimentos mais complicados já que as artérias estão diretamente ligadas a manutenção da vida dos órgãos e tecidos. 

Sua obstrução costuma ter um alto risco ao indivíduo, podendo causar, até mesmo, a necrose, que é a morte tecidual, já que esses eles deixam de ser irrigados.

A mais comum, porém, é a trombose venosa, e ela ocorre na parte do sistema sanguíneo responsável por “trazer de volta” o sangue.

As tromboses mais comuns da parte venosa, são nas veias superficiais dos membros superiores, acontecem por exemplo quando tomamos algum medicamento na veia e ela inflama.

As de maior importância, geralmente acometem as veias profundas dos membros inferiores, mas podem aparecer em lugares mais perigosos como o cérebro e intestino. 

Leia também: O que é trombose? Fatores que predispõem a trombose

Trombofilia: uma predisposição adquirida ou hereditária a ter trombose devido a viscosidade do sangue.

Essa alteração no sangue torna o surgimento de trombos mais comuns de acontecer.

Quando adquirida, suas causas estão conectadas por exemplo ao uso de anticoncepcionais, câncer e terapias de reposição hormonal.

Obesidade: a obesidade é um fator de risco para o surgimento de trombose, pois altera a composição química do sangue o tornando mais suscetível a inflamações. 

Imobilização: a trombose pode surgir após um período muito longo sem movimentação do corpo, viagens muito longas ou períodos superiores a 3 dias de cama sem qualquer estímulo muscular. 

Leia também: Saiba quais os tipos de trombose que existem

 

Sinais e sintomas de trombose

A trombose na maioria das vezes não emite sinais e sintomas prévios ao seu aparecimento, mas notá-los nos estágios iniciais da trombose, acelera o diagnóstico, o tratamento e diminui a chance de complicações mais graves. 

  • Inchaço e rubor arroxeado em uma das pernas;
  • Sensação de endurecimento e peso nas pernas;
  • Palidez;
  • Dormência;
  • Aparecimento súbito de veias superficiais;
  • Dor ao caminhar;
  • Rigidez muscular.

O tratamento para a trombose geralmente envolve a administração de drogas anticoagulantes ou trombolíticos (que destroem o coágulo).

Muitos pacientes nem desconfiam que podem ter trombofilia, que é uma maior suscetibilidade a ter trombose, e é durante o tratamento da trombose que se descobre a tendência a ter a doença, na maioria dos casos.

Por isso que, exames regulares e o acompanhamento de um médico vascular são considerados tão essenciais para pessoas que procuram saber se possuem tendência a ter trombose.

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