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O que é úlcera venosa?

Surgiu uma ferida na perna que você não sabe de onde veio? Pode ser uma úlcera venosa

Agora, o que é úlcera venosa? Continue lendo este artigo e descubra. 

Hipertensão, diabetes e colesterol alto são os principais fatores que favorecem o surgimento dessas feridas e elas não são doenças em si, mas são sinais de que algo não vai muito bem.

O que é, afinal, uma úlcera venosa?

São feridas (lesões) que surgem geralmente após pequenos traumas, mas podem ser espontâneos, na região das canelas e tornozelos após rompimento da pele, fina, que está sobre uma veia doente, ou fragilizada pela insuficiência venosa.

Essas feridas não costumam doer na hora mas, podem vir acompanhadas de outros sintomas e indicar sérios problemas de saúde.

Qual a diferença entre úlcera venosa e úlcera arterial?

Um pouco mais grave e preocupante, a úlcera arterial se difere da úlcera venosa pela sua gravidade e local de surgimento. 

Apesar de as feridas surgirem quase na mesma região, elas se diferenciam por poderem afetar também a ponta dos dedos.

A profundidade da úlcera arterial, ou seja, o fato de ela surgir de um entupimento na artéria é o principal fator preocupante, pois pode significar o amputamento do membro se não houver o tratamento adequado.

Como surge a úlcera venosa?

Essas feridas costumam surgir perto dos pés, na região dos tornozelos e estão intimamente relacionadas com as insuficiências venosas. 

Em resumo, a insuficiência venosa surge quando um ou dois dos importantes mecanismos de circulação do sangue se comprometem, seja pela obstrução das paredes das veias ou pela incapacidade das válvulas de controlar o refluxo venoso. 

Saiba mais

A úlcera venosa, portanto, na maioria das vezes, surgem sem dor e não cicatrizam com rapidez e ainda aumentam de tamanho com o passar do tempo, o que pode assustar muitas pessoas. 

A má circulação do sangue dificulta o retorno venoso e, ao acumular-se nas canelas, qualquer trauma ou impulso na pele que fica fina, provoca a ferida. 

Quais os sintomas da úlcera venosa?

Já falamos ali em cima que na maioria dos casos, esse tipo de ferida não provoca dor mas, geralmente, ele é acompanhado por inchaço nos membros inferiores e também uma sensação de peso.

Varizes também podem surgir e as dores relacionadas diminuem com o uso de meias de compressão e elevação das pernas. 

Além dos sintomas acima, é possível perceber na úlcera venosa um escurecimento da pele ao redor da ferida e coceira.

A úlcera venosa tem cura?

Sim, mas pode durar meses o tratamento, justamente pela dificuldade em cicatrização das feridas e outros fatores que influenciam suas complicações, como por exemplo, o diabetes.

Qual o tratamento para úlcera venosa?

O tratamento da úlcera venosa consiste em curativos específicos para as feridas e medicamentos orais para o auxílio para o fechamento das feridas.

Meias de compressão auxiliam no retorno venoso, e além do mais, cirurgia de varizes ou tratamento com espuma, também possui efeito positivo na cura da úlcera.

Outro tratamento que pode ser utilizado é a bota de Unna, que é um curativo composto por óxido de zinco, glicerina e gelatina envolto por ataduras. 

É muito usada por ter um custo benefício agradável ao bolso e se recomendada pelo médico, pode ser utilizada é trocada uma ou duas vezes na semana, dependendo da intensidade da ferida e das condições prévias do paciente.

Bandagens e curativos com mais de 4 camadas também auxiliam no tratamento. Este tipo de tratamento deve ser realizado com os membros sem inchaço para que possa ser escolhido o tamanho adequado.

A Saúde das Pernas

Como prevenir?

A prevenção da úlcera venosa acontece da seguinte forma: combater a obesidade, evitar o consumo de álcool e frituras em excesso, não fumar e beber bastante água. 

É importante também diminuir o consumo de alimentos ricos em sódio e ultraprocessados. 

Caminhadas regulares e dormir com os pés elevados, cerca de 15 cm, para facilitar o retorno venoso, também são de grande ajuda. 

Outro ponto importante que auxilia na prevenção é o uso de sapatos adequados, não muito apertados e nem muito folgados, a correta higiene dos pés e a manutenção dos níveis de colesterol e controle de diabetes proporcionam que essas feridas demorem a surgir ou, nos melhores cenários, nem apareçam. 

Vale a pena lembrar também que ficar muito tempo sentado ou muito tempo em pé, dificulta o retorno do sangue pois, o músculo da panturrilha precisa ser estimulado para que o sangue não se acumule. 

Isso também ajuda a não sobrecarregar as válvulas das veias. Nosso corpo é uma máquina inteligente que luta contra a força da gravidade mas, sozinha, ela não consegue. Precisamos sempre nos mover!

Beber pelo menos 2 litros de água por dia é o recomendado não somente para nutrir o corpo como também para evitar as complicações das úlceras.

É contagiosa?

De forma alguma! É normal nos sentirmos com medo do que as pessoas irão falar se virem uma ferida como a que a úlcera venosa provoca, mas ela de forma alguma é contagiosa.

O que a úlcera é, por vezes, é hereditária. Ou seja, se alguém da minha família possui ou já teve uma ferida como essa, minhas chances de também ter são maiores. 

O que fazer?

Percebeu o surgimento de uma úlcera e não sabe o que fazer? Primeiramente, calma e sabedoria. 

Segundo, agende uma consulta com o médico vascular e conte sobre o ocorrido, a quanto tempo surgiu e os seus sintomas. 

No consultório, ele vai analisar a ferida e indicar os exames necessários para descobrir sua origem. 

Feito isso, o tratamento com os remédios tópicos, orais e bandagens serão recomendados exclusivamente para o seu caso. 

Manter a ferida limpa é essencial, elevar os pés e não ficar parado também. 

Quando feridas assim surgem, o nosso primeiro impulso é ficarmos quietos, pois entendem que quanto mais o sangue circular, mais benefícios você terá para o seu corpo.

Por isso, todo cuidado é pouco. Sem desespero, viu?

E aí? Gostou do conteúdo? Conseguimos responder algumas de suas dúvidas? 

Esperamos que sim! Qualquer coisa, agenda uma consulta conosco. Nosso contato está disponível na aba atendimento, aqui mesmo no site.

Cuide da sua saúde hoje mesmo!

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O que é trombose?

A trombose é definida pela formação de coágulo sanguíneo no interior de um vaso do sistema circulatório (artérias e veias), o que impede a passagem de sangue que deveria ocorrer de forma livre. 

Esses coágulos podem surgir mesmo em caso de vasos que não estejam danificados, pois é meio incerto saber o momento exato em que começa a formação deles. 

Vale lembrar que a coagulação do sangue é um processo importante para estancar sangramentos em cortes, o problema mora quando eles se formam sem necessidade ou quando circulam pela corrente sanguínea em forma de êmbolos, que são muito perigosos.

Agora que você sabe o que é a doença, vamos entender suas variações.

Tipos de trombose

A trombose arterial ocorre quando a doença bloqueia uma artéria, por isso mesmo recebe esse nome. As artérias são responsáveis por levar o sangue com oxigênio e nutrientes para as células, portanto essa modalidade da trombose costuma ter um alto risco à saúde do indivíduo, afetando de forma intensa a distribuição do sangue pelo corpo, e pode causar, até mesmo, a necrose, que é a morte tecidual, já que esses tecidos deixam de ser irrigados.

Os exemplos mais conhecidos de trombose arterial é o infarto e o derrame cerebral

Já a trombose venosa afeta a parte da circulação responsável pelo retorno do sangue, que são as veias. Elas se diferenciam basicamente em dois tipos, as veias superficiais, que são essas visíveis abaixo da pele, e as veias profundas que passam próximo aos ossos e não são visíveis. As tromboses mais comuns da parte venosa, são nas veias superficiais dos membros superiores, acontecem por exemplo quando tomamos algum medicamento na veia e ela inflama. As de maior importância, geralmente acometem as veias profundas dos membros inferiores, mas podem aparecer em lugares mais perigosos como o cérebro e intestino. 

Esses trombos, tanto na circulação arterial quanto na circulação venosa, podem se fragmentar e percorrer a circulação causando danos distantes de onde foram formados, nesses casos eles passam a se chamar êmbolos. 

Sintomas da trombose

Como vimos, a trombose se diferencia entre arterial e venosa, resultando em diferentes apresentações conforme o local e o sistema circulatório acometido. 

Então iremos dividir os sinais e sintomas conforme o tipo de trombose

  • Trombose arterial
    • Dor
    • Palidez
    • Formigamento
    • Dormência
    • Frialdade

 

  • Trombose venosa
    • Dor
    • Inchaço
    • Aparecimento de veias superficiais
    • Dor ao caminhar
    • Rigidez muscular

A trombose geralmente não apresenta sinais de alerta antes de surgir, ela se instala de maneira rápida sem aviso. Por isso o diagnóstico precoce e a instalação do tratamento são importantes, pois evitam que a trombose aumente ou forme êmbolos e também ajuda a evitar sequelas mais graves. 

Apesar de não conseguimos prever quanto ela vai aparecer, alguns fatores de risco podem ser identificados. 

É possível prevenir a trombose? 

Fatores de risco

Os fatores de risco que aumentam as chances de se desenvolver trombose são vários. Os mais comuns estão relacionados a predisposição genética, gravidez, terapia de reposição hormonal, uso de anticoncepcionais, grande período de imobilidade, quimioterapia, obesidade, cirurgias, varizes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, diabetes e aterosclerose.

Isso não significa que uma pessoa fora dessa zona de risco esteja imune. A doença pode ser bem imprevisível, então manter os exames de rotina é primordial.

Tratamento

O tratamento geralmente envolve a administração de drogas anticoagulantes ou trombolíticos (que destroem o coágulo). Mas lembre-se: nunca se automedique.

Só um médico especialista pode te acompanhar no tratamento da trombose, então não procure soluções “naturais” ou tomar qualquer medicamento por conta própria.

Prevenção

Como não é possível prever quando a trombose vai aparecer, a prevenção consiste essencialmente em controlar os fatores de risco.

Em situações de histórico familiar forte para trombose, pode ser realizada investigação através de exames de trombofilias.

Fazer acompanhamento com ginecologista/obstetra em casos de gestação de risco ou necessidade de uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal.

Após cirurgias, evitar períodos prolongados de imobilização, fazendo pequenas caminhadas, e quando não for possível conversar com seu médico sobre a necessidade de profilaxia de trombose com medicamentos. 

Não fumar, praticar exercícios físicos de forma regular e ter uma alimentação equilibrada ajuda a manter o peso, diminuir colesterol, melhorar pressão arterial e controlar diabetes que diminuem o risco de trombose arterial.

Na presença de varizes, fazer o acompanhamento com o vascular, realizar exame Doppler para verificar a necessidade de tratamento. 

Em viagens muito longas, procure usar roupas confortáveis e folgadas. 

Levante sempre que for possível e massageie o corpo, vai ajudar muito. Se você trabalha ou estuda por muito tempo sentado, procure sempre se levantar para realizar alguns alongamentos. Um minutinho a cada hora sentada já ajuda.

Não esqueça, a trombose pode ser uma doença bem silenciosa. Se seu corpo apresentar qualquer sinal, procure um médico o mais rápido possível!

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Fístulas para Diálise

Pacientes com doença renal avançada, podem precisar de diálise, procedimento semelhante ao trabalho do rim, que é responsável entre outras coisas, por filtrar o sangue e assim retirar as impurezas para que sejam eliminadas.

A maneira mais comum de se realizar essa filtragem é através da hemodiálise, para que ocorra esse procedimento o sangue precisa ser retirado da pessoa através de cânulas, percorrer um sistema dentro uma máquina onde ocorre a retirada das impurezas e após isso retornar para dentro do corpo.

Essa retirada do sangue pode ser realizada através de um cateter ou através da fistula. 

A fístula é criada cirurgicamente, através da união entre uma veia e uma artéria, por isso conhecida cientificamente como fístula artério-venosa. Após essa união, ocorre um desvio de parte do sangue e da pressão arterial para esta veia que passa a se dilatar, e assim tendo uma grande capacidade de fluxo sanguíneo, servindo então de acesso para que através de uma punção o sangue seja retirado, filtrado e devolvido.

 

Quando as fístulas para diálises são recomendadas?

Quando é feita a construção cirúrgica da fístula artério-venosa, esta necessita de um período de “amadurecimento” que leva em torno de 30 a 60 dias. 

Portanto é recomendado realizá-la antes da necessidade efetiva da diálise.

Esse momento ideal da realização, pode ser monitorado através dos exames de sangue que vão mostrando a piora progressiva da função renal. 

Infelizmente isso nem sempre é possível pois algumas vezes o rim tem piora súbita. 

Pacientes que já dialisam por cateter também tem indicação de fístula. 

 

Onde o acesso é construído?

É normalmente posicionado nos membros superiores, geralmente no punho não dominante, ou seja, braço direito nas pessoas canhotas e braço esquerdo nos destros.

Quanto mais longo o trajeto da veia da fístula, melhor. Por isso sempre iniciamos a tentativa de fístula primeiramente no punho e se não houver possibilidade, é feita na dobra do cotovelo.

Em casos mais raros pode ser feita com uso de próteses e nos membros inferiores. 

 

Recomendações para a fístula ter um bom funcionamento

É recomendado que o paciente tenha inúmeros cuidados com a fístula para diálise, tais como:

  • Higienizar de forma correta a fístula antes e depois da hemodiálise, seguindo as recomendações que o médico lhe passar;
  • Manter o curativo feito pelos enfermeiros de quatro a seis horas após a realização da hemodiálise;
  • Adquirir o hábito de sempre apalpar a fístula para notar se tem qualquer irregularidade com o fluxo sanguíneo do acesso;
  • Evitar a coleta de sangue e verificação da pressão arterial no braço em que foi construída a fístula;
  • Evitar, também, realizar atividade física intensa que exija esforço do braço com o acesso, bem como evitar dormir sobre ele;
  • E, em caso de hematomas após as punções, utilizar compressas de gelo na hora que ele se formou e um dia apos fazer com água morna, de acordo com que o médico lhe indicar.

Quais as vantagens da fístula para diálise?

Além de oferecer menos riscos ao paciente, e ser instalada de forma relativamente simples, levando em consideração que é um procedimento cirúrgico, a fístula para diálise possui inúmeras vantagens.

Dá para utilizar o braço com o acesso normalmente fora das sessões da hemodiálise, desde que se respeite a intensidade das atividades. Há baixíssimo risco de infecção – mantendo a higienização adequada – e desenvolvimento de trombose. 

Também há o fato da ausência de tubos e de cateteres penetrantes no paciente.  Além de que não são necessários curativos no dia a dia, a não ser após as sessões de hemodiálise.

Não há o que temer quando o assunto são as fístulas para diálise. Apenas se certifique de receber o acompanhamento de um bom profissional e confie no tratamento. 

 

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Faça isso para melhorar o inchaço nas pernas

Altas temperaturas, longos períodos sentado ou em pé de salto e sem movimentação pode provocar inchaço nas pernas, tornozelos e pés. Motivo de desconforto e sensação de peso ou dor, no final do dia causam questionamentos sobre sua origem para quem sofre com elas. 

O inchaço, ou edema, é um sintoma de algo que pode ser apenas passageiro, como um longo período sentado ou em pé ao viajar ou trabalhar, ou ainda um sinal mais grave de doenças no sistema circulatório, cardíaco, renal, hormonal ou linfático.

Nos casos onde o edema surge com o passar do dia e não se repete nos dias seguintes, a solução é simples e não necessita de uma visão médica. Porém, quando ele surge do nada, por exemplo ao acordar, ou não vai embora por dias ou semanas. É necessário procurar um médico vascular

Muitas dicas, porém, surgem na internet para auxiliar na diminuição do inchaço e nós vamos reunir aqui algumas das mais efetivas para que até o momento da procura do médico, você consiga viver com mais conforto e tranquilidade. 

Continue a leitura. 

O que é o inchaço?

O inchaço nas pernas é o acúmulo de líquido que não consegue retornar para os pulmões, coração e demais órgãos do corpo, seja por insuficiência do sistema venoso ou a força da gravidade. 

Força da gravidade? Isso mesmo, a gravidade, como em tudo no mundo, age “puxando” para baixo, sendo assim, o sangue precisa vencer essa força para sair das pernas e retornar ao centro do corpo onde é reoxigenado. 

Nós, como bípedes, possuímos apenas as válvulas no interior de cada veia e o músculo da panturrilha como suporte para fazer esse retorno. Quando qualquer um deles está comprometido por causas externas ou internas, os líquidos que chegam ao pé não possuem força suficiente para voltar.

Além do sangue, água e outros líquidos podem se acumular. Varia muito da vida da pessoa, de seus hábitos ou medicamentos. 

 

Prováveis causas do inchaço

Apenas o médico pode avaliar e caracterizar o tipo de inchaço que a pessoa está enfrentando. Pois, o edema pode ter várias origens, como por exemplo: queda de proteínas no sangue, problemas renais, problemas hormonais, hipotireoidismo, cirurgia recente, pela posição ortostática (muito tempo em pé, posição vertical), uso de anti-inflamatório de forma inadequada, roupas apertadas, muito tempo sentado, trombose venosa profunda, celulite infecciosa, fraturas, artrites, etc.

A lista é longa, não é mesmo? Fora que os inchaços possuem categorizações específicas dependendo de sua apresentação no organismo. Existem inchaços duros, moles, informes e uniformes, súbitos, em ambos os membros ou em apenas um. 

Grande parte da população tem ou já teve algum tipo de inchaço. Dessa forma, há um consenso de alguns hábitos e dicas que podem auxiliar a minimizar os efeitos negativos do edema e são eles que nós vamos abordar agora: 

 

Dica 1: Beba bastante água

Você sabia que a famosa retenção de líquido é a existência de sódio que não consegue excretado? Ou seja, quanto mais rica em sal for a alimentação, mais chances de reter o líquido. 

Uma das formas de ajudar o corpo a nivelar os níveis de sódio no organismo é beber bastante água. A água ajuda os rins a não se sobrecarregarem, permitindo que o corpo elimine aquele excesso de sódio. 

Além disso, a água nutre o corpo e permite o melhor transporte de nutrientes. O recomendado é 2 litros por dia.

 

Dica 2: Dormir com os pés elevados

O seu corpo pode trabalhar com mais facilidade para retornar os líquidos e filtrá-los ao dormir, sabia? Deixar os pés cerca de 15 centímetros acima do nível do coração gera benefícios, facilitando a circulação.

Deixe as pernas em cima de travesseiros ou eleve a parte da cama onde ficam os pés com alguns encalços. Você pode também colocar algum travesseiro ou tecido entre o colchão e a cama, nada que fique muito desconfortável. Pela manhã, o inchaço terá ido embora ou estará bem menor. 

Ainda falando sobre elevação, deitar e elevar os pés na parede por cerca de 1 hora ajuda a circulação, você pode fazer isso ao chegar do trabalho, enquanto descansa assistindo algo no YouTube ou Tik Tok, por exemplo. 

 

Dica 3: Evite roupas e sapatos apertados

Gosta de roupas que lhe definem o físico ou comprimem alguma gordurinha para disfarçar? 

Aquela calça justinha pode estar impedindo o retorno venoso, ajudando a gravidade e não o seu organismo. 

Sapatos de salto alto também são grandes vilões já que eles impedem o músculo da panturrilha de se mover propriamente. E, como todos sabemos, as panturrilhas são os corações das pernas. 

 

Dica 5: Exercite a panturrilha

Falamos ali em cima que as panturrilhas são os corações das pernas e não é mentira. Estes músculos são importantes aliados da nossa circulação. Pequenas caminhadas e pequenos exercícios os estimulam e eles impulsionam o sangue de volta para a parte superior do corpo. 

Aqui vão alguns exercícios para estimular essa musculatura:

 

  1. Em pé, realizar séries de movimentos para cima e para baixo na ponta dos pés: de vez em quando, levante e fique na ponta dos pés algumas vezes, indicamos pelo menos duas séries de 30 vezes.
  2. Sentado, erguer as pernas e mover os pés para cima, baixo e em círculo: está sentado e não pode levantar? Levante as pernas e gire os tornozelos algumas vezes para a esquerda e outras para a direita, estique os pés e sinta seu músculo da panturrilha.
  3. Trocar o elevador pela escada ou dar caminhadas nos intervalos do trabalho: sabe a água que indicamos beber? Você pode aproveitar o momento para ir pegar um copinho de água. 

Essas dicas servem para amenizar alguns dos sintomas mas, nenhuma delas realmente funciona se não aliada com uma rotina de exercícios, alimentação saudável e visitas regulares ao médico.

Está sofrendo com inchaços frequentes e não sabe de onde eles vêm? Agende sua consulta com o médico vascular. 

Viva com saúde! 

 

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Entenda tudo sobre o AVC

Acidente Vascular Cerebral ou simplesmente AVC, é quando o sangue, por algum motivo, não consegue levar nutriente e oxigênio ao cérebro. Seja por uma obstrução impedindo a circulação ou o rompimento de algum vaso sanguíneo. 

Seus sintomas são bem conhecidos pela maioria das pessoas e envolvem um conjunto de sinais físicos e de percepção, são eles: dificuldade para falar, paralisia de um lado da face e do corpo, fraqueza nesse mesmo lado, perda de visão, tontura e desequilíbrio, perda da sensibilidade, dificuldade para engolir, formigamento, entre outros.

Seu surgimento está intimamente relacionado à hipertensão, colesterol alto, trombose e obesidade. Para explicar mais sobre as causas e como se proteger desse mal, continue a leitura deste artigo.

Entenda sobre o AVC - Dr. Bruno Carvalho Angiologia e Cirurgia Vascular

O que provoca o AVC?

Entre as causas de um AVC estão as que já citamos acima, mas indo mais a fundo todas elas estão na enorme maioria, relacionadas com anos de descuido com a saúde e maus hábitos de vida e alimentares. 

O colesterol alto, ou LDL, leva ao acúmulo de gordura na parede das artérias e ele dificulta a passagem do sangue, e é ainda pior se o paciente fumar pois isso engrossa o sangue, facilitando o surgimento de trombos, ou coágulos. 

Pessoas com diabetes possuem excesso de açúcar no sangue e isso é um fator preocupante. Se a pessoa não manter a doença nos níveis adequados, ela pode provocar promover o surgimento de alterações que levam a um acidente vascular cerebral. Por isso é importante evitar o diabetes ou, quando diagnosticado com a doença, mudar imediatamente os hábitos.

Álcool, drogas e anticoncepcional também estão entre os fatores de risco para o AVC.

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico x Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.

O AVC é dividido em dois tipos distintos mas com sintomas semelhantes. 

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico acontece quando algo bloqueia a passagem do sangue, ou seja, quando um coágulo de sangue ou gordura impede que o sangue chegue ao cérebro pela artéria, desoxigenando o local. 

Já o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico acontece quando  há uma ruptura de um vaso sanguíneo na região cerebral, provocando um sangramento na região. 

 

O AVC pode levar à morte?

Infelizmente, sim.

Se a pessoa não conseguir chegar ao médico a tempo, sim. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo nas primeiras horas após início dos sintomas, por isso é extremamente importante que se fique atento ao surgimento dos sintomas, para procurar logo o médico. 

Dessa forma, é possível salvar a pessoa e ainda evitar a maioria das sequelas que o AVC pode deixar no organismo. 

 

Quem ele afeta?

Engana-se quem pensa que o acidente vascular cerebral só afeta pessoas idosas. Homens e mulheres, jovens e adultos podem sofrer um AVC. Os fatores de risco que envolvem o surgimento do derrame podem estar incluídos em qualquer faixa etária. 

Estima-se que, 5 pessoas morrem a cada minuto, totalizando 100 mil pessoas por ano. Os dados são preocupantes. 

Também segundo os dados do Ministério da Saúde, o derrame é a segunda doença que mais mata no país e a primeira incapacitante. 

 

Qual o tratamento?

Depende do tipo.

Além dos cuidados gerais, no caso do AVC Isquêmico, é administrado um medicamento nas primeiras 4 horas. Tal medicamento é o que vai dissolver o coágulo, restabelecendo o fluxo sanguíneo.

No caso do AVC Hemorrágico, é necessária uma série de medidas clínicas como controle da pressão arterial, da temperatura, hidratação e em alguns casos é necessário procedimentos cirúrgicos.  

Nos dois casos, é imprescindível manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. 

 

Quais as sequelas do AVC?

 

Principal incapacitante no Brasil, o AVC provoca graves sequelas, entre elas: perda de memória, paralisia facial, paralisia de um dos lados do corpo, boca torta, dificuldade em falar, se expressar ou comer. 

Além das sequelas físicas, há também as emocionais que podem surgir após a perda da capacidade de próprio controle do corpo.

 Essas sequelas citadas acima variam em duração pela gravidade do derrame e pelo tempo que demorou o início do tratamento. 

Algumas duram poucos meses, outras são para a vida inteira. 

Em casos mais graves ou que o derrame acontece por um aneurisma, pode ocorrer a morte.

Aneurisma e AVC

O aneurisma é uma dilatação dos vasos existentes no cérebro e uma das principais causas de AVC hemorrágico. Geralmente não possui nenhum sintoma, sendo descoberto na maioria das vezes no exame de investigação quando o derrame já ocorreu. 

Quando ele é descoberto antes da ruptura, deve ser avaliado pelo neurocirurgião e determinar a necessidade ou não de tratamento. 

Apesar de ser principalmente congênito, o aneurisma pode surgir em pessoas com fatores de risco tipo tabagismo e hipertensão. 

 

Como prevenir?

Para prevenir um acidente vascular cerebral, é importante estar atento aos hábitos de vida: se exercitar bastante, beber muita água, não fumar, controlar o peso, não exagerar nas bebidas alcoólicas e também realizar visitas regulares ao médico vascular. 

O médico vascular auxilia o paciente a controlar os riscos que ameaçam a circulação sanguínea, principal meio e fonte de tal doença, se negligenciado ou não estimulado com as boas práticas de saúde. 

Houve um avanço que surgiu na prevenção do AVC com o surgimento do exame de ultrassom Doppler de carótidas. Ele é capaz de prever o risco dele ocorrer baseado na quantidade de “placa de gordura” que está depositada nesta artéria que passa pelo pescoço. Portanto, se você é portador de algum dos fatores de risco, é importante realizar esse exame de prevenção. 

E aí? Curtiu o nosso artigo? Esperamos que ele tenha respondido a maioria de suas perguntas. Como conteúdo na internet ele serve de base para estudos e conhecimento e jamais deve substituir a visita ao médico.

Se sentir qualquer sintoma relacionado ao AVC ligue imediatamente para o SAMU (192) e avise amigos e familiares, não deixe para depois. 

Atenção: alguns dos sintomas podem ser confundidos com crises de ansiedade, é importante também ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico para controlar depressão, ansiedade e síndromes como a do pânico ou agorafobia. 

Por via das dúvidas, confie sempre no seu médico e mantenha bons hábitos. Com o passar dos anos você vai perceber os benefícios que eles trarão para o seu corpo. 

Viva com saúde! 

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É possível prevenir a trombose?

Você sabia que é possível sim prevenir a trombose? Mas, como? Se você está  se perguntando isso e acabou encontrando este artigo, fique tranquilo, nós iremos responder e ainda dar muitas dicas de como uma vida saudável realmente faz toda a diferença.

Trombose

Antes de mais nada, você sabe o que é trombose? Nosso sangue circula em nosso corpo pelo sistema sanguíneo, que nada mais é que uma espécie de encanamento. 

Apesar de estar em formato líquido, o sangue possui a capacidade de endurecer, processo conhecido como coagulação. Se não fosse essa capacidade, qualquer ferimento em nosso corpo, resultaria em uma grande perda sanguínea. Porém, devido a processos de alteração da normalidade, o sangue pode coagular dentro dos vasos sanguíneos e isso chamamos de trombose. 

Com o passar dos anos e uma vida sem critérios saudáveis, coágulos de sangue podem se formar nas veias e artérias, impedindo o fluxo natural do sangue. 

Divididos em dois tipos principais, a trombose pode afetar todo o corpo.

Trombose venosa

Trombose venosa é o tipo mais comum de trombose e ocorre na parte do sistema sanguíneo responsável por “trazer de volta” o sangue. Pode ser profunda ou superficial a depender de onde afeta e ocorrem principalmente nos membros inferiores. Seus sintomas variam entre calor, dor, vermelhidão e inchaço na região onde está localizado o trombo. 

 

Trombose arterial

Este tipo de trombose se forma nas artérias, parte do sistema sanguíneo responsável por levar o sangue até nossas células. É o sistema mais importante e portanto quanto acometido pela trombose, pode trazer consequências mais graves. 

É esse tipo de trombose que leva as doenças mais importantes da atualidade, o infarto e o acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame. 

Na grande maioria das vezes, essa trombose é precedida por uma doença chamada aterosclerose, que em termos simples, é o depósito de gordura na parede das artérias.  

A trombose, além dos efeitos deletérios locais, pode levar ao desenvolvimento de outro tipo de doença. Este coágulo formado, pode se desprender e causar problemas distantes da origem. Esse processo é conhecido como embolia. 

Quais as causas da trombose?

Como todos já devem saber, uma vida sem exercícios físicos e com uma péssima escolha alimentar é fator de risco para inúmeras doenças e complicações, entre elas a trombose

As causas mais conhecidas dessa doença, são: doenças genéticas, longos períodos de imobilidade, seja após uma cirurgia ou em viagens por muito tempo sentado, obesidade e tabagismo. Até mesmo câncer está entre os fatores de risco para o surgimento desse mal.

Quem ela costuma afetar?

A Trombose afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, pessoas com histórico familiar da doença, mulheres que usam anticoncepcional e até mesmo grávidas, seja durante a gravidez ou no parto. 

Quais os riscos da trombose?

O corpo humano é tão inteligente que ele próprio possui meios de dissolver um coágulo de uma trombose

Porém, apesar de ser uma boa notícia, está longe de ser a total solução pois este processo de dissolução é lento e pode deixar sequelas. 

A principal complicação da trombose venosa é a embolia pulmonar que pode levar a quadros graves de insuficiência respiratória. Em segundo lugar bem a síndrome pós trombótica, que é uma alteração que permanece na circulação venosa, como uma cicatriz, que pode levar a desenvolver doenças décadas após a trombose

Em se tratando de trombose arterial, quando ocorre nos membros, a maior complicação é a perda de vitalidade com necessidade de amputação e infelizmente isso pode acontecer em poucas horas. Caso seja nas artérias do coração, ocorre o infarto e nas artérias do cérebro o acidente vascular cerebral.

Exercícios físicos previnem a trombose?

Sim! Já falamos aqui que uma vida sem exercícios e sem alimentos saudáveis provoca trombose, não é mesmo? 

Uma das melhores armas que temos para evitar que trombose se forme em nossa corrente sanguínea está na vida cheia de exercícios físicos.

Mas, você pode até se perguntar: eu não tenho tempo, como vou manter uma rotina ativa de exercícios? 

O tempo que você passa trabalhando em pé ou no escritório sem fazer nada pode ser substituído por uma curta caminhada para beber água ou imprimir um documento importante. 

Entre alguns exercícios só para as pernas, panturrilha e calcanhares, um você até mesmo fazer sentado, que é: apoiar as pontas dos pés no chão e elevar o joelho, forçando a musculatura da panturrilha. 

Mover os pés em círculos, pelo menos 30 vezes em cada, é uma boa alternativa também. 

Trocar o elevador por escadas, andar de bicicleta ou até mesmo voltar para casa a pé, são pequenos hábitos que ajudam a proteger o corpo contra o surgimento de trombos. 

Outro bom alongamento para os pés e panturrilhas é: ficar na ponta dos pés, segurar por alguns segundos e depois, apoiado nos calcanhares, elevar a ponta dos dedos. Repetir esse exercício algumas vezes ajuda a aquecer a musculatura.

Meias de compressão para pessoas que ficam muito tempo sentadas podem ser uma boa alternativa para motivar a circulação sanguínea. 

Sabe o mais incrível? Todos esses pequenos exercícios e dicas podem ser realizados em casa. 

Quais alimentos podem evitar a trombose?

Vamos primeiro falar das vitaminas? Alimentos ricos em vitamina C fortalecem as paredes das veias, por isso, laranja, limão, abacaxi, goiaba e couve, brócolis, pimentão amarelo, entre tantos outros alimentos, são essenciais para evitar a doença.

Agora, é importante evitar alimentos com a vitamina K (isso no caso de se observar uma predisposição à trombose com o médico) devem ser evitados. Vegetais verde escuro estão entre eles. 

Beber bastante água ajuda bastante, diminuir o consumo de sal e ultraprocessados também. Outro forte aliado é eliminar de vez o cigarro, aliás, é bom maneirar na bebida alcoólica.

Não é de segredo de ninguém que bebidas alcóolicas e alimentos muito gordurosos estão fora do cardápio saudável. 

Com o passar dos anos, essa gordura se acumula nas paredes das veias e artérias e é muito mais fácil liberar substâncias para que os coágulos se formem. 

Quer montar um cardápio certeiro contra a doença? Procure o seu médico e converse com ele. 

Após uma bateria de exames, ele te dará todas as dicas e ao procurar o nutricionista, você terá todas as armas para diminuir os riscos de adquirir trombose.

Existem doenças que se relacionam com o surgimento de trombose?

Infelizmente sim, as varizes por exemplo podem levar à trombose mas, nem sempre acontece. O que pode relacionar as duas é o fato de que por ali o sangue circula mais devagar, ou seja, é favorável ao aparecimento de trombos.

Trombose se resolve com cirurgia?

A resposta é depende.

Devido a rapidez que os tecidos sem suprimento sanguíneo morrem, quando a trombose é arterial, a cirurgia é uma das principais armas para se tratar essa doença. A cirurgia chamada tromboembolectomia, através de um balão, faz uma “limpeza” daquele local literalmente entupido. Este procedimento em alguns casos também pode ser feito por tratamento endovascular com medicações para dissolver mais rápido esse coágulo. 

Já na trombose venosa, raramente é necessário o uso de intervenção cirúrgica. O tratamento é mais comumente realizado através de medicações anticoagulantes, seja por via endovenosa ou comprimidos. 

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As principais diferenças entre médico vascular, cardiologista e neurologista

Que tal saciarmos nossa curiosidade e descobrir as diferenças entre médico vascular, cardiologista e neurologista?

Muito embora eles possam trabalhar em conjunto, através de doenças que se estendem entre as especialidades e também através de encaminhamentos, cada profissional tem uma função específica, e é justamente sobre isso que falaremos hoje.

Médico vascular

De forma geral, o médico vascular realiza cirurgias abertas de maior complexidade e procedimentos endovasculares invasivos. 

O melhor desse especialista, é que ele é treinado com técnicas bem específicas de intervenção vascular.

Como o médico vascular possui um vasto conhecimento sobre doenças relacionadas aos vasos sanguíneos, consegue diagnosticar e indicar a melhor alternativa de tratamento para cada paciente.

Vale lembrar que o cirurgião vascular trata as artérias e veias de praticamente todo o corpo, menos as do cérebro e do coração. 

Para esses órgãos, são necessários médicos especialistas para a realização da cirurgia.

Muitos podem confundir o médico vascular com o angiologista. 

O angiologista realiza tratamento clínicas sem procedimento muito invasivo, como cirurgias, por exemplo.

Já o médico vascular, realiza cirurgias e, se quiser, pode fazer o tratamento clínico.

Embora sejam profissionais com funções similares, cada um pode ser bem específico em seus tratamentos.

Cardiologista

O cardiologista é o médico especializado no funcionamento do coração. 

Ele estuda e faz o diagnóstico das doenças e anormalidades existentes no órgão responsável por bombear todo o sangue no corpo.

Ele atende pacientes em hospitais ou consultórios, realiza e solicita exames clínicos com o objetivo de encontrar alguma anomalia no coração, nas veias e nas artérias. 

O cardiologista interpreta exames como ecocardiogramas, raio x de tórax, eletrocardiogramas e exames de sangue com os níveis de colesterol, glicemia e outros indicadores.

Ao analisar o paciente, ele pode prescrever remédios e tratamentos. Está apto também a realizar cirurgias especializadas. 

As cardiopatias podem ser congênitas (desenvolvidas antes do nascimento) ou adquiridas ao longo da vida. 

Com um diagnóstico precoce, o cardiologista prolonga as chances de vida do paciente.

A cardiologia é uma das áreas mais estudadas da Medicina. 

O médico cardiologista está sempre atento a novas pesquisas, técnicas e tratamentos, pois precisa se manter sempre atualizado,

Procure um cardiologista se sentir cansaço excessivo e fora do normal, batimentos cardíacos acelerados, dores no peito, falta de ar ao fazer algum esforço, desmaio frequente, palpitação, dores de cabeça contínuas e sem motivo aparente e pele azulada.

Neurologista

O Neurologista é o médico que se dedica ao estudo e tratamento dos problemas do sistema nervoso. 

Ele fornece o diagnóstico e tratamento de todas as categorias de doenças que envolvem os sistemas nervoso central, periférico e autônomo, incluindo os seus revestimentos, vasos sanguíneos, e todos os tecidos efetores, como os músculos. 

A função do médico neurologista é investigar, diagnosticar e tratar distúrbios neurológicos. 

As doenças mais comuns tratadas pelo neurologista são as dores de cabeça, problemas de memória, distúrbios dos movimentos, crises convulsivas e epilepsia.

A neurologia pode se unir à psiquiatria para realizar tratamentos voltados aos casos de depressão, ansiedade, irritabilidade, pânico etc. Nesse caso, uma especialidade complementa a outra, e essa junção depende muito de caso a caso.

Os sintomas das convulsões variam desde encarar o mesmo ponto por períodos prolongados, a perda de consciência, movimentos involuntários, alterações respiratórias, e confusão mental.

A dificuldade para enxergar pode ser causada pelo envelhecimento ou por alterações do sistema nervoso. 

Se a dificuldade for repentina, ou ocorrer nos dois olhos, uma avaliação criteriosa da visão é necessária.

Nesse caso, um oftalmologista poderá avaliar e decidir se o encaminhamento para um neurologista é mesmo necessário. 

Dificuldades na fala, esquecimentos extremos, mudanças de personalidade, ou confusão mental, são sintomas que podem ser causados por problemas originários do sistema nervoso, ou serem consequência de doenças de outros sistemas do corpo que acabam afetando o sistema nervoso.

Já nos casos de problemas relacionados ao sono, como ir dormir muito tarde, possuir uma condição que altere a qualidade do sono, como apneia obstrutiva do sono ou ansiedade, pesadelos, entre outros, nem todos indicam problemas neurológicos, embora seja sempre interessante iniciar a investigação através desse especialista.

Conclusão

Como podemos ver, cada especialidade tem suas particularidades e existem para tratar doenças distintas. 

Isso não quer dizer que um médico não possa auxiliar o outro. 

Muitos problemas são diagnosticados por um, que logo encaminha o paciente para outro.

Então, se você está na dúvida em qual deve se consultar primeiro, observe os seus sintomas. 

Mas não se preocupe, um bom médico sempre vai lhe encaminhar para um mais específico quando notar essa necessidade.

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Como prevenir varizes na gravidez

As varizes são dilatações e/ou tortuosidades das veias mais superficiais do corpo. 

Elas não são um grande problema no início, mas podem trazer sintomas negativos, como fadiga, dores locais e uma constante sensação de “pressão” na região afetada. 

É uma doença extremamente comum, e embora a gravidez seja um fator de risco para o surgimento delas, as varizes na gravidez, por si só, não oferecem riscos à gestação. 

Mas, para acalmar o coração das mamães, preparamos alguns tópicos para desmistificar o senso comum sobre as varizes durante a gestação.

 

A gravidez agrava o surgimento das varizes?

Se a mulher já possui áreas lesionadas, pode ser que, no decorrer da gestação e no ganho de peso, sintomas relacionados à fadiga, sensação de peso e pressão nas pernas, e desconforto, surjam.

Se a mulher nunca apresentou nenhum quadro de varizes, os cuidados que ela deve ter são os básicos, que iremos explicar daqui a pouco. 

Também há o caso de mulheres com uma predisposição genética às varizes, que podem surgir com muita facilidade durante a gestação. 

Como se pode observar, há inúmeros casos que se desdobram a depender do contexto. Por isso é tão importante não seguir o que as pessoas dizem sobre varizes, e nem buscar tratamentos “alternativos”, principalmente durante a gravidez.

Mas, respondendo à pergunta, a gravidez pode, sim, agravar o surgimento de varizes.

A influência da genética

Sim, isso, infelizmente, não é um mito. Se sua bisavó teve varizes, sua avó e sua mãe também, há uma grande chance de você apresentar esse quadro em algum momento da sua vida.

Mesmo que até agora você não tenha tido varizes, a gravidez se torna um grande fator de risco. 

É mais ou menos assim: existem válvulas nas veias que impedem o sangue voltar para os pés devido ao efeito da gravidade, para que ele circule nos membros inferiores e volte para o coração. 

Quando essas válvulas dão problemas, as veias se dilatam e sofrem deformações.

Durante a gestação, isso pode ocorrer de forma mais acelerada, levando em consideração a falta de exercício (comportamento comum entre mulheres gestantes), aumento de peso muito rápido, alimentação ruim e inúmeros outros fatores.

Então, se você sabe de mulheres da sua família que apresentaram quadros relacionados às varizes, procure um bom médico vascular para as acompanharem durante todos os meses da gravidez.

Isso vai ajudar a prevenir que novas varizes na gravidez surjam, ou que o quadro piore. Na dúvida, sempre procure um médico.

Saiba o que causa varizes nas pernas 

 

As varizes na gravidez apresentam risco ao bebê?

A resposta é simples e direta: não. Embora a mulher possa desenvolver algo mais grave, como a flebite, por exemplo, é pouco provável que as varizes, por si só, prejudiquem o feto.

Mas é claro, como mencionado ali em cima, não deixe algo ruim acontecer com você para procurar ajuda médica. 

A gestação mexe muito com o corpo da mulher, tudo muda rapidamente, e é sempre bom ter um profissional especializado para te auxiliar.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, o diagnóstico ocorre com exame clínico realizado por um profissional. 

Mas é comum a utilização de ultrassonografia com Doppler, para se ter maior amplitude da área lesionada para que seja traçado um bom planejamento para o tratamento. 

Mesmo durante a gestação, o procedimento é bem comum e tranquilo. É bem rápido e efetivo também. 

 

Tratamento de varizes na gravidez

Um bom médico vascular sempre trabalhará pelo viés da prevenção das varizes. E, embora o tratamento com laser possa ser realizado, por não ser algo químico, evita-se o tratamento direto até o final da gestação.

Também pode ser feito escleroterapia de vasos superficiais com medicações específicas, porém nessa fase, em constante aparecimento de vasinhos, o procedimento pode ser tornar pouco efetivo. 

O tratamento de varizes, hoje em dia, é bem simples e seguro, mas só quem pode, de fato, indicar o melhor tratamento para você, é o seu médico.

 

Quais são os tipos de tratamentos para varizes? 

 

Prevenção de varizes durante a gestação

Vai soar clichê, mas a melhor prevenção é seguir à risca as recomendações do seu angiologista. Isso se deve ao fato de que cada pessoa é um ser único, cheio de peculiaridades e necessidades. Mas existem, sim, formas de prevenir as varizes durante a gestação. 

Um bom método é continuar se exercitando dentro das limitações físicas do seu corpo. 

Às vezes pode ser uma caminhada leve, ou se for o caso de qualquer impacto gerar desconforto, uma hidroginástica de baixa intensidade pode te auxiliar.

Utilizar meias elásticas que seu médico recomendar pode ajudar e muito, nunca duvide da capacidade delas. 

Ter uma alimentação bem nutritiva e saudável, manter as pernas elevadas no tempo livre também ajuda.

É um conjunto de fatores que auxiliam na prevenção, fazer uma coisa e ignorar as outras, não resolve. 

Então tente mesclar todas as dicas da melhor forma possível.

Gostou de saber mais sobre o surgimento das varizes durante a gravidez? 

Entre em contato conosco através do chat via WhatsApp disposto no site e venha conversar conosco.

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Creme trata varizes?

As varizes são veias dilatadas que não conseguem realizar o retorno venoso adequadamente e dessa forma podem ficar defeituosas e tortuosas. Agora, podemos tratar esse problema com cremes para varizes? A resposta, infelizmente, é não. 

Elas afetam mulheres (homens também, embora menos comum) e além do desconforto estético, elas indicam problemas circulatórios. 

Poderíamos terminar o artigo por aqui mesmo, mas você precisa entender o motivo e quais são os reais tratamentos para as varizes. Por isso, recomendamos fortemente que continue a leitura. 

Nós iremos explicar o porquê dos cremes não funcionarem, os perigos dos chamados “remédios naturais” e como se livrar de promessas enganosas na internet.

Creme trata varizes? - Dr. Bruno Carvalho Angiologia e Cirurgia Vascular

 

Por que os cremes não ajudam contra varizes?

Apesar de existir doença venosa em qualquer tamanho de veia, uma característica em comum de todas elas é que estão fisicamente maiores do que deveriam. Estão dilatadas, com calibre aumentado e isso não é possível corrigir só com o uso de medicamentos. 

Se eles não podem ajudar, por que vemos tantas propagandas sobre cremes para varizes? Talvez a mensagem esteja sendo entregue de forma equivocada. Afinal, temos alguns cremes que servem para ajudar em algumas características das varizes.

Maquiagens servem para diminuir a aparência externa ruim e alguns cremes melhoram a sensação de dor, desconforto, peso e calor. 

Remédios “naturais” contra varizes funcionam?

A internet está cheia de remédios e dicas naturais contra varizes, como por exemplo: suco de uva, compressas de couve, geleias de plantas que nem compreendemos o nome. Também, se pesquisarmos por varizes no YouTube, vamos encontrar vários vídeos.

Os vídeos geralmente possuem títulos sensacionalistas: “faça isso por 5 dias e diminua as varizes”, “tomei este chá e acabei com as minhas varizes”, etc, etc. 

Porém, a resposta é curta e objetiva: não existem remédios “naturais” contra varizes!

O que existe são os tratamentos com escleroterapia, cirurgia a laser e convencional. Existem até remédios que funcionam para auxiliar no tratamento contra varizes, mas eles devem ser recomendados pelo seu médico vascular.

O uso inadequado da medicação é um grande fator para que os remédios não funcionem. Os medicamentos são classificados em venotônicos ou flebotônicos e eles auxiliam de formas distintas no organismo. Alguns são antiinflamatórios e outros fortalecem as paredes das veias e devem ser tomados com cuidado. 

Mas afinal, o que funciona contra varizes?

O tratamento de varizes se divide em duas frentes, uma visa aliviar os sintomas e melhorar o retorno venoso, chamado de tratamento clínico e o outro visa eliminar os vasos doentes, chamado tratamento intervencionista. 

  • Tratamento clínico: 

Meias de compressão: um importante tipo de tratamento para as varizes é a utilização de meias elásticas de compressão graduadas. Seu nível de compressão sendo definido pelo médico vascular.

Flebotônicos: medicamento que melhora o tônus do vaso sanguíneo, melhorando o retorno venoso. 

Mudança do estilo de vida: elevar os membros algumas vezes durante o dia, controle do peso, caminhada, alimentação saudável. 

  • Tratamento intervencionista: 

Cirurgia: a cirurgia é um dos tipos de tratamentos para varizes mais frequentes e com mais resultados positivos. Embora nenhum seja definitivo, elas melhoram a circulação sanguínea e conseguem controlar o aumento das veias varicosas existentes ou o surgimento de outras.

Microcirurgia: um dos procedimentos cirúrgicos mais conhecidos é a remoção da veia danificada.

Cirurgia a laser: a cirurgia a laser faz o tratamento da veia afetada sem a necessidade de retira-la por completo. Uma vez ali, são liberados os impulsos do laser para a cauterizar, impedindo que o sangue flua por ela novamente. Ele também pode ser utilizado por fora onde são enviados impulsos para as veias mais superficiais, chamada de técnica transdérmica.

Radiofrequência: funciona da mesma forma que a cirurgia a laser.

Escleroterapia: dividida em líquida e com espuma, são os procedimentos não cirúrgicos que aplicam algum tipo de substância esclerosante (obstrutiva) na veia, a inutilizando. 

Aliás, nós temos um conteúdo explicando mais a fundo todos os tipos de tratamento contra varizes. Confira aqui.

Dependendo do nível das varizes, é possível tratá-las com meias de compressão, medicamentos e outros procedimentos não cirúrgicos. Todos eles devem ser discutidos com o seu médico. 

Como me livrar de propagandas enganosas?

Uma boa dica para se livrar de promessas enganosas na internet é sempre verificar a fonte de conteúdo. Por exemplo: se o site é de um médico e você pode verificar o registro do conselho regional de medicina do médico. 

Muitas pessoas divulgam receitas caseiras para várias coisas, mas elas não estão aptas e nem possuem o conhecimento científico para tal. Fique de olho na fonte sempre. 

Cada corpo funciona de uma forma diferente e é muito importante que o seu tratamento seja focado no seu tipo de corpo e suas particularidades. Só com exames e com o olhar crítico e especializado do médico vascular é que é possível determinar o melhor medicamento e demais tratamentos.

Por isso, sempre consulte com seu médico!

Mas posso usar cremes para varizes nas pernas?

Já falamos que não existem cremes para varizes que funcionem, porém, vem sempre aquele pensamento “se não faz bem, pelo menos não faz mal”. 

O que indicamos é que verifique a marca e a composição do seu creme. Se ele servir para maquiar, hidratar a pele ou até mesmo melhorar o seu aspecto ao fim da escleroterapia, é uma alternativa como complemento mas jamais como tratamento único.

O que funciona mesmo para tratar varizes é procurar o médico vascular. Além disso, manter o peso adequado e uma dieta balanceada focada em alimentos que não inflamem. 

Os benefícios de se exercitar e comer bem, evitando frituras e álcool em excesso são muitos e eles vão muito além de apenas diminuir ou até mesmo evitar as varizes. Eles se refletem em todo o seu corpo.

Na dúvida do que fazer? Agende uma consulta com o médico vascular. Ao clicar no botão do WhatsApp ao lado, você será encaminhado para uma de nossas atendentes. Elas estão preparadas para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. 

Cuide da sua saúde e procure um médico especializado hoje mesmo.

Acha que alguém precisa ler esse conteúdo? Compartilhe com seus amigos e amigas. Muitas vezes, pessoas sem muito conhecimento podem cair em golpes acreditando em curas milagrosas. Se você puder diminuir que mais pessoas sejam enganadas, já estará fazendo muito.

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Cirurgia endovascular

A cirurgia endovascular é uma das ramificações da cirurgia vascular, e serve para tratar doenças circulatórias, arteriais, venosas e dos vasos sanguíneos. 

O procedimento é realizado através de punções – é colocada uma agulha com menos de três milímetros nas veias ou artérias que estão localizadas em locais mais superficiais e de fácil acesso.

Através desse minúsculo furo feito com a agulha, são posicionados cateteres – tubos ocos fabricados com um plástico específico para o procedimento –, fios de metal que funcionam como “fios guias”, balões para dilatação da veia ou artéria e stents, que são endopróteses extensíveis. 

Todo o processo durante a cirurgia endovascular ocorre dentro dos vasos sanguíneos com o auxílio de um arco cirúrgico, que é composto por um aparelho de raio-x e contraste ou ultrassom. O uso desses aparelhos é essencial, pois transmitem, em tempo real, imagens em um monitor que auxiliam o cirurgião vascular na hora de posicionar todos os dispositivos necessários, para que seja realizado o tratamento de forma correta.

 

Diferença entre cirurgia vascular e cirurgia endovascular

Embora os dois procedimentos sirvam para tratar praticamente as mesmas doenças, há uma grande diferença entre eles. 

A cirurgia vascular utiliza incisões – cortes com bisturi – que se iniciam na pele, parte mais superficial do organismo, e se adentram no corpo, até alcançar o vaso que será tratado. Já a cirurgia endovascular é realizada através de punções com a utilização de cateteres.

A principal diferença entre os dois procedimentos é justamente a forma que o acesso aos vasos ocorre: a cirurgia vascular é mais invasiva, com tempo de recuperação maior. A cirurgia endovascular, nesse aspecto, é menos invasiva, com um pós-operatório muito mais tranquilo. 

No entanto, apenas o cirurgião vascular poderá indicar qual dos dois tratamentos é o mais indicado para cada caso.

 

Quando é recomendada a cirurgia endovascular?

É recomendada no tratamento das doenças circulatórias dos vasos sanguíneos, arteriais ou venosos, mas também tem outras aplicações como auxiliar no tratamento de alguns tumores como o mioma uterino.

Dependendo do problema, a cirurgia endovascular já pode ser indicada como primeira opção, e é altamente recomendada nos casos em que os demais procedimentos apresentam contraindicações ao paciente.

 

Vantagens da cirurgia endovascular

A cirurgia endovascular veio para revolucionar como uma ótima opção de tratamento para inúmeras doenças ligadas aos vasos sanguíneos. Isso se deve ao fato de que sua principal vantagem está no fato de que é um procedimento minimamente invasivo.

Isso significa que, na prática, resulta em menos trauma no paciente, uma vez que não há necessidade de incisão profunda. Além de que, devido a isso, é completamente viável diminuir o tempo da cirurgia e, consequentemente, da internação, recuperação e complicações tanto durante quanto depois do procedimento.

O pós-cirúrgico é muito mais tranquilo que o procedimento tradicional, podendo o paciente voltar para a sua rotina muito mais rápido, inclusive trabalhar e realizar atividade física. E em alguns casos, ela pode ser realizada sem anestesia geral.

É perceptível que cirurgia endovascular é uma excelente solução para inúmeros problemas ligados à circulação sanguínea. Quando ela é recomendada pelo cirurgião vascular, não há o que temer, pois é um procedimento altamente seguro e eficaz. 

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