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Faça isso para melhorar o inchaço nas pernas

Altas temperaturas, longos períodos sentado ou em pé de salto e sem movimentação pode provocar inchaço nas pernas, tornozelos e pés. Motivo de desconforto e sensação de peso ou dor, no final do dia causam questionamentos sobre sua origem para quem sofre com elas. 

O inchaço, ou edema, é um sintoma de algo que pode ser apenas passageiro, como um longo período sentado ou em pé ao viajar ou trabalhar, ou ainda um sinal mais grave de doenças no sistema circulatório, cardíaco, renal, hormonal ou linfático.

Nos casos onde o edema surge com o passar do dia e não se repete nos dias seguintes, a solução é simples e não necessita de uma visão médica. Porém, quando ele surge do nada, por exemplo ao acordar, ou não vai embora por dias ou semanas. É necessário procurar um médico vascular

Muitas dicas, porém, surgem na internet para auxiliar na diminuição do inchaço e nós vamos reunir aqui algumas das mais efetivas para que até o momento da procura do médico, você consiga viver com mais conforto e tranquilidade. 

Continue a leitura. 

O que é o inchaço?

O inchaço nas pernas é o acúmulo de líquido que não consegue retornar para os pulmões, coração e demais órgãos do corpo, seja por insuficiência do sistema venoso ou a força da gravidade. 

Força da gravidade? Isso mesmo, a gravidade, como em tudo no mundo, age “puxando” para baixo, sendo assim, o sangue precisa vencer essa força para sair das pernas e retornar ao centro do corpo onde é reoxigenado. 

Nós, como bípedes, possuímos apenas as válvulas no interior de cada veia e o músculo da panturrilha como suporte para fazer esse retorno. Quando qualquer um deles está comprometido por causas externas ou internas, os líquidos que chegam ao pé não possuem força suficiente para voltar.

Além do sangue, água e outros líquidos podem se acumular. Varia muito da vida da pessoa, de seus hábitos ou medicamentos. 

 

Prováveis causas do inchaço

Apenas o médico pode avaliar e caracterizar o tipo de inchaço que a pessoa está enfrentando. Pois, o edema pode ter várias origens, como por exemplo: queda de proteínas no sangue, problemas renais, problemas hormonais, hipotireoidismo, cirurgia recente, pela posição ortostática (muito tempo em pé, posição vertical), uso de anti-inflamatório de forma inadequada, roupas apertadas, muito tempo sentado, trombose venosa profunda, celulite infecciosa, fraturas, artrites, etc.

A lista é longa, não é mesmo? Fora que os inchaços possuem categorizações específicas dependendo de sua apresentação no organismo. Existem inchaços duros, moles, informes e uniformes, súbitos, em ambos os membros ou em apenas um. 

Grande parte da população tem ou já teve algum tipo de inchaço. Dessa forma, há um consenso de alguns hábitos e dicas que podem auxiliar a minimizar os efeitos negativos do edema e são eles que nós vamos abordar agora: 

 

Dica 1: Beba bastante água

Você sabia que a famosa retenção de líquido é a existência de sódio que não consegue excretado? Ou seja, quanto mais rica em sal for a alimentação, mais chances de reter o líquido. 

Uma das formas de ajudar o corpo a nivelar os níveis de sódio no organismo é beber bastante água. A água ajuda os rins a não se sobrecarregarem, permitindo que o corpo elimine aquele excesso de sódio. 

Além disso, a água nutre o corpo e permite o melhor transporte de nutrientes. O recomendado é 2 litros por dia.

 

Dica 2: Dormir com os pés elevados

O seu corpo pode trabalhar com mais facilidade para retornar os líquidos e filtrá-los ao dormir, sabia? Deixar os pés cerca de 15 centímetros acima do nível do coração gera benefícios, facilitando a circulação.

Deixe as pernas em cima de travesseiros ou eleve a parte da cama onde ficam os pés com alguns encalços. Você pode também colocar algum travesseiro ou tecido entre o colchão e a cama, nada que fique muito desconfortável. Pela manhã, o inchaço terá ido embora ou estará bem menor. 

Ainda falando sobre elevação, deitar e elevar os pés na parede por cerca de 1 hora ajuda a circulação, você pode fazer isso ao chegar do trabalho, enquanto descansa assistindo algo no YouTube ou Tik Tok, por exemplo. 

 

Dica 3: Evite roupas e sapatos apertados

Gosta de roupas que lhe definem o físico ou comprimem alguma gordurinha para disfarçar? 

Aquela calça justinha pode estar impedindo o retorno venoso, ajudando a gravidade e não o seu organismo. 

Sapatos de salto alto também são grandes vilões já que eles impedem o músculo da panturrilha de se mover propriamente. E, como todos sabemos, as panturrilhas são os corações das pernas. 

 

Dica 5: Exercite a panturrilha

Falamos ali em cima que as panturrilhas são os corações das pernas e não é mentira. Estes músculos são importantes aliados da nossa circulação. Pequenas caminhadas e pequenos exercícios os estimulam e eles impulsionam o sangue de volta para a parte superior do corpo. 

Aqui vão alguns exercícios para estimular essa musculatura:

 

  1. Em pé, realizar séries de movimentos para cima e para baixo na ponta dos pés: de vez em quando, levante e fique na ponta dos pés algumas vezes, indicamos pelo menos duas séries de 30 vezes.
  2. Sentado, erguer as pernas e mover os pés para cima, baixo e em círculo: está sentado e não pode levantar? Levante as pernas e gire os tornozelos algumas vezes para a esquerda e outras para a direita, estique os pés e sinta seu músculo da panturrilha.
  3. Trocar o elevador pela escada ou dar caminhadas nos intervalos do trabalho: sabe a água que indicamos beber? Você pode aproveitar o momento para ir pegar um copinho de água. 

Essas dicas servem para amenizar alguns dos sintomas mas, nenhuma delas realmente funciona se não aliada com uma rotina de exercícios, alimentação saudável e visitas regulares ao médico.

Está sofrendo com inchaços frequentes e não sabe de onde eles vêm? Agende sua consulta com o médico vascular. 

Viva com saúde! 

 

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Entenda tudo sobre o AVC

Acidente Vascular Cerebral ou simplesmente AVC, é quando o sangue, por algum motivo, não consegue levar nutriente e oxigênio ao cérebro. Seja por uma obstrução impedindo a circulação ou o rompimento de algum vaso sanguíneo. 

Seus sintomas são bem conhecidos pela maioria das pessoas e envolvem um conjunto de sinais físicos e de percepção, são eles: dificuldade para falar, paralisia de um lado da face e do corpo, fraqueza nesse mesmo lado, perda de visão, tontura e desequilíbrio, perda da sensibilidade, dificuldade para engolir, formigamento, entre outros.

Seu surgimento está intimamente relacionado à hipertensão, colesterol alto, trombose e obesidade. Para explicar mais sobre as causas e como se proteger desse mal, continue a leitura deste artigo.

Entenda sobre o AVC - Dr. Bruno Carvalho Angiologia e Cirurgia Vascular

O que provoca o AVC?

Entre as causas de um AVC estão as que já citamos acima, mas indo mais a fundo todas elas estão na enorme maioria, relacionadas com anos de descuido com a saúde e maus hábitos de vida e alimentares. 

O colesterol alto, ou LDL, leva ao acúmulo de gordura na parede das artérias e ele dificulta a passagem do sangue, e é ainda pior se o paciente fumar pois isso engrossa o sangue, facilitando o surgimento de trombos, ou coágulos. 

Pessoas com diabetes possuem excesso de açúcar no sangue e isso é um fator preocupante. Se a pessoa não manter a doença nos níveis adequados, ela pode provocar promover o surgimento de alterações que levam a um acidente vascular cerebral. Por isso é importante evitar o diabetes ou, quando diagnosticado com a doença, mudar imediatamente os hábitos.

Álcool, drogas e anticoncepcional também estão entre os fatores de risco para o AVC.

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico x Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.

O AVC é dividido em dois tipos distintos mas com sintomas semelhantes. 

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico acontece quando algo bloqueia a passagem do sangue, ou seja, quando um coágulo de sangue ou gordura impede que o sangue chegue ao cérebro pela artéria, desoxigenando o local. 

Já o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico acontece quando  há uma ruptura de um vaso sanguíneo na região cerebral, provocando um sangramento na região. 

 

O AVC pode levar à morte?

Infelizmente, sim.

Se a pessoa não conseguir chegar ao médico a tempo, sim. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo nas primeiras horas após início dos sintomas, por isso é extremamente importante que se fique atento ao surgimento dos sintomas, para procurar logo o médico. 

Dessa forma, é possível salvar a pessoa e ainda evitar a maioria das sequelas que o AVC pode deixar no organismo. 

 

Quem ele afeta?

Engana-se quem pensa que o acidente vascular cerebral só afeta pessoas idosas. Homens e mulheres, jovens e adultos podem sofrer um AVC. Os fatores de risco que envolvem o surgimento do derrame podem estar incluídos em qualquer faixa etária. 

Estima-se que, 5 pessoas morrem a cada minuto, totalizando 100 mil pessoas por ano. Os dados são preocupantes. 

Também segundo os dados do Ministério da Saúde, o derrame é a segunda doença que mais mata no país e a primeira incapacitante. 

 

Qual o tratamento?

Depende do tipo.

Além dos cuidados gerais, no caso do AVC Isquêmico, é administrado um medicamento nas primeiras 4 horas. Tal medicamento é o que vai dissolver o coágulo, restabelecendo o fluxo sanguíneo.

No caso do AVC Hemorrágico, é necessária uma série de medidas clínicas como controle da pressão arterial, da temperatura, hidratação e em alguns casos é necessário procedimentos cirúrgicos.  

Nos dois casos, é imprescindível manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. 

 

Quais as sequelas do AVC?

 

Principal incapacitante no Brasil, o AVC provoca graves sequelas, entre elas: perda de memória, paralisia facial, paralisia de um dos lados do corpo, boca torta, dificuldade em falar, se expressar ou comer. 

Além das sequelas físicas, há também as emocionais que podem surgir após a perda da capacidade de próprio controle do corpo.

 Essas sequelas citadas acima variam em duração pela gravidade do derrame e pelo tempo que demorou o início do tratamento. 

Algumas duram poucos meses, outras são para a vida inteira. 

Em casos mais graves ou que o derrame acontece por um aneurisma, pode ocorrer a morte.

Aneurisma e AVC

O aneurisma é uma dilatação dos vasos existentes no cérebro e uma das principais causas de AVC hemorrágico. Geralmente não possui nenhum sintoma, sendo descoberto na maioria das vezes no exame de investigação quando o derrame já ocorreu. 

Quando ele é descoberto antes da ruptura, deve ser avaliado pelo neurocirurgião e determinar a necessidade ou não de tratamento. 

Apesar de ser principalmente congênito, o aneurisma pode surgir em pessoas com fatores de risco tipo tabagismo e hipertensão. 

 

Como prevenir?

Para prevenir um acidente vascular cerebral, é importante estar atento aos hábitos de vida: se exercitar bastante, beber muita água, não fumar, controlar o peso, não exagerar nas bebidas alcoólicas e também realizar visitas regulares ao médico vascular. 

O médico vascular auxilia o paciente a controlar os riscos que ameaçam a circulação sanguínea, principal meio e fonte de tal doença, se negligenciado ou não estimulado com as boas práticas de saúde. 

Houve um avanço que surgiu na prevenção do AVC com o surgimento do exame de ultrassom Doppler de carótidas. Ele é capaz de prever o risco dele ocorrer baseado na quantidade de “placa de gordura” que está depositada nesta artéria que passa pelo pescoço. Portanto, se você é portador de algum dos fatores de risco, é importante realizar esse exame de prevenção. 

E aí? Curtiu o nosso artigo? Esperamos que ele tenha respondido a maioria de suas perguntas. Como conteúdo na internet ele serve de base para estudos e conhecimento e jamais deve substituir a visita ao médico.

Se sentir qualquer sintoma relacionado ao AVC ligue imediatamente para o SAMU (192) e avise amigos e familiares, não deixe para depois. 

Atenção: alguns dos sintomas podem ser confundidos com crises de ansiedade, é importante também ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico para controlar depressão, ansiedade e síndromes como a do pânico ou agorafobia. 

Por via das dúvidas, confie sempre no seu médico e mantenha bons hábitos. Com o passar dos anos você vai perceber os benefícios que eles trarão para o seu corpo. 

Viva com saúde! 

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É possível prevenir a trombose?

Você sabia que é possível sim prevenir a trombose? Mas, como? Se você está  se perguntando isso e acabou encontrando este artigo, fique tranquilo, nós iremos responder e ainda dar muitas dicas de como uma vida saudável realmente faz toda a diferença.

Trombose

Antes de mais nada, você sabe o que é trombose? Nosso sangue circula em nosso corpo pelo sistema sanguíneo, que nada mais é que uma espécie de encanamento. 

Apesar de estar em formato líquido, o sangue possui a capacidade de endurecer, processo conhecido como coagulação. Se não fosse essa capacidade, qualquer ferimento em nosso corpo, resultaria em uma grande perda sanguínea. Porém, devido a processos de alteração da normalidade, o sangue pode coagular dentro dos vasos sanguíneos e isso chamamos de trombose. 

Com o passar dos anos e uma vida sem critérios saudáveis, coágulos de sangue podem se formar nas veias e artérias, impedindo o fluxo natural do sangue. 

Divididos em dois tipos principais, a trombose pode afetar todo o corpo.

Trombose venosa

Trombose venosa é o tipo mais comum de trombose e ocorre na parte do sistema sanguíneo responsável por “trazer de volta” o sangue. Pode ser profunda ou superficial a depender de onde afeta e ocorrem principalmente nos membros inferiores. Seus sintomas variam entre calor, dor, vermelhidão e inchaço na região onde está localizado o trombo. 

 

Trombose arterial

Este tipo de trombose se forma nas artérias, parte do sistema sanguíneo responsável por levar o sangue até nossas células. É o sistema mais importante e portanto quanto acometido pela trombose, pode trazer consequências mais graves. 

É esse tipo de trombose que leva as doenças mais importantes da atualidade, o infarto e o acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame. 

Na grande maioria das vezes, essa trombose é precedida por uma doença chamada aterosclerose, que em termos simples, é o depósito de gordura na parede das artérias.  

A trombose, além dos efeitos deletérios locais, pode levar ao desenvolvimento de outro tipo de doença. Este coágulo formado, pode se desprender e causar problemas distantes da origem. Esse processo é conhecido como embolia. 

Quais as causas da trombose?

Como todos já devem saber, uma vida sem exercícios físicos e com uma péssima escolha alimentar é fator de risco para inúmeras doenças e complicações, entre elas a trombose

As causas mais conhecidas dessa doença, são: doenças genéticas, longos períodos de imobilidade, seja após uma cirurgia ou em viagens por muito tempo sentado, obesidade e tabagismo. Até mesmo câncer está entre os fatores de risco para o surgimento desse mal.

Quem ela costuma afetar?

A Trombose afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, pessoas com histórico familiar da doença, mulheres que usam anticoncepcional e até mesmo grávidas, seja durante a gravidez ou no parto. 

Quais os riscos da trombose?

O corpo humano é tão inteligente que ele próprio possui meios de dissolver um coágulo de uma trombose

Porém, apesar de ser uma boa notícia, está longe de ser a total solução pois este processo de dissolução é lento e pode deixar sequelas. 

A principal complicação da trombose venosa é a embolia pulmonar que pode levar a quadros graves de insuficiência respiratória. Em segundo lugar bem a síndrome pós trombótica, que é uma alteração que permanece na circulação venosa, como uma cicatriz, que pode levar a desenvolver doenças décadas após a trombose

Em se tratando de trombose arterial, quando ocorre nos membros, a maior complicação é a perda de vitalidade com necessidade de amputação e infelizmente isso pode acontecer em poucas horas. Caso seja nas artérias do coração, ocorre o infarto e nas artérias do cérebro o acidente vascular cerebral.

Exercícios físicos previnem a trombose?

Sim! Já falamos aqui que uma vida sem exercícios e sem alimentos saudáveis provoca trombose, não é mesmo? 

Uma das melhores armas que temos para evitar que trombose se forme em nossa corrente sanguínea está na vida cheia de exercícios físicos.

Mas, você pode até se perguntar: eu não tenho tempo, como vou manter uma rotina ativa de exercícios? 

O tempo que você passa trabalhando em pé ou no escritório sem fazer nada pode ser substituído por uma curta caminhada para beber água ou imprimir um documento importante. 

Entre alguns exercícios só para as pernas, panturrilha e calcanhares, um você até mesmo fazer sentado, que é: apoiar as pontas dos pés no chão e elevar o joelho, forçando a musculatura da panturrilha. 

Mover os pés em círculos, pelo menos 30 vezes em cada, é uma boa alternativa também. 

Trocar o elevador por escadas, andar de bicicleta ou até mesmo voltar para casa a pé, são pequenos hábitos que ajudam a proteger o corpo contra o surgimento de trombos. 

Outro bom alongamento para os pés e panturrilhas é: ficar na ponta dos pés, segurar por alguns segundos e depois, apoiado nos calcanhares, elevar a ponta dos dedos. Repetir esse exercício algumas vezes ajuda a aquecer a musculatura.

Meias de compressão para pessoas que ficam muito tempo sentadas podem ser uma boa alternativa para motivar a circulação sanguínea. 

Sabe o mais incrível? Todos esses pequenos exercícios e dicas podem ser realizados em casa. 

Quais alimentos podem evitar a trombose?

Vamos primeiro falar das vitaminas? Alimentos ricos em vitamina C fortalecem as paredes das veias, por isso, laranja, limão, abacaxi, goiaba e couve, brócolis, pimentão amarelo, entre tantos outros alimentos, são essenciais para evitar a doença.

Agora, é importante evitar alimentos com a vitamina K (isso no caso de se observar uma predisposição à trombose com o médico) devem ser evitados. Vegetais verde escuro estão entre eles. 

Beber bastante água ajuda bastante, diminuir o consumo de sal e ultraprocessados também. Outro forte aliado é eliminar de vez o cigarro, aliás, é bom maneirar na bebida alcoólica.

Não é de segredo de ninguém que bebidas alcóolicas e alimentos muito gordurosos estão fora do cardápio saudável. 

Com o passar dos anos, essa gordura se acumula nas paredes das veias e artérias e é muito mais fácil liberar substâncias para que os coágulos se formem. 

Quer montar um cardápio certeiro contra a doença? Procure o seu médico e converse com ele. 

Após uma bateria de exames, ele te dará todas as dicas e ao procurar o nutricionista, você terá todas as armas para diminuir os riscos de adquirir trombose.

Existem doenças que se relacionam com o surgimento de trombose?

Infelizmente sim, as varizes por exemplo podem levar à trombose mas, nem sempre acontece. O que pode relacionar as duas é o fato de que por ali o sangue circula mais devagar, ou seja, é favorável ao aparecimento de trombos.

Trombose se resolve com cirurgia?

A resposta é depende.

Devido a rapidez que os tecidos sem suprimento sanguíneo morrem, quando a trombose é arterial, a cirurgia é uma das principais armas para se tratar essa doença. A cirurgia chamada tromboembolectomia, através de um balão, faz uma “limpeza” daquele local literalmente entupido. Este procedimento em alguns casos também pode ser feito por tratamento endovascular com medicações para dissolver mais rápido esse coágulo. 

Já na trombose venosa, raramente é necessário o uso de intervenção cirúrgica. O tratamento é mais comumente realizado através de medicações anticoagulantes, seja por via endovenosa ou comprimidos. 

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As principais diferenças entre médico vascular, cardiologista e neurologista

Que tal saciarmos nossa curiosidade e descobrir as diferenças entre médico vascular, cardiologista e neurologista?

Muito embora eles possam trabalhar em conjunto, através de doenças que se estendem entre as especialidades e também através de encaminhamentos, cada profissional tem uma função específica, e é justamente sobre isso que falaremos hoje.

Médico vascular

De forma geral, o médico vascular realiza cirurgias abertas de maior complexidade e procedimentos endovasculares invasivos. 

O melhor desse especialista, é que ele é treinado com técnicas bem específicas de intervenção vascular.

Como o médico vascular possui um vasto conhecimento sobre doenças relacionadas aos vasos sanguíneos, consegue diagnosticar e indicar a melhor alternativa de tratamento para cada paciente.

Vale lembrar que o cirurgião vascular trata as artérias e veias de praticamente todo o corpo, menos as do cérebro e do coração. 

Para esses órgãos, são necessários médicos especialistas para a realização da cirurgia.

Muitos podem confundir o médico vascular com o angiologista. 

O angiologista realiza tratamento clínicas sem procedimento muito invasivo, como cirurgias, por exemplo.

Já o médico vascular, realiza cirurgias e, se quiser, pode fazer o tratamento clínico.

Embora sejam profissionais com funções similares, cada um pode ser bem específico em seus tratamentos.

Cardiologista

O cardiologista é o médico especializado no funcionamento do coração. 

Ele estuda e faz o diagnóstico das doenças e anormalidades existentes no órgão responsável por bombear todo o sangue no corpo.

Ele atende pacientes em hospitais ou consultórios, realiza e solicita exames clínicos com o objetivo de encontrar alguma anomalia no coração, nas veias e nas artérias. 

O cardiologista interpreta exames como ecocardiogramas, raio x de tórax, eletrocardiogramas e exames de sangue com os níveis de colesterol, glicemia e outros indicadores.

Ao analisar o paciente, ele pode prescrever remédios e tratamentos. Está apto também a realizar cirurgias especializadas. 

As cardiopatias podem ser congênitas (desenvolvidas antes do nascimento) ou adquiridas ao longo da vida. 

Com um diagnóstico precoce, o cardiologista prolonga as chances de vida do paciente.

A cardiologia é uma das áreas mais estudadas da Medicina. 

O médico cardiologista está sempre atento a novas pesquisas, técnicas e tratamentos, pois precisa se manter sempre atualizado,

Procure um cardiologista se sentir cansaço excessivo e fora do normal, batimentos cardíacos acelerados, dores no peito, falta de ar ao fazer algum esforço, desmaio frequente, palpitação, dores de cabeça contínuas e sem motivo aparente e pele azulada.

Neurologista

O Neurologista é o médico que se dedica ao estudo e tratamento dos problemas do sistema nervoso. 

Ele fornece o diagnóstico e tratamento de todas as categorias de doenças que envolvem os sistemas nervoso central, periférico e autônomo, incluindo os seus revestimentos, vasos sanguíneos, e todos os tecidos efetores, como os músculos. 

A função do médico neurologista é investigar, diagnosticar e tratar distúrbios neurológicos. 

As doenças mais comuns tratadas pelo neurologista são as dores de cabeça, problemas de memória, distúrbios dos movimentos, crises convulsivas e epilepsia.

A neurologia pode se unir à psiquiatria para realizar tratamentos voltados aos casos de depressão, ansiedade, irritabilidade, pânico etc. Nesse caso, uma especialidade complementa a outra, e essa junção depende muito de caso a caso.

Os sintomas das convulsões variam desde encarar o mesmo ponto por períodos prolongados, a perda de consciência, movimentos involuntários, alterações respiratórias, e confusão mental.

A dificuldade para enxergar pode ser causada pelo envelhecimento ou por alterações do sistema nervoso. 

Se a dificuldade for repentina, ou ocorrer nos dois olhos, uma avaliação criteriosa da visão é necessária.

Nesse caso, um oftalmologista poderá avaliar e decidir se o encaminhamento para um neurologista é mesmo necessário. 

Dificuldades na fala, esquecimentos extremos, mudanças de personalidade, ou confusão mental, são sintomas que podem ser causados por problemas originários do sistema nervoso, ou serem consequência de doenças de outros sistemas do corpo que acabam afetando o sistema nervoso.

Já nos casos de problemas relacionados ao sono, como ir dormir muito tarde, possuir uma condição que altere a qualidade do sono, como apneia obstrutiva do sono ou ansiedade, pesadelos, entre outros, nem todos indicam problemas neurológicos, embora seja sempre interessante iniciar a investigação através desse especialista.

Conclusão

Como podemos ver, cada especialidade tem suas particularidades e existem para tratar doenças distintas. 

Isso não quer dizer que um médico não possa auxiliar o outro. 

Muitos problemas são diagnosticados por um, que logo encaminha o paciente para outro.

Então, se você está na dúvida em qual deve se consultar primeiro, observe os seus sintomas. 

Mas não se preocupe, um bom médico sempre vai lhe encaminhar para um mais específico quando notar essa necessidade.

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Angiologia/Angioplastia

A angiologia é uma vertente da medicina focada no estudos das artérias, veias e sistema linfático. Todos esses sistemas comportam um enorme rede de vasos, que são responsáveis por transportar todo o fluido sanguíneo e plasmático nas idas e voltas para o coração, com a finalidade de nutrir as células e em seu retorno, eliminar do corpo humano as toxinas, materiais dispensáveis e produtos residuais.

É essa especialidade que diagnostica e trata clinicamente doenças que acometa artérias e veias. O tratamento pode variar a depender de cada diagnóstico, podendo ser algo mais simples, como no caso de varizes, ou casos mais sérios, como ocorre em um AVC (Acidente Vascular Cerebral), também sendo responsável por cuidados e orientações na parte da prevenção.

Quando o tratamento é cirúrgico, já é necessária a participação do cirurgião vascular, responsável por decidir qual a melhor abordagem para cada doença vascular. 

Já a angioplastia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. A sua finalidade é, na maioria das vezes, desobstruir as artérias e menos comumente veias, que estão com o fluxo sanguíneo prejudicado pelos trombos, êmbolos ou sequelas destes. 

A angioplastia é indicada, a título de exemplo, como tratamento de trombose arterial quando somente o tratamento clínico já não é mais efetivo, não sendo suficiente para controlar os sintomas da doença. 

Ela é realizada através de uma punção ou pequena incisão na pele, e depois com uma espécie de navegação por dentro dos vasos sanguíneos, com ajuda de cateteres, que são tubos finos e longos, e guiados por imagens radioscópicas, chegamos até lugares que precisam ser tratados. 

Neste local, utilizamos equipamentos como fios, balões e endopróteses para tratar aquele local. No caso de uma estenose por trombose, utilizamos um balão que é posicionado no local da estenose onde será inflado. Isso faz com que a placa que está obstruindo a artéria seja dilatada, normalizando o fluxo sanguíneo.

Apesar de ser um tratamento moderno e menos invasivo, infelizmente nem toda doença vascular pode ser tratada dessa maneira. Converse com seu médico para decidirem a melhor estratégia. 

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Arteriografia

A arteriografia é um exame realizado através de raios-x para que seja possível visualizar a anatomia das artérias ou veias do corpo. Esse procedimento também é conhecido como angiografia ou cateterismo.

Para que essas imagens de raios-x sejam criadas, é preciso injetar um contraste (líquido), através de um cateter, que nada mais é que um tubo flexível e bem fino. O contraste que é injetado, permite que os vasos sanguíneos fiquem mais visíveis no raios-x, deixando as imagens mais precisas. 

Esse cateter é inserido em um vaso sanguíneo do braço ou da virilha, permitindo a realização das imagens das artérias ou veias que estão sendo examinadas.

Com esse exame é possível diagnosticar doenças vasculares em qualquer parte do corpo como aneurismas, tromboses, embolias e estenoses. Ajuda no mapeamento de tratamentos cirúrgicos, e até mesmo guiar médicos especialistas durante tratamentos de angioplastia.

As recomendações antes da realização do exame variam, porém existem algumas recomendações básicas. Suspender uso de anticoagulantes, jejum no dia do exame, ingerir muito líquido no dia anterior e após a realização do exame. 

O procedimento demora de alguns minutos até várias horas, e é necessário que o paciente fique em observação por cerca de duas a seis horas. É importante que a área que será puncionada esteja preferencialmente depilada e que após a punção seja comprimida e se evite movimentações exageradas.

A arteriografia é quase indolor, ocorrendo um pequeno desconforto apenas no momento da injeção do anestésico local. Sendo realizada a punção, se insere o cateter e o contraste é injetado. Neste momento da injeção do contraste, é comum apresentar uma sensação de calor na região examinada.

Já em casa, o paciente pode voltar a se alimentar normalmente, mas deve manter a ingestão extra de água por dois dias. É aconselhável manter o braço ou a perna estendidos. 

É necessário evitar atividades físicas como caminhar, dirigir e subir escadas até doze horas após o exame, podendo voltar para sua rotina dois dias depois do exame.

Não é incomum o paciente apresentar náuseas, vômitos ou tosse. Mas o paciente deve informar ao médico qualquer outro sintoma além desses.

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Espuma

Você deve estar se perguntando o que é essa “espuma”. Embora possa soar algo diferente, ela é um tipo de escleroterapia usada no tratamento de varizes.

Em síntese, a escleroterapia é o tratamento de varizes mais conhecido atualmente. Ela consiste na aplicação de substâncias esclerosantes – responsáveis por obstruir a passagem do sangue -, ocasionando a inutilização das veias tratadas. 

Esse tratamento pode ser indicado para veias reticulares, telangiectasias, e como já mencionado, varizes. A espuma pode ser aplicada até mesmo na veia safena.

A veia sofre uma forte inflamação fazendo com que ela se contraia até fechar completamente sua luz, ficando inutilizada, como se ela tivesse sido removida através de cirurgia. Sendo que, na realidade, a escleroterapia é um procedimento muito menos invasivo.

A aplicação da espuma nas veias perfurantes, nas varizes maiores e na veia safena, é realizada com o auxílio de um aparelho de ultrassonografia, para que o médico identifique o local exato da veia a ser tratada para injetar a espuma.

Nos casos das veias menores, como os famosos “vasinhos” (que na realidade são as telangiectasias) e as veias reticulares, a aplicação pode ser feita de forma direta, a olho nu. 

A maior vantagem da escleroterapia com espuma, sem sombra de dúvidas, é não precisar da cirurgia e todas as complexidades que envolvem um procedimento cirúrgico. 

Não é necessária internação, e depois do procedimento é só seguir as recomendações do médico que realizou o procedimento.

Mas fique atento! Só porque um procedimento é mais prático, não significa que seja o mais recomendado para o seu caso. Ela possui alguns efeitos indesejados, sendo o mais comum a coloração escurecida que pode ser formar sobre a veia tratada. Isso depende do tipo de cor da pele, da espessura da veia, da sua profundida, dos cuidados pré e pós tratamento. 

Por isso é bom entender sobre o assunto, mas só após uma consulta com o vascular é que será possível decidir se esse é o melhor tratamento para você. 

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Pé diabético

De acordo com o Grupo de Trabalho Internacional para o Pé Diabético, ocorre um caso a cada vinte segundos no mundo. Parece muito? E realmente é.

O problema começa assim: uma pessoa diabética machuca o pé, um machucado superficial e que não aparenta ter nenhuma importância. A pessoa não lava a região e nem usa medicamentos, depois usa sapatos fechados por um dia inteiro.

Quando chega em casa, fica mais horas andando descalço sem dar a devida atenção para a ferida. Daí se inicia um formigamento, seguido de um leve inchaço, que vai piorando com o tempo.

A pequena ferida vai agravando e se torna uma infecção mais grave que acaba se espalhando. A pessoa, agora preocupada, procura o hospital já bem tarde, tendo muitas vezes como única saída a amputação de uma parte do membro.

Esse machucado poderia ser só uma topada na quina de alguma mesa ou cadeira, uma frieira, uma bolha ou até mesmo um simples arranhão. Mas a falta de cuidado resulta no pé diabético.

Esse quadro é silencioso, quando vão perceber o que está acontecendo, já é tarde, devido a pessoa já ter diabetes. Diabetes, em síntese, é uma doença crônica que impede a produção de insulina, ou que atrapalha a utilização da insulina produzida pelo corpo.

A insulina, também em síntese, é o hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo humano precisa de insulina para utilizar a glicose que é ingerida através dos alimentos, como uma fonte de energia.

Sabendo disso, é fácil compreender o diabetes.
Quando uma pessoa é acometida por essa doença, o organismo não produz insulina e/ou não consegue utilizar a glicose de forma correta.
Isso ocasiona a hiperglicemia, que é quando o nível de glicose no sangue dispara.

Esses altos níveis de glicose no sangue, produz substâncias tóxicas ao funcionamento dos nervos e microvasos sanguíneos, e com o passar dos anos esses efeitos vão se tornando cada vez mais intensos levando a prejuízos irreversíveis.

Com essas informações em mãos, você tem que se atentar aos sintomas do pé diabético. Os mais comuns estão ligados a sensação de dormência, queimação e formigamento.

A região afetada pode perder a sensibilidade, fazendo com que o diabético nem sinta o início da infecção até ela estar, de fato, muito grave. Também tem os quadros de baixa imunidade e déficit de cicatrização.

Não é à toa que o pé diabético é responsável por 20% das internações de pessoas com diabetes.

Foque na prevenção! Examine seus pés todos os dias de forma minuciosa, sem pressa. Procure por machucados, pequenas feridas, vermelhidões, calos e até mesmo arranhões.

Higienize os pés com mais frequência. Use sapatos confortáveis, evite os fechados o máximo que conseguir. Faça exames de forma regular, cuide do seu diabetes tendo uma alimentação saudável e fazendo exercícios físicos.

Em caso de dúvidas ou sinais de feridas, procure seu médico o mais rápido possível.

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Dores nas pernas

dor na perna é um sintoma muito comum entre as pessoas. A origem dessa dor tem as mais variadas explicações, mas nem sempre é algo para se preocupar.

Um dia agitado que foge da rotina, onde você precisa caminhar ou fazer mais esforço que o normal, pode ocasionar essas dores. Queda, mau jeito, posição ruim… de forma mais genérica, qualquer uma dessas situações pode gerar incômodo nas pernas.

Dores leves, relacionadas a atividades que exigem a maior parte do tempo em pé ou sentado, melhoram com a adoção de hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, controle do peso e atividade física para condicionar a musculatura das pernas. 

Deitar-se confortavelmente no chão, e esticar as pernas na parede, na posição vertical por cinco minutos, pode ajudar também.

Então, a pergunta que deve ser feita é: quando as dores na pernas são um problema? A resposta é bem simples.

Se a dor aparece de forma constante, ao ponto de lhe incomodar e te fazer precisar de medicamentos ou compressas para o alívio, é hora, sim, de se preocupar.

Por vezes o diagnóstico da causa da dor pode ser desafiador. Com relação aos membros inferiores, eles já carregam a difícil missão de nos sustentar durante todo o dia, tem relação íntima com a bacia e até mesmo com a coluna vertebral. Sendo assim, a dor pode estar relacionada basicamente a três sistemas:

  • Osteomuscular – quando a dor provém de alterações nas articulações, nos músculos, tendões, doenças reumatológicas e traumas;
  • Neurológico – neste caso ocorre uma hipersensibilidade neurológica, e na maioria das vezes tem relação com doenças da coluna vertebral, já que é lá que se originam todos os nervos das pernas;
  • Circulatório – quando as dores estão sendo causadas por alterações no sistema arterial ou venoso. 

Já que se trata de nossa especialidade, vamos nos aprofundar um pouco mais nas causas circulatórias. 

O sistema venoso é o que mais está envolvido com essas dores, pois é o sistema circulatório em maior quantidade, mais frágil, mais exposto e submetido a variadas agressões durante a vida. 

Uma perna com varizes tem o sistema de drenagem insuficiente, fazendo acumular sob pressão o sangue venoso na perna, que pode causar irritação, cansaço, sensação de peso, câimbras e inchaço.

Já no sistema arterial, responsável por levar o sangue rico em oxigênio e nutrientes para as células, a dor está associada a falta de sangue. A causa mais comum desse estreitamento é a aterosclerose, doença que diminui a passagem do sangue. 

A manifestação clássica dessa doença é a dor ao caminhar. Pois ao caminhar, o músculo exige uma grande quantidade de sangue para realizar as reações químicas relacionadas ao seu funcionamento, e quando esse sangue falta, o músculo reage causando dor. Então a dor aparece durante a caminhada e desaparece nos momentos de repouso. 

A consulta vascular irá então definir de qual sistema a dor está relacionada. Será analisada a região afetada, pontos característicos da dor, fatores que melhoram ou pioram, se ocorre em uma ou nas duas pernas.

Após esta investigação, podem ser necessários exames complementares como o Doppler para investigação de problemas no sistema circulatório. 

E por fim um alerta, aquelas pessoas que possuem varizes, e apresentam dor no local onde elas passam, procure o médico vascular, pois pode se tratar de uma tromboflebite.

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Sua Saúde

Como prevenir varizes na gravidez

As varizes são dilatações e/ou tortuosidades das veias mais superficiais do corpo. 

Elas não são um grande problema no início, mas podem trazer sintomas negativos, como fadiga, dores locais e uma constante sensação de “pressão” na região afetada. 

É uma doença extremamente comum, e embora a gravidez seja um fator de risco para o surgimento delas, as varizes na gravidez, por si só, não oferecem riscos à gestação. 

Mas, para acalmar o coração das mamães, preparamos alguns tópicos para desmistificar o senso comum sobre as varizes durante a gestação.

 

A gravidez agrava o surgimento das varizes?

Se a mulher já possui áreas lesionadas, pode ser que, no decorrer da gestação e no ganho de peso, sintomas relacionados à fadiga, sensação de peso e pressão nas pernas, e desconforto, surjam.

Se a mulher nunca apresentou nenhum quadro de varizes, os cuidados que ela deve ter são os básicos, que iremos explicar daqui a pouco. 

Também há o caso de mulheres com uma predisposição genética às varizes, que podem surgir com muita facilidade durante a gestação. 

Como se pode observar, há inúmeros casos que se desdobram a depender do contexto. Por isso é tão importante não seguir o que as pessoas dizem sobre varizes, e nem buscar tratamentos “alternativos”, principalmente durante a gravidez.

Mas, respondendo à pergunta, a gravidez pode, sim, agravar o surgimento de varizes.

A influência da genética

Sim, isso, infelizmente, não é um mito. Se sua bisavó teve varizes, sua avó e sua mãe também, há uma grande chance de você apresentar esse quadro em algum momento da sua vida.

Mesmo que até agora você não tenha tido varizes, a gravidez se torna um grande fator de risco. 

É mais ou menos assim: existem válvulas nas veias que impedem o sangue voltar para os pés devido ao efeito da gravidade, para que ele circule nos membros inferiores e volte para o coração. 

Quando essas válvulas dão problemas, as veias se dilatam e sofrem deformações.

Durante a gestação, isso pode ocorrer de forma mais acelerada, levando em consideração a falta de exercício (comportamento comum entre mulheres gestantes), aumento de peso muito rápido, alimentação ruim e inúmeros outros fatores.

Então, se você sabe de mulheres da sua família que apresentaram quadros relacionados às varizes, procure um bom médico vascular para as acompanharem durante todos os meses da gravidez.

Isso vai ajudar a prevenir que novas varizes na gravidez surjam, ou que o quadro piore. Na dúvida, sempre procure um médico.

Saiba o que causa varizes nas pernas 

 

As varizes na gravidez apresentam risco ao bebê?

A resposta é simples e direta: não. Embora a mulher possa desenvolver algo mais grave, como a flebite, por exemplo, é pouco provável que as varizes, por si só, prejudiquem o feto.

Mas é claro, como mencionado ali em cima, não deixe algo ruim acontecer com você para procurar ajuda médica. 

A gestação mexe muito com o corpo da mulher, tudo muda rapidamente, e é sempre bom ter um profissional especializado para te auxiliar.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, o diagnóstico ocorre com exame clínico realizado por um profissional. 

Mas é comum a utilização de ultrassonografia com Doppler, para se ter maior amplitude da área lesionada para que seja traçado um bom planejamento para o tratamento. 

Mesmo durante a gestação, o procedimento é bem comum e tranquilo. É bem rápido e efetivo também. 

 

Tratamento de varizes na gravidez

Um bom médico vascular sempre trabalhará pelo viés da prevenção das varizes. E, embora o tratamento com laser possa ser realizado, por não ser algo químico, evita-se o tratamento direto até o final da gestação.

Também pode ser feito escleroterapia de vasos superficiais com medicações específicas, porém nessa fase, em constante aparecimento de vasinhos, o procedimento pode ser tornar pouco efetivo. 

O tratamento de varizes, hoje em dia, é bem simples e seguro, mas só quem pode, de fato, indicar o melhor tratamento para você, é o seu médico.

 

Quais são os tipos de tratamentos para varizes? 

 

Prevenção de varizes durante a gestação

Vai soar clichê, mas a melhor prevenção é seguir à risca as recomendações do seu angiologista. Isso se deve ao fato de que cada pessoa é um ser único, cheio de peculiaridades e necessidades. Mas existem, sim, formas de prevenir as varizes durante a gestação. 

Um bom método é continuar se exercitando dentro das limitações físicas do seu corpo. 

Às vezes pode ser uma caminhada leve, ou se for o caso de qualquer impacto gerar desconforto, uma hidroginástica de baixa intensidade pode te auxiliar.

Utilizar meias elásticas que seu médico recomendar pode ajudar e muito, nunca duvide da capacidade delas. 

Ter uma alimentação bem nutritiva e saudável, manter as pernas elevadas no tempo livre também ajuda.

É um conjunto de fatores que auxiliam na prevenção, fazer uma coisa e ignorar as outras, não resolve. 

Então tente mesclar todas as dicas da melhor forma possível.

Gostou de saber mais sobre o surgimento das varizes durante a gravidez? 

Entre em contato conosco através do chat via WhatsApp disposto no site e venha conversar conosco.

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