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Quando procurar um médico vascular?

O médico vascular, também conhecido como cirurgião vascular, realiza muitos outros tratamentos que vão além da cirurgia.

Há vários casos em que o paciente pode se tratar sem nem ao mesmo precisar de intervenção cirúrgica, melhorando apenas com o acompanhamento do médico.

Hoje, separamos algumas informações sobre esse profissional para você, vamos ler?médico vascular

O que um médico vascular faz?

Como já mencionado, o médico vascular pode adotar outros procedimentos que não sejam relacionados diretamente com a cirurgia. No entanto, sua principal habilidade está concentrada em realizar procedimentos mais invasivos para tratar doenças relacionadas aos vasos sanguíneos.

Esses vasos sanguíneos são compostos por veias que são responsáveis por levar o sangue para o coração, e artérias que transportam o sangue rico em oxigênio.

Quando esse fluxo de sangue é interrompido ou prejudicado de alguma forma, os sinais aparecem no corpo, podendo levar a pessoa ao óbito caso não seja tratado em tempo hábil.

De forma geral, o médico vascular realiza cirurgias abertas de maior complexidade e procedimentos endovasculares que são menos invasivos.

O melhor desse especialista, é que eles são treinados com técnicas bem específicas de intervenção vascular.

Isso é excelente, já que existe paciente que necessitará de alguma técnica cirúrgica, enquanto terão outros que precisarão de um procedimento mais simples e menos invasivo, além de outros que sequer vão precisar de cirurgia.

Como o médico vascular possui um vasto conhecimento sobre doenças relacionadas aos vasos sanguíneos, conseguem diagnosticar e indicar a melhor alternativa de tratamento para cada paciente.

Uma curiosidade interessante, é que o cirurgião vascular trata as artérias e veias de todo o corpo, menos as do cérebro e do coração. Para esses órgãos, são necessários médicos especialistas para a realização da cirurgia.

Relação do médico vascular com o angiologista

Apesar de serem especialidades separadas, elas tem muito em comum. Basicamente, a atuação do cirurgião vascular, envolve os tratamentos onde exige-se uma intervenção cirúrgica.

O angiologista fica mais responsável pelo tratamento clínico das doenças vasculares, investigando e prevenindo complicações, assim como alguns procedimentos menos invasivos como a escleroterapia. 

O que é Angiologia – Dr. Bruno responde

Quando procurar um cirurgião vascular? 

Você sabia que existem determinadas pessoas que precisam de atendimento com médico vascular mesmo sem apresentar sintomas de qualquer doença vascular?

Pode parecer estranho, mas diabéticos, fumantes e hipertensos estão no grupo de alto risco de desenvolver doenças vasculares.

Pessoas que apresentam predisposição genética a ter qualquer uma doença relacionada, também precisam procurar um cirurgião vascular o quanto antes, para trabalhar a prevenção o mais cedo possível.

Com o avanço da idade, também é recomendado a consulta com esse profissional, para realizar exames de rotina e ter certeza de que tudo está bem.

Mas, no geral, os pacientes são encaminhados para um cirurgião vascular pelo seu médico de cuidados primários, como um clínico geral ou de outra especialidade. 

A principal causa de doenças arteriais periféricas é a aterosclerose, que também provoca problemas coronarianos e acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC. 

Assim, o cardiologista que acompanha um paciente com doença nas coronárias pode identificar ou suspeitar de um problema arterial em outra localização e encaminhá-lo a um cirurgião vascular.

A mesma situação pode ocorrer com o neurologista que trata de um paciente com AVC, que tem entre as principais causas uma obstrução da artéria carótida.

A própria obstrução da carótida, assim como doenças como aneurismas arteriais, pode não trazer sintoma algum, aparecendo em exames realizados para investigação de outras doenças. Quando identificados, os médicos que solicitaram tais exames encaminham os pacientes para um cirurgião vascular.

Em outras situações, como acontece com as varizes ou vasos menores que causam incômodo estético, o paciente acaba procurando diretamente a assistência de um cirurgião vascular. Dores nas pernas e inchaço levam também frequentemente o paciente a procurar espontaneamente um cirurgião vascular.

Conclusão

Se você tem sentindo algum incômodo fora do normal, como cansaço nas pernas e sensação de peso, é altamente recomendável procurar um médico vascular.

Estar no grupo de risco também é fator determinante para procurar esse profissional. Como sempre mencionamos por aqui, o melhor tratamento sempre será a prevenção. 

Não procrastine sua consulta, entre em contato conosco através do WhatsApp disposto na lateral do site e agende um horário.

 

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Qual a diferença entre Trombose arterial e Trombose venosa?

A trombose é a formação de um coágulo de sangue que impede o fluxo do mesmo, provocando inúmeras consequências. Mas você sabia que existem diferentes tipos de trombose? Hoje iremos falar sobre as diferenças entre trombose arterial e trombose venosa.

Segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, uma em cada quatro pessoas pode desenvolver algum tipo de trombose. E, segundo estudos, até mesmo a COVID-19 está por trás do surgimento dela, pois ela desregula a circulação sanguínea. 

Uma coisa é certa, a trombose pode ser evitada e em muitos casos tratada precocemente, evitando assim muitas de suas mais sérias consequências, que são: derrames, infartos e embolias pulmonares. 

O que é Trombose Arterial?

As artérias são uma rede de vasos que transportam o sangue sob forte pressão do coração para todos os tecidos do corpo, a veia faz o outro caminho: leva o sangue dos tecidos em direção ao coração. 

A trombose arterial acontece então nesse sistema, que leva o sangue para os tecidos do corpo. Comumente ela está relacionada à aterosclerose, que popularmente falando é conhecida como as placas de gordura. Quando isso ocorre, o sangue começa a se acumular e fica ali, parado, impedindo o transporte de nutrientes e oxigênio. 

Essa obstrução causa diferentes consequências dependendo do local onde acontece. Por exemplo, a trombose arterial na artéria coronária causa um infarto; no cérebro, um acidente vascular cerebral ou AVC. 

Esse tipo de trombose é muito mais raro mas também muito mais grave pois, sem oxigênio e nutrientes nos órgãos, eles podem gangrenar e como a doença é silenciosa, às vezes as pessoas não têm tempo ou meios de logo procurar um médico para tratamento. 

Falando em gangrenar, a trombose pode ocorrer nas artérias da perna, provocando uma gangrena. Os intestinos também podem sofrer com trombose, sofrendo assim uma trombose mesentérica. 

O que é Trombose Venosa e Trombose Venosa Profunda (TVP)?

As veias levam o sangue pobre em oxigênio e com substâncias nocivas, produtos do metabolismo das células, de volta ao coração. Quando a trombose afeta ali, é chamada de trombose venosa. E dependendo de onde ocorrer, ela recebe alguns outros nomes. Nos membros inferiores, quando ocorre em veias próximas da pele,  é chamada de trombose venosa superficial ou trombose venosa profunda, quando o trombo entra nas veias mais profundas. Esse é o tipo mais comum, afetando cerca de 180 mil novos brasileiros por ano.

Cerca de 80% dos casos desse tipo de trombose ocorre nas pernas e pode ser resolvido sem riscos de vida se observados os sintomas e tomados os devidos tratamentos. Na maioria dos casos, não é grave e a inflamação local pode ser tratada. 

O problema está quando o trombo se desprende e fica livre dentro da veia, migrando até alcançar os pulmões. Esse fenômeno é chamado de embolia pulmonar e pode trazer graves complicações pois atrapalha a circulação dos pulmões. 

Nos casos da trombose venosa, são aplicados anticoagulantes que impedem o coágulo aumentar de tamanho, estabilizando ele e diminuindo os riscos de embolia pulmonar. Mais tarde vamos falar sobre os sintomas. 

Quais os sintomas?

No sistema arterial 

– frialdade do membro

– falta de pulsação

– dor

– palidez 

– cianose (coloração azulada, geralmente dos dedos)

– parestesia ( formigamento)

No sistema venoso

  • Edema (ou inchaço);
  • Dores no local do trombo;
  • Calor e vermelhidão;
  • Sensação de peso,
  • Rigidez da musculatura.

 

Quando a trombose arterial se manifesta, geralmente já é quando alguma consequência grave irá acontecer. Por exemplo: dor aguda no peito; dor no braço, maxilar e costas, sudorese (suor frio), formigamento, etc. Quando estes sintomas acontecem é necessário chamar imediatamente o SAMU (192).

Quais as causas?

As causas da trombose estão relacionadas aos hábitos de vida, alimentação e genética do paciente. Obesos e pessoas com mais de 40 anos também estão suscetíveis. 

A trombose também pode surgir após cirurgias, com uso de anticoncepcionais, reposição e tratamentos hormonais, varizes e traumas na região, por exemplo, pancadas ou fraturas.

Colesterol alto, tabagismo e hipertensão também estão entre os fatores de risco.

Como é feito o diagnóstico?

Na maioria dos casos que não são graves, por exemplo, em um exame de rotina ou quando o paciente percebe um inchaço e vermelhidão nas pernas ou braços (pois, sim, a trombose também pode afetar os braços, embora muito raramente), o médico vascular vai solicitar o exame de ultra-sonografia com Doppler e também a dosagem sangüínea do dímero D, que verifica se existe um trombo no organismo.

Após essa primeira análise clínica e laboratorial, o médico vai solicitar mais exames para descobrir como e onde está o trombo e os melhores tratamentos para ele.

Quais são os tratamentos?

Para a trombose arterial, os tratamentos são muito variáveis. 

Em quadros leves, onde houve uma trombose progressiva, dando tempo pro corpo ir se adaptando, o tratamento pode ser apenas clínico, com uso de medicamentos e mudança do estilo de vida. 

Já nos casos mais graves onde existe o risco de perder um membro ou lesão de algum órgão importante como intestino, coração e cérebro, pode ser necessário algum tratamento intervencionista, como a remoção do trombo, dissolução deste com medicamentos, angioplastias com implante de stent e revascularização. 

 

Outro procedimento bem conhecido também é a Endarterectomia, local mais famoso de se fazer é na carótida, onde o médico vai cirurgicamente remover a placa de gordura e o coágulo, através de uma incisão no pescoço. O paciente pode até estar acordado durante o procedimento.

Como prevenir?

Há os casos onde há a predisposição genética, nestes o paciente tem que estar duplamente mais atento. Para os demais, o importante é manter uma vida saudável e com visitas regulares ao médico.

O tabagismo é muito perigoso para o surgimento dos dois tipos de trombose, ou seja, nada de cigarro. 

Quanto mais ativa for a pessoa, mais alimentos saudáveis ela consumir e ainda reduzir sal, açúcar, álcool, ultraprocessados ela estará bem mais longe de adquirir a doença.

Falamos hoje brevemente sobre a diferença entre as tromboses arterial e venosa e seus riscos. Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos e se precisar marcar uma consulta para verificar se a saúde está em dia, nós temos um grupo de atendentes preparados para responder às suas perguntas e marcar a sua avaliação com o médico vascular. 

No canto inferior desta página tem um botão que direciona para atendimento via WhatsApp. 

Se surgir qualquer sintoma súbito, perda de visão, paralisia de um lado do rosto, dor de cabeça ou no peito de forma lancinante, ligue imediatamente para o serviço de emergência, o 192. 

Viva com saúde!

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O que são varizes?

Houve um tempo em que a preocupação com as varizes era meramente relacionada a estética. Tudo que se tinha na mídia sobre o assunto, era voltado para a beleza feminina.

Mas agora, com mulheres cada vez mais conscientes de seus corpos, temos um vasto conteúdo sobre a saúde feminina, e como as varizes podem se tornar uma verdadeira tormenta se não forem tratadas logo.

Hoje vamos fazer um apanhado histórico sobre as varizes e explicar um pouco mais sobre elas. Vamos ler?

Relato histórico sobre as varizes

Embora pareça um problema “atual”, as varizes estão na história há muito tempo, mesmo que não fossem estudadas como são agora.

A primeira grande evidência de que as varizes sempre existiram, foi encontrada em um local conhecido como o “santuário do Doutor Amynos”, localizado nos arredores da acrópole de Atenas, onde acharam uma estátua com pernas repletas de veias grossas. Detalhe, essa escultura é IV, D. C., incrível, né?

Acredita-se que essa estátua foi feita por um grego em sinal de agradecimento. Nesse tempo, a beleza feminina era representada por formas completamente diferentes de agora. Então, uma mulher que tivesse varizes, com certeza não seria considerada “feia”. Tanto que teve sua beleza relatada em uma estátua.

A medicina antiga só começou a ver varizes como algo “tratável”, ao relacionar o surgimento delas com outros sintomas físicos relacionados à própria doença. Como não existiam exames e nenhum dado escrito sobre o assunto, os primeiros estudiosos da medicina apenas trabalhavam com a visualização como meio de diagnóstico.

Eles tratavam os sintomas como achavam que deviam, mas era recorrente as pacientes retornarem com os mesmos problemas. Até que atingiam um nível em que as varizes ficavam tão aparentes que não dava mais para ignorar o “problema”.

Foi na década de 60 que a preocupação com as varizes passou a ser tratada com seriedade, principalmente por conta do fator estético. O Brasil foi um dos primeiros países a colocar a mini saia como item de roupa na moda. Logo, a necessidade de se mostrar pernas “bonitas” se fez presente.

Embora pareça algo ruim, essa parte da indústria da beleza fez com que as mulheres se preocupassem mais com a saúde das pernas. Pois, por mais incrível que possa parecer, fez com que os estudos na área da flebologia (estudo das veias) realizados no Brasil, se tornassem referência a nível internacional.

Então, se hoje a eficiência do tratamento existe, foi graças ao nosso clima quente (que exige roupas mais curtas e frescas), e a exigência das mulheres na excelência nos procedimentos realizados para a cura das varizes. Além de muito estudo científico sobre o tema, é claro.

O que são varizes?

As varizes são dilatações e/ou tortuosidades das veias mais superficiais do corpo. Elas se formam, em sua grande maioria, debaixo da pele, mas podem surgir de forma mais profunda.

Elas não são um grande problema no início, mas podem trazer sintomas negativos, como fadiga, dores locais e uma constante sensação de “pressão” na região afetada. 

Cerca de 30% da população sofre com o surgimento das varizes, e isso não seria necessariamente um problema se tivessem mais campanhas locais de prevenção e tratamento da doença. Mas, infelizmente, isso não ocorre em todos os municípios de forma frequente.

 

Como as varizes surgem no corpo?

Elas surgem quando as veias das pernas não estão funcionando como deveriam. Nas veias, existem válvulas, essas válvulas existem para impedir que o sangue que passou pelos membros inferiores retorne para os pés por conta da gravidade, guiando o sangue até o coração.

Às vezes, essas válvulas se danificam e o sangue acaba se acumulando, o que faz com que as veias inchem, deformem e causem sensibilidade na pele.

Isso é mais comum de acontecer com o avanço da idade, na obesidade, durante a gestação, com a prática constante de exercício de muito impacto sem equipamento adequado, além da grande relevância do fator genético.

Saiba o que causa varizes nas pernas

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico ocorre com exame clínico realizado por um profissional e é comum a utilização de Ultrassonografia com Doppler para se ter maior amplitude da área lesionada para que seja traçado um bom planejamento para o tratamento. Pois, embora muitos não saibam, quando uma veia se dilata, isso tende a acontecer com as suas ramificações também.

Embora pareça algo complexo, não é. O diagnóstico é bem rápido, e o melhor de tudo: indolor. O processo é bem tranquilo, e não é necessário nenhum grande pré-requisito para se submeter a um exame com Doppler.

Quais são os tipos de tratamentos para varizes? 

Há muito o que se falar sobre varizes. Pois, mesmo sendo bem comuns, como já vimos, elas ainda geram muitas dúvidas. 

É sempre importante frisar a importância de se consultar com um médico vascular capacitado com regularidade. E lembre-se: A melhor forma de prevenir as varizes, é seguir as recomendações do seu médico.

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O que é úlcera venosa?

Surgiu uma ferida na perna que você não sabe de onde veio? Pode ser uma úlcera venosa

Agora, o que é úlcera venosa? Continue lendo este artigo e descubra. 

Hipertensão, diabetes e colesterol alto são os principais fatores que favorecem o surgimento dessas feridas e elas não são doenças em si, mas são sinais de que algo não vai muito bem.

O que é, afinal, uma úlcera venosa?

São feridas (lesões) que surgem geralmente após pequenos traumas, mas podem ser espontâneos, na região das canelas e tornozelos após rompimento da pele, fina, que está sobre uma veia doente, ou fragilizada pela insuficiência venosa.

Essas feridas não costumam doer na hora mas, podem vir acompanhadas de outros sintomas e indicar sérios problemas de saúde.

Qual a diferença entre úlcera venosa e úlcera arterial?

Um pouco mais grave e preocupante, a úlcera arterial se difere da úlcera venosa pela sua gravidade e local de surgimento. 

Apesar de as feridas surgirem quase na mesma região, elas se diferenciam por poderem afetar também a ponta dos dedos.

A profundidade da úlcera arterial, ou seja, o fato de ela surgir de um entupimento na artéria é o principal fator preocupante, pois pode significar o amputamento do membro se não houver o tratamento adequado.

Como surge a úlcera venosa?

Essas feridas costumam surgir perto dos pés, na região dos tornozelos e estão intimamente relacionadas com as insuficiências venosas. 

Em resumo, a insuficiência venosa surge quando um ou dois dos importantes mecanismos de circulação do sangue se comprometem, seja pela obstrução das paredes das veias ou pela incapacidade das válvulas de controlar o refluxo venoso. 

Saiba mais

A úlcera venosa, portanto, na maioria das vezes, surgem sem dor e não cicatrizam com rapidez e ainda aumentam de tamanho com o passar do tempo, o que pode assustar muitas pessoas. 

A má circulação do sangue dificulta o retorno venoso e, ao acumular-se nas canelas, qualquer trauma ou impulso na pele que fica fina, provoca a ferida. 

Quais os sintomas da úlcera venosa?

Já falamos ali em cima que na maioria dos casos, esse tipo de ferida não provoca dor mas, geralmente, ele é acompanhado por inchaço nos membros inferiores e também uma sensação de peso.

Varizes também podem surgir e as dores relacionadas diminuem com o uso de meias de compressão e elevação das pernas. 

Além dos sintomas acima, é possível perceber na úlcera venosa um escurecimento da pele ao redor da ferida e coceira.

A úlcera venosa tem cura?

Sim, mas pode durar meses o tratamento, justamente pela dificuldade em cicatrização das feridas e outros fatores que influenciam suas complicações, como por exemplo, o diabetes.

Qual o tratamento para úlcera venosa?

O tratamento da úlcera venosa consiste em curativos específicos para as feridas e medicamentos orais para o auxílio para o fechamento das feridas.

Meias de compressão auxiliam no retorno venoso, e além do mais, cirurgia de varizes ou tratamento com espuma, também possui efeito positivo na cura da úlcera.

Outro tratamento que pode ser utilizado é a bota de Unna, que é um curativo composto por óxido de zinco, glicerina e gelatina envolto por ataduras. 

É muito usada por ter um custo benefício agradável ao bolso e se recomendada pelo médico, pode ser utilizada é trocada uma ou duas vezes na semana, dependendo da intensidade da ferida e das condições prévias do paciente.

Bandagens e curativos com mais de 4 camadas também auxiliam no tratamento. Este tipo de tratamento deve ser realizado com os membros sem inchaço para que possa ser escolhido o tamanho adequado.

A Saúde das Pernas

Como prevenir?

A prevenção da úlcera venosa acontece da seguinte forma: combater a obesidade, evitar o consumo de álcool e frituras em excesso, não fumar e beber bastante água. 

É importante também diminuir o consumo de alimentos ricos em sódio e ultraprocessados. 

Caminhadas regulares e dormir com os pés elevados, cerca de 15 cm, para facilitar o retorno venoso, também são de grande ajuda. 

Outro ponto importante que auxilia na prevenção é o uso de sapatos adequados, não muito apertados e nem muito folgados, a correta higiene dos pés e a manutenção dos níveis de colesterol e controle de diabetes proporcionam que essas feridas demorem a surgir ou, nos melhores cenários, nem apareçam. 

Vale a pena lembrar também que ficar muito tempo sentado ou muito tempo em pé, dificulta o retorno do sangue pois, o músculo da panturrilha precisa ser estimulado para que o sangue não se acumule. 

Isso também ajuda a não sobrecarregar as válvulas das veias. Nosso corpo é uma máquina inteligente que luta contra a força da gravidade mas, sozinha, ela não consegue. Precisamos sempre nos mover!

Beber pelo menos 2 litros de água por dia é o recomendado não somente para nutrir o corpo como também para evitar as complicações das úlceras.

É contagiosa?

De forma alguma! É normal nos sentirmos com medo do que as pessoas irão falar se virem uma ferida como a que a úlcera venosa provoca, mas ela de forma alguma é contagiosa.

O que a úlcera é, por vezes, é hereditária. Ou seja, se alguém da minha família possui ou já teve uma ferida como essa, minhas chances de também ter são maiores. 

O que fazer?

Percebeu o surgimento de uma úlcera e não sabe o que fazer? Primeiramente, calma e sabedoria. 

Segundo, agende uma consulta com o médico vascular e conte sobre o ocorrido, a quanto tempo surgiu e os seus sintomas. 

No consultório, ele vai analisar a ferida e indicar os exames necessários para descobrir sua origem. 

Feito isso, o tratamento com os remédios tópicos, orais e bandagens serão recomendados exclusivamente para o seu caso. 

Manter a ferida limpa é essencial, elevar os pés e não ficar parado também. 

Quando feridas assim surgem, o nosso primeiro impulso é ficarmos quietos, pois entendem que quanto mais o sangue circular, mais benefícios você terá para o seu corpo.

Por isso, todo cuidado é pouco. Sem desespero, viu?

E aí? Gostou do conteúdo? Conseguimos responder algumas de suas dúvidas? 

Esperamos que sim! Qualquer coisa, agenda uma consulta conosco. Nosso contato está disponível na aba atendimento, aqui mesmo no site.

Cuide da sua saúde hoje mesmo!

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