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Como funciona a ultrassom com Doppler

A ultrassonografia com Doppler já fui duramente criticada e desacreditada pela comunidade médica, dá para acreditar? 

Como muitos ainda não conhecem esse tipo de exame, separamos alguns tópicos bem interessantes sobre o surgimento e características do efeito Doppler nas ultrassonografias de imagem.

O que é um ultrassom?

Antes de falarmos sobre o efeito doppler em si, precisamos entender o que é uma ultrassonografia. Esse exame que também é conhecido como ecografia. 

Possui esse nome porque é um dos métodos de diagnósticos que a medicina se utilizada do eco que é gerado pelas ondas ultrassônicas de alta frequência, para que seja possível visualizar, em tempo real, as estruturas internas de um organismo. 

Para que o exame seja realizado, é utilizado um transdutor. Ele recebe esses ecos que são gerados e os transforma em sinais, que serão “lidos” por um sistema de computador e convertidos em imagem no display.

Existe uma sonda, que funciona como emissor ou receptor. Quanto maior for a frequência desses ecos, melhor é a resolução da imagem e a precisão da visualização de estruturas superficiais do organismo. E é assim que se formam as imagens dos órgãos internos.

Doppler - Br. Bruno Carvalho Angiologia e Cirurgia Vascular

Como funciona o ultrassom com Doppler?

No caso da ultrassonografia com Doppler, o médico consegue visualizar  o fluxo sanguíneo dos principais vasos do corpo. O efeito Doppler ajuda o médico a visualizar a velocidade e o sentido do fluxo sanguíneo. Essas informações podem sem usadas, a título de exemplo, para criar mapas do fluxo sanguíneo do indivíduo.

O exame recebeu esse nome como uma singela homenagem ao estudioso Johann Christian Doppler, que descreveu a teoria do efeito Doppler pela primeira vez, em 1842. 

Em síntese, quanto mais “próximo” está a emissão do som, do receptor, mais precisa é a imagem que se formará na tela. Na prática, é o mesmo procedimento de um ultrassom normal, onde o paciente fica na posição indicada pelo médico (geralmente deitado), enquanto a imagem aparece no display do computador.

Quando o ultrassom com Doppler é indicado?

Na verdade, quem deve dizer isso, é o próprio médico. No caso da saúde vascular, esse procedimento é bom justamente por poder mapear o fluxo sanguíneo do paciente.

Os motivos mais comuns que levam o médico a solicitar esse tipo de exame, é a forte suspeita de alterações negativas nos vasos sanguíneos, como dilatação, oclusão ou estreitamento.

Saiba mais: O que é Angiologia – Dr. Bruno responde 

Esses tipos de alterações são bem comuns e podem ocorrer em qualquer tipo de tecido do corpo, e se não diagnosticadas e tratadas, podem gerar aneurismas, tromboses e varizes.

Mas não se engane, o médico pode solicitar o ultrassom com Doppler apenas como forma de prevenção, para avaliar o funcionamento do fluxo sanguíneo de pessoas que possuem pré-disposição genética a ter qualquer uma das doenças já citadas.

Esse exame também é frequentemente usado durante a gestação, para avaliar o fluxo de sangue da mãe para o feto, através da placenta. 

O método é indolor. As imagens são projetadas em tempo real, podendo, até mesmo, serem acompanhadas pelo paciente. O tipo de preparo varia de acordo com o local a ser examinado.

Não é necessário repouso e nem acompanhamento. No geral, o ultrassom com Doppler é um exame bem tranquilo, rápido e eficiente.

Principais vantagens da ultrassonografia com Doppler

Como já explicado, a aplicação do exame é relativamente simples, o que torna essa a sua principal vantagem. Uma curiosidade bem interessante é que, diferente do que muitos pensam, não é utilizada nenhum tipo de radiação ionizante, como ocorre na tomografia e radiografia, por exemplo.

É o um dos exames mais recomendados para avaliar e evolução do feto durante a gestação, exatamente por isso.

Outra vantagem do ultrassom, é o fato de ser um exame relativamente barato. Obviamente que o preço varia a depender do local que será avaliado e a modalidade que será realizado (preto e branco ou colorido). Mas, no geral, é um dos exames de imagens mais acessíveis atualmente.

Justamente por ser muito acessível, é possível realizar o exame na maioria dos hospitais e clínicas, além do fato de que é executado de forma rápida e, como já citamos, em tempo real.

Por esses motivos, o ultrassom com Doppler, são os exames mais utilizados especialmente como rastreio de doenças, por ser indolor, rápido e acessível. E especificamente na área da angiologia e cirurgia vascular, este exame é utilizado principalmente para: 

  • Pesquisa de refluxo venoso, geralmente associado a varizes;
  • Pesquisa de trombose venosa profunda;
  • Rastreio de estenose de carótidas;
  • Investigação de aterosclerose; 
  • Preparo e seguimento de fístulas arteriovenosas em pacientes renais crônicos. 

 Nessa postagem conhecemos um pouco mais sobre o ultrassom com doppler. Quer saber mais sobre o procedimento? Entre em contato conosco através do WhatsApp disposto no site, será um prazer conversar com você.

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5 passos para construir hábitos saudáveis sem frescuras

Os hábitos saudáveis se tornaram um tema muito discutido atualmente. Nunca se falou tanto sobre alimentação saudável, rotina de sono, cuidados com o corpo e com a mente, como se tem falado agora.

Hoje, já se tem acesso a todo tipo de conteúdo, seja através de livros, artigos na internet, vídeos no YouTube, palestras ou podcasts… Só basta a pessoa escolher o meio que mais gosta para começar a aprender.

Mas, o que se percebe, é que há uma “obesidade de informação”. Se tem visto e aprendido muito, mas as pessoas não conseguem colocar em prática o que querem, e acabam se frustrando.

Pensando nisso, escolhemos 5 passos para te ajudar a construir hábitos saudáveis sem frescuras. Vamos ver?

hábitos saudáveis

 1.Monitore sua rotina 

Um dos principais motivos de se pensar que o dia não rende, ou que é muito difícil manter os hábitos saudáveis, é a falta de monitoramento da rotina.

Se você não sabe quanto tempo gasta para realizar determinadas tarefas, ou quanto tempo demora para conseguir iniciar algo, como vai conseguir administrar o tempo e encaixar tudo que precisa na rotina?

Mas relaxa, monitorar a rotina é muito mais simples do que parece.

Separe uma agenda ou caderno e faça 7 colunas em uma página. Em cada coluna, coloque um dia da semana de segunda à domingo. Todos os dias, antes de dormir, coloque na coluna do dia seguinte tudo que você pretende fazer no decorrer do dia.

Por exemplo, se hoje for segunda, coloque no domingo tudo que você pretende fazer e acha que vai conseguir. Faça uma lista simples e objetiva, por exemplo: caminhar pela manhã, cozinhar marmitas para a semana, acordar mais cedo…

Tudo pronto? Vamos para o próximo passo.

2. Crie um cronograma realista

Ao fazer o monitoramento da rotina, você vai notar que é muito difícil seguir tudo que anotou. Isso acontece porque, na maioria das vezes, nós não temos uma real noção do tempo que gastamos na preparação de cada atividade. Quer um exemplo?

Você decidiu que quer se exercitar, seja de manhã, de tarde ou de noite. Estabelece que vai fazer uma caminhada leve por 30 minutos. Mas esquece que, nessa atividade, deve ser considerado o tempo de preparação. 

Vestir a roupa, calçar o tênis, escolher uma boa playlist… Depois você vai chegar cansada, suada, vai querer tomar um banho, fazer um lanche… E quando se der conta, uma atividade que demoraria apenas 30 minutos, se transformou em quase duas horas.

Ou seja: comece a cronometrar o tempo das suas atividades. Um bom aplicativo para cronometrar tempo e deixar registrado por atividades é o “Aprovado”. Ele foi criado para estudos, mas serve para qualquer contexto.

3. Tenha consistência

Se você quer acordar mais cedo, primeiro pense em começar a dormir mais cedo. Se você quer ter uma alimentação saudável, comece não comprando comida processada e industrializada. Mas mesmo fazendo essas coisas, por vários momentos você vai se sentir sempre desafiada.

Isso ocorre porque você estará, diariamente, saindo da sua zona de conforto. O cérebro humano quer poupar energia a todo momento, e fazer o que não estamos acostumados a fazer, demanda muita energia.

Mas um segredo será compartilhado aqui: “fazer bem feito, é melhor do que perfeito”. Se o seu “bem feito” é simplesmente acordar 10 minutinhos mais cedo, está ótimo, seja consistente que em poucas semanas você conseguirá acordar no horário que deseja.

A consistência separa os iniciantes dos experientes. Não tenha pressa, seja paciente e encare seus “erros” como aprendizados a serem analisados.

4. Não desista na primeira dificuldade

Quantas vezes nessa semana você sentou e se elogiou por algo que fez, com sinceridade? A verdade, é que o ser humano tem uma grande facilidade em se autodepreciar. 

Ao se submeter a uma nova rotina, em rumo a hábitos saudáveis, seja carinhosa consigo mesma e respeite o seu tempo. Demora para se acostumar com as mudanças, então não desista na primeira dificuldade.

Não volte a acordar tarde em um dia que não conseguir acordar super cedo, não caia na gula só porque comeu algo que não estava previsto. Tenha paciência e continue firme.

 

5. Pense no longo prazo

Relaxa, ser imediatista não ocorre só com você. É do ser humano querer prazer momentâneo e esquecer de todo o resto. 

Mas a verdade é que, as melhores coisas, levam tempo para se conquistar. Não aprendemos a andar em um mês, e demoramos anos de prática para dominar a escrita e fala.

Invista no longo prazo que os resultados dos novos hábitos virão.

Gostou das dicas? Compartilhe esse post com as pessoas que você sabe que precisam ler isso!

 

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Aterosclerose: Prevenção, sintomas e tratamento

Quando ocorre a formação excessiva de placas de gordura, cálcio, entre outras substâncias nas artérias, surge a aterosclerose. Esse ateroma é popularmente conhecido como placas de gordura. Embora seja um fenômeno natural que se inicia na infância, com o acúmulo exagerado de gordura, trazem consequências clínicas na vida adulta.

As ateromas, a depender do grau em que se encontram, dificultam a passagem da corrente sanguínea, podendo chegar ao extremo de causar derrame, infarto e necrose de membros.

Causas

Como já mencionado, a aterosclerose se facilita a partir do acúmulo das placas de gordura e outras substâncias presentes nas paredes das artérias. Por conta do acúmulo que só aumenta com o passar dos anos, ocorre o estreitamento involuntário das artérias, o que acaba por prejudicar o fluxo sanguíneo.

A formação dessas placas, além do estreitamento progressivo, podem passar por um fenômeno conhecido como acidente de placa, ocasionado por sua ruptura. Nesse evento, formam-se coágulos que levam a oclusão súbita do vaso sanguíneo, ou se desprendem, causando sintomas em órgãos distantes.

Sintomas

É importante ressaltar que a aterosclerose, de uma forma geral, só apresenta sintomas depois de um importante estreitamento ou do rompimento das placas de gordura. Logo, uma pessoa pode ter a doença e não apresentar nenhum sintoma.

Quando a aterosclerose ocorre nas coronárias, é comum o paciente sentir desconforto e dores no peito. Isso ocorre porque o coração não está recebendo a quantidade suficiente de oxigênio.

É comum a pessoa sentir fadiga e falta de ar quando tenta fazer esforço físico de média à grande intensidade, e o grau de dor varia muito de indivíduo para indivíduo.

Além disso, os sintomas podem variar de acordo com o local onde a doença ataca e ocorre o estreitamento das artérias, então, é extremamente necessário consultas regulares para se prevenir dessa doença.

Dor ao caminhar, palidez nos dedos, pele fria e queda de pelos nas pernas, podem indicar que as artérias desses locais já estão comprometidas, mas só um profissional capacitado pode dar o diagnóstico.

Um sintoma comum de aterosclerose carotídea é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), em casos mais avançados. No início, é comum a constância de sintomas transitórios, como tonturas, fraqueza e desmaios.

Há também o caso das artérias renais, que quando são acometidas por essa doença, podem ocasionar insuficiência renal e pressão alta descontrolada. Também tem as artérias viscerais, que podem sofrer e causar perda de peso, náuseas e diarreias constantes.

Diagnóstico

Embora os sintomas sejam bem visíveis, só um médico poderá diagnosticar a doença. O diagnóstico se inicia com exames físicos e entrevista com o paciente, para que o profissional entenda mais da rotina e dos hábitos da pessoa, além do histórico familiar.

Depois, são solicitados alguns exames para que o médico tenha mais precisão em seu diagnóstico.

Alguns dos testes mais comuns, são:

  • Ecocardiograma;
  • Eletrocardiograma (ECG);
  • Angiotomografia;
  • Angiografia/arteriografia coronária;
  • Angiografia por ressonância magnética;
  • Ultrassonografia com doppler;
  • Teste de esforço nuclear (cintilografia do miocárdio);
  • Teste de esforço físico.

Como se pôde ver, são inúmeros testes, que vão ser solicitados de acordo com a necessidade de cada paciente.

 

Tratamento

Um dos objetivos clínicos do tratamento de pacientes com aterosclerose é estabilizar a progressão das placas e com isso as consequências da doença, para evitar o seu agravamento. É muito importante seguir à risca as recomendações dos medicamentos prescritos pelo médico.

Esta doença possui forte influência por doenças como tabagismo, níveis altos do colesterol, diabetes e hipertensão arterial, portanto grande parte das medicações será para controlar estes problemas. 

Ou seja, cada caso exige um medicamento com sua respectiva posologia, somente um profissional que acompanhe o caso do paciente pode receitar esses remédios de forma adequada.

É importante seguir rígidamente os horários e nunca interromper a medicação sem avisar o médico. Essas ações podem agravar, e muito, os sintomas, podendo causar ataque cardíaco.

Há, também, as opções cirúrgicas para os casos mais graves, sendo elas a angioplastia por balão ou colocação de stent, e as cirurgias de revascularização (pontes de safena).

 

Prevenção

Não há segredos em relação a isso, a melhor prevenção é um estilo de vida saudável: pouca bebida alcoólica, não fumar, realizar atividade física de forma regular, consumir grãos integrais e proteínas de boa qualidade, ter uma boa noite de sono e evitar o estresse são só algumas das prevenções.

Como foi mostrado, é extremamente importante fazer consultas com um bom profissional regularmente. Obviamente que, alimentação saudável, exercícios físicos e o enraizamento de bons hábitos, são um ótimo meio de prevenção, mas só um médico especializado pode lhe dizer o que é mais benéfico para a saúde do seu corpo.

Não deixe para amanhã o que pode ser evitado hoje, certo? Não esqueça de nos seguir em nossas redes sociais.

 

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A Saúde das pernas

 

Inúmeros são os problemas de saúde que podem afetar os membros inferiores. Varizestrombose, má circulação, inchaços, aterosclerose, entre outros. É sempre bom ficar alerta para os sinais e sintomas que indicam a necessidade de procurar um médico vascular. 

Médico vascular? Sim! Ele é o profissional que cuida da saúde das pernas, é o médico com especialização em angiologia ou o cirurgião vascular. É ele quem está habilitado a avaliar, examinar, diagnosticar e cuidar da saúde das pernas.

Agora, quais os cuidados que devemos ter para evitar que doenças tão graves afetem nossas pernas? São elas que nos locomovem, portanto, qualquer dor ou sensação estranha nos deixa preocupados. Neste artigo, vamos falar sobre a importância das pernas, as doenças que mais as afetam e algumas dicas de cuidados para que você possa viver com mais tranquilidade. 

A importância dos membros inferiores

As pernas são, sem sombra de dúvidas, importantes não somente para nossa locomoção como também para o correto funcionamento da nossa circulação sanguínea. Por que? As panturrilhas são consideradas os corações das pernas, já que elas auxiliam o retorno venoso. 

O retorno venoso, nada mais é que o sangue voltando para o coração, afim de ser oxigenado e bombeado novamente para voltar a nutrir nosso corpo. Os músculos da “batata da perna” comprimem as veias e impulsionam o sangue contra a gravidade para que ele possa retornar. 

E não é somente as panturrilhas que exercem essa função, dentro de cada veia há válvulas que se abrem e fecham, impedindo que o sangue volte com a força da gravidade, ou seja, nosso corpo possui todo um mecanismo para a correta circulação do nosso sangue e que ainda luta contra a força da natureza para que nosso corpo continue em pleno funcionamento.

Quanto mais nos movimentarmos, mais estaremos auxiliando nosso corpo já que a fraqueza nas pernas provoca problemas cardiovasculares, varizestromboses e inúmeras outras complicadas e difíceis doenças. 

Saiba o que causa varizes nas pernas 

 

Problemas nas pernas que podem indicar algo mais grave

 

As pernas podem sinalizar que algo não está indo muito bem em nosso corpo. Por isso, vale a pena ficar atento aos sinais e sintomas que vamos citar a seguir. Utilize este conhecimento para monitorar sua saúde e procurar o médico já com informações relevantes que podem auxiliar o diagnóstico. 

Calor e frio nas pernas: o calor nas pernas  é um sinal presente em diversos tipos de alterações como a trombose, infecção, celulite, ainda mais se aliada a dor, endurecimento de alguma parte região e vermelhidão. Já a sensação de frio, principalmente nos pés, apesar de ser um sintoma muito comum na maioria das vezes não estar associado a nenhuma doença, pode indicar problemas hormonais na tireóide. Porém, se a sensação de frio ou calor vier acompanhada com febre, perda de peso e dores musculares e em articulações, pode ser vasculite

O que é vasculite? É um conjunto de sinais e sintomas que se caracterizam pela inflamação das paredes das veias, provocando dificuldade do sangue circular e ir até os órgãos. Pode causar também, fadiga, formigamento, sudorese e perda de apetite. 

Inchaço e sensação de peso nas pernas: o famoso inchaço nos pés ocasionado pela retenção de líquido e a sensação de peso, podem ser sinais de insuficiência cardíaca, insuficiência venosa ou insuficiência renal.

Feridas que não cicatrizam, dormência, dor e sensação de agulhadas: tais sintomas estão relacionados a pés diabéticos. Essa complicação da diabetes pode progredir para perda do membro, por isso, é extremamente importante manter a diabetes controlada e sempre estar em contato com o médico vascular para acompanhar quaisquer alterações semelhantes.

Fraqueza, palidez e dor durante a atividade física: são sinais de aterosclerose, uma doença que é caracteriza pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Seus sintomas também podem surgir no coração, com arritmias, palpitação e dor.

Manchas nas pernas: exposição ao sol exagerada e problemas circulatórios podem ser as causas por trás do surgimento de manchas nas pernas. 

Varizes: uma das reclamações mais comuns e recorrentes são o surgimento de varizes nas pernas. As varizes são, veias com válvulas danificadas que não conseguem devolver o sangue corretamente, daí ele acaba se acumulando e dilatando a veias. 

 

Quem procurar se surgir algum sintoma?

 

Ao ler o texto acima, percebeu que alguns sintomas estão batendo com sua realidade? É importante então ter muita calma e disciplina para não se desesperar. 

O que recomendamos é que palavras escritas online não substituam o diagnóstico profissional.

A internet é uma incrível ferramenta que nas mãos de pessoas sábias servem como orientação para ter dados ao entrar em contato com o médico. 

A saúde vascular é de responsabilidade do médico vascular. Por isso, problemas que envolvam a circulação devem ter a atenção e a visão de um profissional habilitado. Só ele poderá indicar o correto tratamento. 

O que é angiologia? 

Dicas de cuidados com as pernas

Além dos cuidados externos estéticos com cremes e outros hábitos, é importante manter os cuidados com a saúde das pernas através de exercícios e uma boa alimentação. Pois, de nada adianta a beleza exterior, sem os cuidados com o próprio corpo. 

A cada duas horas de trabalho, levantar e mover as pernas, estimula a circulação sanguínea facilitando o trabalho das válvulas e dos músculos da panturrilha. 

Exercícios físicos, ao menos 3 vezes na semana, auxilia não tão somente na boa saúde das pernas, como pode evitar varizes e tromboses, além de proporcionar uma série de outros benefícios para todo o corpo. 

Uma alimentação rica em nutrientes bons, baixo colesterol e menos gordura hidrogenada, auxilia na saúde e evita o acúmulo de gordura na parede das veias. Sem cigarro, sem sedentarismo e consumo moderado de álcool e frituras, a vida possui muito mais qualidade. 

Quanto mais alimentos que você descascar ao invés de desembalar, mais os resultados na sua saúde serão positivos. 

Ingerir bastante água, usar sapatos e roupas confortáveis também são importantíssimos para manter um bom funcionamento dos membros inferiores. 

Mantenha bons hábitos, visite o médico regularmente e viva com saúde!

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Varizes pélvicas: O que são, diagnóstico e tratamento

Você sabia que as varizes não surgem apenas nas pernas? Motivo de preocupação e desconforto para muitas pessoas, as varizes também podem causar problemas nos órgãos genitais internos.

Continue a leitura e descubra o que são as Varizes Pélvicas ou, como também é conhecida, a Síndrome de Congestão Pélvica. 

Vamos falar sobre suas causas, sintomas, tratamentos e muito mais!

O que são as Varizes Pélvicas?

Da mesma forma que o sangue que está nas veias das pernas tem que vencer a gravidade para retornar ao coração, o sangue que circula e nutre a região pélvica, precisa realizar o mesmo processo. 

No entanto, se as veias responsáveis por este fluxo venoso estiverem dilatadas ou com suas válvulas danificadas, uma série de sintomas e consequências dolorosas surgem tanto para as mulheres quanto para os homens pois, sim, este problema também pode afetar o sexo masculino.

Próximo ao útero, ovários, bexiga e trompas existe uma rede de veias que são responsáveis por enviar o sangue dos ovários ao coração, em um processo que vai contra a gravidade e que por diversos fatores, que vamos falar mais tarde, podem acabar ficando incompetentes, defeituosas e tortuosas.

Esta rede intrincada de veias é chamada de veias gonadais, que do interior do útero se comunicam com a veia cava inferior, do lado direito e a veia renal, do lado esquerdo. 

Quais as causas dessa doença?

As principais causas para o surgimento das varizes pélvicas está na produção hormonal do corpo feminino após a gestação e em problemas já existentes de varizes nos membros inferiores. 

Também são fatores de risco a má circulação, fatores genéticos, síndrome “nutcracker” onde há compressão na veia renal esquerda ou a síndrome de “may-thurner”, onde a veia ilíaca esquerda é comprimida pela artéria ilíaca direita. 

Quais os sintomas das Varizes Pélvicas?

Os sintomas da Síndrome de Congestão Pélvica (Varizes Pélvicas) são os seguintes:

Urgência Urinária – Quando há a necessidade urgente e irremediável de urinar.

Dor abdominal que piora ao final do dia ou com a relação sexual – Essa dor só melhora após deitar-se e também pode acontecer durante a relação sexual. Esta dor, que costuma ser indistinta e constante por no mínimo 6 meses, é um dos principais motivos que leva as pacientes ao consultório. Além disso, ela pode se estender a lombar, às pernas e inclusive provocar sangramentos fora do período menstrual.

Inchaço Abdominal – Também acompanhado de fadiga, alterações no humor. Este inchaço também pode surgir na região da vulva, coxas e nádegas. 

Varizes nas pernas – Não obstante, problemas com veias varicosas (principalmente na perna esquerda) podem ser um dos sintomas das varizes pélvicas.

Nos homens, as varizes pélvicas recebem também o nome de varicocele e acontecem da mesma forma que nas mulheres, uma dilatação anormal das veias localizadas no sistema reprodutor.

Eles sentem dor e atrofia testicular. Principalmente no testículo esquerdo, onde ocorre com mais frequência, as veias da bolsa escrotal parecem “regurgitar”, o que se assemelha e recebe o nome de “bolsa de minhocas”. 

Quando as varizes são assintomáticas, nenhum tratamento é indicado mas, em grande porcentagem dos casos, é causa de infertilidade masculina.

Como é realizado o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar essa doença é que na presença dos sintomas ou em um simples exame de rotina com o médico ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), haja o encaminhamento para o médico cirurgião vascular / especialista em angiologia. 

Na clínica, serão realizados os exames de ultra-sonografia transvaginal com Doppler e flebografia pélvica para as mulheres e para os homens, apalpamento da bolsa escrotal e o exame de ultra-som com doppler colorido serão indicados. 

Como tratar a Síndrome de Congestão Pélvica?

Após o diagnóstico, alguns tratamentos ou procedimentos cirúrgicos podem ser indicados pelo seu médico.

Nos casos assintomáticos ou que, dependendo da análise clínica, podem ser solucionados com medicação oral, o paciente será orientado a mudar alguns hábitos alimentares e a praticar exercícios físicos regularmente. 

Tais exercícios são ótimos para facilitar o retorno venoso e melhorar os sintomas dolorosos que podem acompanhar esta doença.

Outra alternativa é a Embolização das Varizes Pélvicas, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que é realizado com uma punção e posicionamento de um cateter na veia comprometida e há aplicação de um material para que haja sua oclusão.

Esta cirurgia é recomendada para casos onde não há resposta positiva a medicação e além de seguro, demora poucas horas com poucas queixas de dor no pós-operatório e onde as pacientes podem retornar às atividades do dia a dia no período de 3 a 4 dias.

Nos homens a embolização segue a mesma estrutura com pequenas variações.

É introduzido um cateter pela virilha ou pelo braço que segue até a veia gonodal. Ao chegar na veia alterada é colocado um agente embólico que é responsável por interromper o refluxo ali.

A escleroterapia também é um tratamento opcional para reestabelecer o bem-estar e a saúde das veias pélvicas. Neste caso, é aplicado uma solução química que bloqueia as veias danificadas. 

Não se preocupe, o organismo humano é repleto de veias que realizam o trabalho de circulação do nosso sangue. Caso o seu médico opte por esta alternativa, o sangue encontrará nas veias periféricas o seu caminho de volta, sem obstruir ou danificar a sua circulação.

Os resultados esperados após estes procedimentos é que a dor diminua e que com uma mudança nos hábitos do paciente, problemas recorrentes ou infertilidade (para os homens) não voltem a ocorrer. 

Hoje aprendemos um pouco sobre as Varizes Pélvicas, seus sintomas, causas e tratamentos.

Caso você esteja sentindo sintomas parecidos, procure agendar uma visita ao seu médico ginecologista para eliminar qualquer outras possibilidades pois, antes de procurar o médico vascular, os exames de rotina com o ginecologista/urologista devem estar em dia. 

Se você gostou do conteúdo, o compartilhe nas suas redes sociais. Comente abaixo caso tenha alguma dúvida e ligue em qualquer um de nossos telefones que nossa equipe está preparada para atender e tirar todas as suas dúvidas antes de marcar a consulta. 

Viva com saúde, procure o médico com regularidade. 

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O que é e como tratar a insuficiência venosa?

A insuficiência venosa surge quando um ou dois dos importantes mecanismos de circulação do sangue se comprometem, seja pela obstrução das paredes das veias ou pela incapacidade das válvulas de controlar o refluxo venoso. 

Mas, antes de começarmos a falar sobre os tratamentos disponíveis para tratar as complicações causadas por esta doença, você precisa conhecer mais sobre os tipos de doenças venosas, suas classificações, sintomas e causas. 

Para isto, preparamos um conteúdo simples e completo para que você possa tirar todas as suas dúvidas antes de procurar o médico.

A classificação clínica do surgimento das doenças venosas, portanto, se baseia em duas teorias. A Teoria Parietal e a Teoria Valvular que, basicamente, explicam os motivos do surgimento dessas complicações.

 

Teoria Parietal vs Teoria Valvular

 

A Teoria Parietal explica que os problemas venosos nos membros inferiores acontecem pela fragilidade da parede venosa. A pobreza na elasticidade, acaba provocando dilatação e um espaçamento das paredes das veias, impedindo que as válvulas se fechem corretamente.

A Teoria Valvular explica que as válvulas responsáveis por controlar o fluxo de retorno do sangue, acabam ficando incompetentes pela hipertensão do sangue. Quando este funcionamento fica inadequado, a passagem se compromete e a sobrecarga em cima das válvulas as torna inoperantes ou defeituosas.

 

CEAP (Classificação Clínica (C), etimológica (E), anatômica (A) e patológica (P)) da insuficiência venosa.

 

Não é só o surgimento de varizes que indicam um problema venoso, por trás deste problema estarão relacionadas questões genéticas, de hábitos de vida e alimentação.

Muitas são as alterações que podem afetar os membros inferiores e todas elas recebem uma classificação específica, dependendo do nível de comprometimento que ela causa e sua respectiva gravidade. 

 

Classificação clínica da doença venosa (CEAP)

 

  • C0 – Sem doença
  • C1 – Teleangiectasias e/ou veias reticulares
  • C2 – Veias varicosas
  • C3 – Edemas
  • C4 – Alterações de pele (pigmentação, eczema, lipodermatofibrose)
  • C5 – Úlcera Curada
  • C6 – Úlcera Ativa

 

Teleangiectasias (C1) são dilatações intradérmicas nos capilares venosos, mais conhecidas como vasinhos ou aranhinhas. Suas causas são relacionadas a idade, exposição ao sol, genética e varizes. As veias reticulares são veias um pouco mais calibrosas que as teleangiectasias, identificadas como trajetos azulados na pele, geralmente participando como veias nutridoras das teleangiectasias.

As veias varicosas (C2), como já explicamos anteriormente em nosso site, são aquelas veias destacadas, dilatadas e tortuosas que aparecem nas pernas, coxas, panturrilhas e pés, geralmente acompanhadas de dor, câimbras e inchaço.

Sempre preocupante, os edemas (C3) são o acúmulo de líquido nos tecidos do corpo, o famoso inchaço. Este inchaço, seja acompanhado por dor ou simples desconforto e sensação de peso, indica problemas na circulação. As doenças relacionadas podem ser no fígado, trombose, insuficiência renal, venosa ou cardíaca. No entanto, elas também podem surgir quando a pessoa passa muito tempo sentada e também, seu aparecimento pode ocorrer na menstruação e gravidez. 

As alterações de pele (C4) como eczema, atrofia branca, pigmentação, lipodermatofibrose e feridas (C5 e C6) são manifestações cutâneas relacionadas a graus avançados de insuficiência venosa, devendo ter cuidado acentuado.

 

Entenda mais sobre as alterações na pele causadas pela insuficiência venosa:

 

Eczema: A tromboflebite está por trás da maioria das manifestações de Eczema. O oxigênio é diminuído nos tecidos e há uma reação inflamatória, provocando coceira, vermelhidão e presença de crostas. 

Atrofia branca: Está relacionada a insuficiência venosa crônica na maioria de seus casos e é caracterizada pelo surgimento de bolhas hemorrágicas, lesões elevadas na pele e quando há a cicatrização, a coloração branca da pele dá sua particularidade. 

Pigmentação ou hiperpigmentação: É observada na maioria dos casos e consiste no surgimento das dermatites, costumam apresentar tons acastanhados nos membros inferiores.

Lipodermatofibrose: É o enrijecimento da pele. 

As úlceras (C5 – C6) são o último estágio desta classificação, pelo seu fator de risco e importância nas complicações mais graves da insuficiência venosa, elas devem ser evitadas ao máximo. As úlceras indicam a destruição da pele e de seus tecidos (até mesmo os mais profundos), sua cicatrização pode durar mais de 6 meses. 

O surgimento de úlcera consiste em um ferimento, quando associada a insuficiência venosa, e é ocasionada pelo mal funcionamento valvular do sistema venoso, afetando a pele e provocando feridas que podem voltar a surgir mesmo depois de cicatrizadas.

 

Tratamentos da Insuficiência Venosa

 

Muitas são as doenças mas, também, muitas são as possibilidades de tratamento. Cada tratamento focado na melhora dos sinais e sintomas relatados e observados no paciente. 

O exame de ultrassonografia com doppler, realizado na clínica é o que vai, muitas vezes, auxiliar o médico na classificação da doença venosa e na aplicação do melhor método de tratamento.

Medicamentos

Os medicamentos, quando necessários, consistem no controle da evolução da doença e na diminuição dos sintomas e surgimento de edemas. Os fármacos utilizados, chamados de flebocinéticos e flebotônicos, são medicamentos que visam melhorar a drenagem linfática e a circulação do retorno do sangue venoso. 

 

Tratamento Clínico

Consiste na aplicação de técnicas de compressão e outras medidas de prevenção e curativos. Nestes casos, o médico vai receitar meias elásticas, exercícios físicos e mudanças na alimentação nos casos onde os sinais e sintomas atribuídos a doenças venosas se apresentam por dor, formigamento, queimação, inchaço, câimbras e cansaço ou seja, sem necessidade de cirurgia.

 

Escleroterapia

A escleroterapia é um procedimento que consiste na aplicação de substância irritante na veia varicosa e é mais indicada nos caos de telangiectasias. Uma substância é aplicada na forma líquida ou em espuma e é considerada um método seguro.

Tratamento Cirúrgico

Consiste na ressecção (extração) total das veias comprometidas, sejam elas tributárias (veias que ligam as veias principais às capilares) ou até mesmo a veia safena (safenectomia). 

Nos casos mais simples, são realizadas microincisões. Nos mais complexos, o médico pode se utilizar de outras técnicas, todas discutidas com o paciente e respeitando as contra-indicações. 

Uma dessas técnicas é a endovascular, que é a cirurgia por dentro da veia, com a utilização de cateteres.

Seja qual for a seu sinal ou sintoma, somente o médico poderá classificar corretamente o seu quadro clínico através da consulta, exames e análise. O autodiagnóstico, assim como a automedicação, é perigosa e impõe riscos para sua saúde. 

Não brinque com coisa séria, agende sua consulta e cuide da sua saúde.

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Quem é a famosa veia safena?

A veia safena é a principal veia do sistema venoso superficial dos membros inferiores e é responsável, junto com outras veias, por levar o sangue dos pés, pernas e coxas ao sistema venoso abdominal e em sequência ao coração.

Nós possuímos em cada perna, duas veias safenas; uma que se inicia na parte interna do pé e vai até a virilha e recebe o nome de veia safena magna ou interna e outra que se inicia também no pé, mas na parte posterior, e vai até a dobra do joelho, chamada de veia safena parva ou externa.

As safenas se ligam ao sistema venoso profundo no fim de seus trajetos e também através das veias perfurantes. Apesar de desempenharem um importante papel na circulação, estas veias podem ser retiradas, bem como algumas de suas colaterais, sem nenhum dano serio ou que cause prejuízos para a saúde.

Por conta da expressão, muito conhecida popularmente, como “ponte de safena”, muitas pessoas acreditam que a safena é a “veia do coração”. O que ocorre, na verdade, é que em algumas cirurgias cardíacas, há a necessidade de “fabricar” tubo pequeno para o transporte de sangue, e a melhor veia para este procedimento é a veia safena. Onde a mesma é retirada da perna e implantada no coração. Não havendo, naturalmente, uma conexão direta desta veia com o coração.

 

Quais os sintomas de problemas na veia safena?

Muito associadas ao surgimento de varizes , as veias safenas quando apresentam problemas causam dilatação da veia safena, dilatação de outras veias ligadas a ela, inchaços e dores nas pernas. 

A principal causa de sua retirada é o refluxo na safena, através do procedimento cirúrgico chamado safenectomia. Este refluxo ocorre quando, ao invés de enviar o sangue para o coração, há o refluxo e o sangue retorna para os pés e pernas. 

O que é safenectomia? Este procedimento cirúrgico é responsável por retirar as safenas de ambas as pernas ou de apenas um dos membros. A safenectomia é exigida quando as veias comprometem a circulação. Após a anestesia, é feita a incisão e com um extrator de veias, a veia safena é retirada.

Este procedimento também pode ser realizado de maneira menos invasiva, através de fibras com laser ou radiofrequência e tbm escleroterapia com espuma.

 

Refluxo na veia safena

O refluxo nas veias nem sempre indicam que há um problema de saúde ali, se curto e isolado. Pode apenas ser a ação da gravidade ou de outras condições. No entanto, quando a veia dilata e a circulação do sangue ficam comprometidas, correndo o risco do surgimento de trombos (coágulos), o refluxo deve ser investigado pois as válvulas responsáveis por conter o retorno do sangue não estão funcionando adequadamente e mais para frente, pode ocorrer o surgimento de doenças venosas graves.

Somente o médico poderá interpretar corretamente o resultado dos exames e indicar o melhor tratamento.

O que significa insuficiência da safena magna esquerda? Motivo de curiosidade nos mecanismos de pesquisa, a também conhecida como refluxo segmentar de veia safena, é uma condição comum e embora cause muita preocupação para o paciente, não é indicativo de algo muito grave e sim que uma pequena parte de sua veia apresenta um certo “defeito” e também não tem diferença particular ser na perna direita ou esquerda. O seu médico com atuação em angiologia ou cirurgião vascular, poderá indicar o melhor tratamento. 

 

Ponte de safena

Há situações onde artérias do coração (artérias coronárias) estão obstruídas por acúmulo de gordura e outros resíduos. Nesses casos pode ser necessária uma revascularização, sendo realizada através de pontes ou angioplastia. 

Menos invasivo, a angioplastia pode desobstruir estes vasos com a aplicação de um “stent”, uma pequena rede metálica que empurra a gordura para fora do vaso e em conjunto com uso de medicamentos e mudança do estilo de vida, é o primeiro passo no tratamento de problemas de isquemia no coração.  No entanto, quando esta solução não é viável ou não surte o efeito desejado, a ponte de safena é uma solução, sendo realizada uma cirurgia aberta.

Como as veias safenas, localizadas na perna, são grossas e “descartáveis” para o completo funcionamento da circulação do sangue nos membros inferiores, elas são as principais escolhas para que o cirurgião cardíaco crie, literalmente, um novo caminho para o sangue e isso evite que que o coração fique sem a oxigenação que precisa.

Você sabia? A Veia safena não é o único vaso sanguíneo que pode ser usado para recuperar a circulação coronária. As artérias torácicas internas, algumas veias dos braços, a artéria gastroepiplóica e a artéria radial também são exemplos de outros substitutos.

 

Retirar as veias safenas pode fazer mal no futuro?

As veias safenas são retiradas apenas se extremamente necessário, de qualquer forma, surge nos pacientes o medo de que elas façam falta para circulação ou de precisarem dela no futuro para tratar alguma doença relacionada ao coração por isso, pode haver relutância quando o médico indica sua retirada. 

O conjunto circulatório venoso dos membros inferiores é extenso, sendo o sistema profundo o mais importante, nele passam as veias mais calibrosas. Portanto, quando há a retirada das veias superficiais, o organismo direciona o sangue que passava nessas veias para o sistema profundo e por isso a retirada de veias superficiais não trazem grandes alterações.

Quando estas se encontram demasiadamente dilatas e/ou obstruídas, ou seja, já não conseguem se comunicar com as veias profundas, se faz necessário a sua retirada. Os cuidados pós-operatórios são essenciais para diminuir o medo de futuras complicações nos membros inferiores. 

As complicações das retiradas das veias ficam então mais relacionadas ao próprio procedimento cirúrgico, como lesão de nervos, vasos linfaticos, pequenas manchas e inflamações. 

No entanto, estes sintomas possuem tratamento. O seu médico com especialização em angiologia   cirurgia vascular vai poder explicar e tirar todas as suas dúvidas no momento da consulta. 

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O que é flebite e como tratar?

Flebite é a inflamação aguda que acontece nas paredes das veias, na ausência de trombo (coágulo). Várias causas estão associadas ao aparecimento deste problema que leva ao endurecimento das veias, facilitando o acúmulo de plaquetas, provocando assim a Tromboflebite. 

A Tromboflebite é uma flebite com presença de coágulo no interior da veia que apresenta inflamação devido a liberação de substâncias pelo coágulo. 

As flebites e tromboflebites podem ocorrer nas veias do sistema venoso superficial (localizadas logo abaixo da pele) tanto quanto no sistema venoso profundo (localizada nos músculos e próximas aos ossos).

É caracterizada por provocar dor, inchaço, dificuldade de caminhar e febre. 

Quando acomete uma veia superficial, ela fica sobressaltada e apresenta vermelhidão no trajeto. Neste caso, é preciso procurar um médico com urgência, pois o coágulo da tromboflebite pode progredir com trombose venosa profunda ou evoluir para embolia pulmonar. 

Quais as causas dessa doença?

A flebite e tromboflebite podem ser desencadeadas por várias causas como; a diminuição do fluxo sanguíneo, danos locais, mudanças na composição do sangue e substâncias químicas. Além disso, varizes e infecções bacterianas causadas por injeções intravenosas (aplicação de soros, vacinas, etc) estão por trás do surgimento dessa inflamação. 

Pessoas com varizes, acima do peso, que passam por internações hospitalares, portadoras de trombofilias, sedentárias ou que ficam muito tempo em apenas uma posição (acamadas, trabalhando ou viajando longos períodos sentadas) estão mais predispostas.

flebite - Dr. Bruno Carvalho Angilogia e Cirurgião Vascular

Quais são os sintomas?

 

Membro inchado, vermelhidão, dor, calor local e por vezes febre, são os sinais e sintomas mais comuns. Esta inflamação, quando superficial, pode causar a sensação de “cordão” endurecido abaixo da pele com dor e ardor.

Em alguns casos, o trombo (coágulo de sangue), pode migrar para uma veia mais profunda ou para o pulmão, causando uma patológica conhecida como embolia.

O que é embolia? É o bloqueio de um vaso sanguíneo. As embolias possuem vários tipos, são eles: Pulmonar, cerebral, gordurosa, gasosa, amniótica, séptica e retiniana. 

Você também pode se interessar: Saiba o que causa varizes nas pernas 

  

 

Quais são os tipos de flebite?

 

As flebites podem se distribuir basicamente em dois grupos, as provocadas por causas químicas ou físicas.

Na flebite química, ocorre inflamação da parede da veia por alguma substância. O coágulo ali dentro pode liberar essa substância, porém a maioria dos casos ocorrem devido a injeções intravenosas, relacionadas às características do remédio.

Na flebite física, ocorre alteração da parede por um trauma externo ou interno causado pelos cateteres ou agulhas introduzidas dentro da veia.

Como é feito o diagnóstico?

 

O diagnóstico é realizado através de exame da região acometida e sinais e sintomas relatados, assim podendo-se definir o tipo de flebite ou tromboflebite. Em alguns casos há a necessidade de realizar um doppler venoso como exame complementar.

 

Como é realizado o tratamento?

 

A inflamação costuma passar naturalmente após alguns dias de tratamento com antiinflamatórios, medicamento a base de heparina, repouso com braços ou pernas acima do nível do coração e compressas com panos úmidos e quentes nas regiões afetadas. 

Meias elásticas, caminhadas regulares e em alguns casos anticoagulantes podem ser receitados pelo seu médico. 

Nos casos de Tromboflebite profunda ou Trombose venosa profunda, o médico poderá receitar anticoagulantes para que o trombo se dissolva e não provoque embolias. Em raros casos, será necessário a realização de procedimento cirúrgico. 

Em casos muito graves de trombose venosa, pode ser necessária a aplicação de dois métodos: uso dos trombolíticos, que são medicamentos injetados diretamente na veia com coágulo, para que o mesmo seja desfeito e filtros de veia cava, que são utilizados para evitar que o trombo se movimente e provoque a embolia pulmonar.

 

Como prevenir essa doença?

 

Cuidados com a alimentação podem ajudar a diminuir a pressão nos vasos sanguíneos, no coração, rins e fígado. Menos ingestão de sódio, cafeína e bebidas alcoólicas controlam a pressão arterial e evita que estes órgãos se sobrecarreguem. 

Exercícios físicos regulares são importantes, assim como mover-se sempre que possível em viagens longas ou rotinas de trabalho onde se fica muito tempo em uma mesma posição. 

É recomendável também que a hidratação esteja em dia, afinal, a água  facilita a desagregação plaquetária e diminui as chances da formação de trombos nas paredes das veias. 

Ao tomar injeções, medicações na veia, todas as recomendações devem ser seguidas para que se evite a inflamação.

É importante ressaltar também que caso você possua histórico de pessoas com trombose na família, a ida ao médico especializado deve estar inclusa na agenda de consultas de rotina. 

Esta inflamação na parede dos vasos sanguíneos pode evoluir para uma doença mais grave e complicada que se não tratada com antecedência pode causar a morte. Portanto, todo cuidado é pouco. Caso apareçam os sinais e sintomas nos seus membros inferiores, superiores ou até mesmo o  pescoço, procure o médico especializado. 

A sua saúde agradece. 

Descubra mais sobre esta especialidade: O que é Angiologia – Dr Bruno responde 

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O que é Angiologia – Dr. Bruno responde

Muitos pacientes e curiosos na internet perguntam sobre o que é angiologia. A angiologia, nada mais é que, a área da medicina que estuda e trata o sistema circulatório e sistema linfático do ser humano.

É de responsabilidade do médico especializado em angiologia, tratar e cuidar clinicamente dos pacientes com orientações sobre hábitos de vida mais saudáveis, tratamentos e medicamentos que previnam e tratem das doenças ainda em seus estágios iniciais.

Já o cirurgião vascular está intimamente ligado aos tratamentos mais “agressivos”, ou seja, é ele quem vai realizar os procedimentos cirúrgicos nas veias, artérias e sistema linfático. 

O que é Angiologia? Dr. Bruno Carvalho Vascular responde

O que é Angiologia

No Brasil, a angiologia anda de mãos dadas com a cirurgia vascular, recebendo assim o nome de “Angiologia e Cirurgia Vascular”. Já em alguns outros países, a angiologia ainda está atrelada à cardiologia como parte de sua especialidade (na França, por exemplo). 

No entanto, desde o início dos estudos da circulação e sistema cardíaco, percebeu-se a necessidade de concentrar os estudos dos vasos sanguíneos e linfáticos em uma área específica, a angiologia e cirurgia vascular.

Sistema Venoso e Arterial

Para saber o que é angiologia é preciso também entender o que é circulação arterial e venosa. 

A circulação do nosso sangue, ou sistema circulatório, é um conjunto de tubos que estão localizadas em todo o nosso corpo, e são responsáveis por manter o sangue em constante movimento para suprir as necessidades das células.

No sistema arterial o sangue é bombeado pelo coração e percorre o corpo, levando sangue rico em oxigênio e nutriente. No processo do metabolismo celular, é produzido substâncias tóxicas, que são depositadas no sangue venoso.

Este sangue com impurezas é então transportado pelas veias e retorna ao coração auxiliado pelas bombas musculares (os músculos das pernas) e as válvulas venosas, que trabalham impedindo que o sangue retorne devido a ação da gravidade.

Este sangue é então renovado pelos órgãos e novamente direcionado ao sistema arterial.

O médico especialista em angiologia, vai trabalhar na prevenção, diagnóstico e tratamento de todas as doenças que comprometem o sistema venoso, são elas:

  • Varizes
  • Úlcera venosa / Úlcera varicosa
  • Flebite / Tromboflebite
  • Trombose Venosa
  • Insuficiência venosa
  • Má formação venosas
  • Varizes pélvicas
  • Síndrome pós trombótica ou pós flebitica
  • Tromboembolismo venoso

Sistema Linfático

Semelhantes às veias, o sistema linfático é composto por uma complexa rede dutos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos, órgãos e linfonodos que conduzem a linfa, o fluído linfático para o sistema circulatório. 

Este sistema também faz parte do sistema imunológico pois produz células imunes (células que produzem anticorpos, monócitos e linfócitos). Os vasos linfáticos também são responsáveis por drenar o excesso de líquido que sai do sangue e devolvê-lo, purificado, para a corrente sanguínea. 

Cirurgia Vascular

Já vimos o que é angiologia e o que faz o médico angiologista ou especialista em angiologia. Agora vamos entender o que é cirurgia vascular e o que faz o cirurgião vascular, observando principais doenças que ele trata.

A Cirurgia Vascular é todo e qualquer procedimento cirúrgico que objetiva trazer o funcionamento normal ou o mais próximo do normal dos vasos sanguíneos. Algumas doenças alteram os vasos sanguíneos, causando problemas na circulação e para que se consiga restabelecer a normalidade do funcionamento da circulação, é preciso que se faça a cirurgia. 

A cirurgia pode ser aberta, ou seja, com cortes que permitam o acesso à circulação profunda para que consiga realizar os reparos ou pode ser endovascular, com cortes minúsculos ou simplesmente sem nenhum tipo de corte, tratando os problemas por dentro do vaso sanguíneo.

O cirurgião vascular está habilitado a realizar procedimentos não invasivos, invasivos e de alta complexidade. Veja algumas das principais doenças que são tratadas pelo médico cirurgião vascular:

Aterosclerose

A aterosclerose, resumidamente, é o depósito de gordura nas paredes das artérias. Este acúmulo acontece paralelamente ao consumo excessivo de comidas gordurosas e alimentos Industrializados. Obesidade, tabagismo, hipertensão, diabetes e sedentarismo também são fortes aliados para obstruir as artérias.

O não tratamento dessa doença pode provocar até mesmo morte por infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). 

Curiosidade: O nome artéria vem da palavra ‘ar’ pois, quando morremos, o sangue das artérias é esvaziado e antigamente, quando eram feitas as dissecações dos cadáveres, encontravam-se um cano vazio e criou-se a crença de que por dentro desses canos, percorria o ar e não sangue. 

Varizes

As varizes, também conhecidas como veias varicosas, são aquelas veias destacadas e dilatadas que aparecem nas pernas e pés, geralmente acompanhadas de dor, câimbras e inchaço, entre outros sintomas.

Leia também: Saiba o que causa as varizes nas pernas 

Elas se diferem dos vasinhos pois, geralmente não ultrapassam o tamanho e espessura de um simples fio de cabelo, as varizes apresentam cor azulada ou esverdeada e são, em sua maioria, protuberantes na pele sendo mais frágeis a machucados e facilmente perceptíveis ao toque. 

Os tratamentos que existem são focados na retirada das veias que foram danificadas ou, impedindo que por elas circulam sangue novamente. 

Trombose

A trombose é, essencialmente, a coagulação do sangue em uma ou mais veias do corpo. Elas se classificam em: Trombose arterial e Trombose venosa.

Trombose arterial: Quando o coágulo bloqueia o fluxo de sangue na artéria. As consequências mais graves desse tipo de trombose podem ser os acidentes vasculares cerebrais, os infartos e amputações de membros.

Trombose venosa: Existe a trombose venosa profunda que surge quando o sangue que era para ser drenado, represa na perna e geralmente está associado a dor e inchaço naquele local.

Espero que tenha esclarecido suas dúvidas e até nosso próximo artigo!

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Quais são os tipos de tratamentos para varizes?

Já falamos anteriormente sobre o que causa as varizes nas pernas. Hoje, vamos explicar sobre os tipos de tratamentos para varizes, como funcionam e quais os tipos de medicamentos e técnicas mais frequentes. 

Varizes são o resultado de uma má circulação, e possuem a capacidade de sempre surgir novos vasos. O tratamento visa prevenir as complicações e em alguns casos evitar que o tratamento seja cirúrgico, permitindo que seja feita de forma mais prática, no consultório.

Tratamento clínico para varizes

Varizes e vasinhos podem ser ser tratados com medicamentos, meias elásticas e uma série de procedimentos clínicos, sem a necessidade de intervenção cirúrgica, dependendo do quadro que se encontram e da análise do seu médico vascular. 

Porem apesar de trazer alívio para a maioria dos sintomas, esse tratamento não faz desaparecer os vasos. Nenhuma medicação, pomada ou loção tem o poder de desaparecer com as varizes ou vasinhos.

Medicamentos: Os medicamentos são aliados no alívio dos sintomas e do tratamento dos hematomas provocadas pelas varizes. As medicações orais vêm para aliviar o cansaço, dor e inchaço; já os cremes tópicos ajudam na eliminação das manchas, causadas pelo vazamento do sangue quando há rupturas dessas vasos devido a alta pressão dentro deles.

Um detalhe muito importante é que os medicamentos devem ser indicados e acompanhados pelo médico especialista em angiologia ou cirurgia vascular, já que eles podem interferir no organismo do paciente, interagir com outros medicamentos ou influenciar no retorno venoso do sangue. 

Importante: O uso de medicamentos sem prescrição médica é perigoso para a saúde! Evite maiores transtornos e diga não à automedicação. 

Meias de compressão: Um importante tipo de tratamento para as varizes é a utilização de meias elásticas de compressão graduadas. Essas meias, prescritas pelo médico, auxiliam no alívio da pressão das pernas, proporcionando melhor fluxo sanguíneo e diminuindo os edemas (inchaço). Elas podem ser indicadas para tratamento de vasinhos ou veias varicosas mais graves, seu nível de compressão sendo definido pelo médico vascular.

Tratamento cirúrgico para varizes

A cirurgia é um dos tipos de tratamentos para varizes mais frequentes e com mais resultados positivos. Embora nenhum seja definitivo, elas melhoram a circulação sanguínea e conseguem controlar o aumento das veias varicosas existentes ou o surgimento de outras.

A cirurgia é indicada nos casos de:

  • Se há sangramento na pele em decorrência do vazamento de sangue nas veias; 
  • Se há presença de úlceras cicatrizadas ou ameaça de úlceras.

Microcirurgia: Um dos procedimentos cirúrgicos mais conhecidos é a remoção da veia danificada. O que é possível através de micro incisões, onde se introduz um dispositivo de dissecção venosa, e é feita a retirada da veia.

Extração da veia safena: Quando há o caso de varizes mais profundas e perigosas, é realizada a extração da veia safena. 

Saiba também: Saúde das pernas

A veia safena é a principal veia do sistema venoso superficial e sua retirada diminui a pressão das pernas, ficando a circulação do sangue a cargo de outras veias e vasinhos que, conseguem fazer o trabalho sem maiores transtornos.

Outra dúvida frequente é se a retirada da veia safena ou das veias doentes, vão fazer falta na circulação. A resposta é não. Existem outras veias que ficam responsáveis por levar o sangue ate o coração.

Curiosidade: A veia safena também pode ser retirada, quando saudável, em casos onde há a necessidade de implantá-la no coração. A famosa ponte de safena que desvia o sangue da aorta para as artérias coronárias.

Cirurgia a laser: A cirurgia a laser faz o tratamento da veia afetada sem a necessidade de retira-la por completo. É introduzido, por dentro da veia (técnica endovenosa), uma fibra que carrega o laser. Uma vez ali, são liberados os impulsos do laser para a cauterizar, impedindo que o sangue flua por ela novamente. Dessa mesma maneira funciona o tratamento por radiofrequência.

Outra forma de utilização do laser é através da técnica transdérmica, que por fora envia impulsos para tratar as veias mais superficiais. 

Escleroterapia

Um dos mais famosos tipos de tratamentos para varizes são as esclerotepias que, nada mais são que os procedimentos não cirúrgicos que aplicam algum tipo de substância esclerosante (obstruinte) na veia, a inutilizando. 

Quando isso acontece, o sangue acaba tendo que procurar outro caminho para seguir. 

Escleroterapia líquida: O medicamento em forma líquida é injetado na veia, geralmente em veias mais superficiais e delicadas, sua ação é imediata e o resultado final ocorre em ate 7 dias.

Escleroterapia com espuma: É injetado uma espécie de espuma que provoca um processo inflamatório nas paredes da veia varicosa, promovendo uma diminuição progressiva do calibre da veia ate sua obstrução total. obstruindo a passagem do sangue ali e é indicado para varizes maiores, até mesmo para a veia safena. 

Pós-operatório

Para cada caso há recomendações específicas, que somente em conversa com o seu médico, poderão ser descobertas. No entanto, para todos os tipos de tratamentos para varizes, é válido lembrar que:

  • Nada de esforços físicos nos membros inferiores;
  • Medicamentos: Somente os recomendados pelo seu médico cirurgião vascular;
  • O banho deve ser tomado de preferência após 48h (em caso de cirurgia) para que não haja sangramentos involuntários;
  • Caminhadas leves são recomendadas para estimular a circulação;
  • Há um prazo adequado para o retorno ao trabalho;
  • Cuidados com a exposição solar.

Complicações

Todo e qualquer procedimento cirúrgico está passível de surgir complicações, no entanto, elas jamais devem ser empecilhos para a busca do tratamento. 

Algumas das complicações que podem surgir nos procedimentos para tratamentos de varizes, são:

  • Infecção;
  • Hemorragia
  • Trombose;
  • Varizes recorrentes;
  • Dores;
  • Lesões nos nervos.

As complicações que podem vir a surgir no pós-operatório devem ser acompanhadas e investigadas pelo médico cirurgião vascular para que possam ser tratadas e que não interrompam os resultados do tratamento.

O uso de meias específicas, remédios orais e tópicos também são de recomendação e responsabilidade do médico vascular. Antes de qualquer procedimento, procure levar todas as suas dúvidas ao consultório. Uma conversa sincera com o seu médico com certeza aliviará quaisquer medos, e poderá trazer ainda mais benefícios e resultados ao seu tratamento. 

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